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O Livro de Imagem
Título Original
Le livre d' Image
Realizado por
Elenco
Sinopse
A voz do narrador é a de Jean-Luc Godard, que compôs o seu filme em cinco capítulos, como os cinco dedos de uma mão, e afirma – “a verdadeira condição do homem: pensar com as suas mãos”. “Remakes” (uma história de guerras e catástrofes que se repetem); “As Noites de São Petersburgo”; “Estas flores entre os trilhos, no vento confuso das viagens” (a partir de Rilke); “O espírito das leis” (evocando Montesquieu); “A Região Central” (como o título do filme de 1971 de Michael Snow). “Dizer que o "O Livro de Imagem" é de uma grande coragem e sem precedentes é uma platitude. Mas é o meu sentimento” (Bernard Eisenschitz, numa carta a Jean-Luc Godard publicada no material de imprensa). Palma de Ouro especial em Cannes 2018. Texto: Cinemateca portuguesa
Críticas dos leitores
INCLASSIFICÁVEL
José Miguel Costa
Com "O Livro de Imagem" Jean-Luc Godard tenta mostrar que aos 88 anos ainda consegue "filosofar cinema". Todavia, limitou-se a parir algo que, honestamente, mais não é que "anti-cinema" sem qualquer nexo (pura demência!). <br /> <br />Para dar corpo à sua premissa de que "o Homem pensa com as mãos", recorre exclusivamente à manipulação estética de dezenas de imagens do YouTube e pequenos fragmentos de filmes (saturados de cor, descolorados, deformados ou bruscamente interrompidos - "colados", sem qualquer lógica perceptível, numa amálgama visual grotesta) "comentados", em voz-off, com frases soltas (tanto básicas/ridículas como, alternadamente, intelectualmente pretensiosas) aparentemente sem sentido e interligação. <br /> E no meio de tudo isto lá vai dissertando, igualmente, sobre os fundamentalismos e as guerras dos tempos modernos. "Dizem", que eu cá não "atingi tal não linguagem"... Até porque abandonei a sala ao fim de 40 minutos de projecção.
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