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O Grande Peixe

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Drama 110 min 2003 M/12 05/02/2004 EUA

Título Original

Sinopse

Adaptado do romance de Daniel Wallace, é a história de Edward Bloom, um homem que passou a vida a contar as viagens que fez à volta do mundo enquanto jovem (Ewan McGregor). Viagens que de tão extraordinárias se tornavam quase fantásticas. Eram aventuras em que nunca se conseguia distinguir o que acontecera do que pertencia ao território da imaginação, mas que apaixonavam todos os ouvintes. Apenas uma pessoa nunca se deixou seduzir por essas histórias: o seu filho. Mas quando Edward adoece, o filho inicia uma compilação das histórias do pai. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Conta-me histórias!

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Fora de água

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Críticas dos leitores

Migrações

Luís Palma Gomes

Azar, o do poeta, que migra com as palavras. Deixa-se levar pelo conceito abstracto da migração das aves, essa anual viagem que nunca viu. Vive sobre o conceito, a ilusão que cultiva e cresce como uma erva trepadeira que se enreda aos seus pés impedindo-o de se mover. Quem vive dentro de si, vive? A questão demora uma vida a responder, uma geração, ou ficará mesmo nos anais da História da espécie como um dos seus hábitos antropológicos. No momento concreto do apuramento do saldo, quando a matéria, o corpo ou a vida conta, quem acreditará no poeta, quem lhe seguirá os passos, os pensamentos?<BR/>A importância do poeta ganha acuidade depois de ver o filme "Big Fish" de Tim Burton. Remonta à época clássica, a profissão de poeta como contador de histórias. Como por ironia, a civilização grega, a quem se atribui as primeiras tentativas sérias de desmascarar o mito, é também aquela que tece e promove, com forte motivação e apoio do Estado, a sua emancipação. Será o mito, essa mais ou menos elaborada mentira uma tentativa de conceptualização da realidade? Pode a realidade expressar-se apenas em números como alegariam os Pitagóricos ou necessita a raça humana de uma abordagem poética válida e humana dessa realidade que nos envolve?<BR/>"Big fish" parece um filme simples, mas nem sempre simplicidade é sinónimo de banalidade. Talvez a imaginação seja a mais pungente marca da Humanidade. Não a deixemos castrar com pensamentos únicos ou pragmatismos precipitados.
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Uma fábula moderna

J. P.

O conteúdo da crítica do crítico do PÚBLICO Luis Miguel Oliveira a este filme revela o que de pior se pode esperar de um crítico de cinema: a completa ausência de paixão pelo mesmo. Mais do que entrar em profundas reflexões sobre o teor do filme, a qualidade do argumento ou as dispensáveis comparações com obras anteriores do autor, importa sim, analisar a sensação que o filme nos transmite. Neste caso, estamos perante uma fábula moderna, um filme que devolve ao cinema a sua função de transposição para um mundo imaginário, só que feito de uma maneira extremamente bem conseguida. Quando uma escala de avaliação compreende cinco diferentes patamares, parece-me extremamente abusivo equiparar este filme a outros de qualidade bastante duvidosa. Recado: os filmes são para serem apreciados e não para serem dissecados até ao mais infímo pormenor. Experimente, vai ver que vale a pena.
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Uma fábula moderna

J. P.

O conteúdo da crítica do crítico do PÚBLICO Luis Miguel Oliveira a este filme revela o que de pior se pode esperar de um crítico de cinema: a completa ausência de paixão pelo mesmo. Mais do que entrar em profundas reflexões sobre o teor do filme, a qualidade do argumento ou as dispensáveis comparações com obras anteriores do autor, importa sim, analisar a sensação que o filme nos transmite. Neste caso, estamos perante uma fábula moderna, um filme que devolve ao cinema a sua função de transposição para um mundo imaginário, só que feito de uma maneira extremamente bem conseguida. Quando uma escala de avaliação compreende cinco diferentes patamares, parece-me extremamente abusivo equiparar este filme a outros de qualidade bastante duvidosa. Recado: os filmes são para serem apreciados e não para serem dissecados até ao mais infímo pormenor. Experimente, vai ver que vale a pena.
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Mais um sonho de Tim Burton

J.P. Tomás

Clássico contador de fábulas, Burton apaixona-se por aqueles que, como ele, vivem para lá da normal e monótona realidade. Washington Irving, Ed Wood, Ed Bloom, são como almas gémeas de mundos diferentes, permanentes sonhadores de olhos abertos. Burton domina na perfeição a transposição destes bizarros e maravilhosos universos individuais para filmes poéticos e encantadores. Este é mais um; mais uma cantiga de embalar de Tim Burton (e, está claro, do genial Danny Elfman), mais uma ode ao sonho. É um regresso desejado, depois de uma triste visita ao Planeta dos Macacos, mas deixa o desejo de ver Burton retomar a fanática sinceridade (bem menos plástica e optimista) das suas próprias histórias. Deixa saudades dos seus "alter-egos" Beetlejuice, Edward (Scissorhands) e Jack ("The Nightmare Before Christmas"). Com estes, não era só a beleza e o espanto de imagens nunca vistas que nos cativavam durante um par de horas (o que já não está nada mal), mas também o contacto com o fogo que arde (ardia?) dentro do maior cineasta americano da actualidade.
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O grande Burton

Silvia

Tim Burton ao seu melhor nível. Simplesmente delicioso. Absolutamente deplorável a votação dada ao filme pelos críticos do PÚBLICO.
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Tim Burton no seu melhor

Carla Oliveira

Acompanhar um filme de Tim Burton é como entrar num mundo paralelo, por vezes surreal, mas belo e humano. Dotado de um belíssimo elenco, "Big Fish" é mais um "delírio" de Burton ao seu melhor nível. Mais do que falar do filme, vale a pena vê-lo e sonhar com ele :), como outra geração já sonhou com "Eduardo Mãos de Tesoura". Um cinco estrelas, belíssimo! Quando vejo a classificação de uma estrela a este filme apetece-me perguntar: será que os senhores críticos viram o mesmo filme que eu?
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Magnífico

Carlos Silva

Quando li a crítica feita pelos críticos deste jornal a este filme de Tim Burton, admito que fiquei com algumas dúvidas se devia gastar o meu tempo/dinheiro num filme com uma crítica tão negativa.... A única coisa que posso dizer em relação a este filme é que é simplesmente maravilhoso, e para as pessoas que estão na dúvida (como eu estava) se devem ir ou nao ver o filme, vão de certeza e o mais rápido possível porque o filme é magnífico!
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Começar o ano com um grande filme

brunocorreia@yahoo.com

Fiquei sinceramente surpreendido com a crítica negativa que Luís Miguel Oliveira fez ao filme "O Grande Peixe". Ela só se explica com o facto de o cinema não ser, felizmente, uma ciência e desse modo dar ampla liberdade de interpretação a quem opina. Eu nem sou adepto do cinema fantástico, nem nutro qualquer sentimento de idolatração pelo Tim Burton. Só sei que este filme me tocou de um modo que não acontecia há algum tempo. É um filme que nos transporta para um mundo imaginário, mas sempre ligado a uma realidade até um pouco cruel por vezes. É a ficção como fuga à realidade, um tema antigo que este filme aborda sublimemente, num desenrolar de acontecimentos que terminam de um modo absolutamente genial.
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Magia

Ricardo De Sousa Peixoto

"Big Fish" e daqueles filmes com magia. Nada aqui é totalmente novo. O filho que se zanga com o pai e regressa para o encontrar quando este morre, o filho que nunca conheceu verdadeiramente a historia do pai e até um jovem (o pai quando novo) que passou pelas mais fabulásticas aventuras enquanto jovem. Nada disto é extraordinariamente novo. Mas o modo como o filme é contado, o modo como tudo está imaginado até ao mais ínfimo detalhe faz desta película uma história mágica. Em certos momentos fez-me lembrar as aventuras de Gulliver. Não concordo com as notas dadas pelos "críticos" residentes do jornal (nem tão pouco com as explicações que dão dessas notas), mas compreendo que não tenham gostado. Como tudo o que Tim Burton faz, ou se adora ou se detesta.
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Big Filme

Carla Ferreira de Castro

O universo é o de Burton, etéreo e estranho, com as suas personagens clownescas retiradas de sonhos ou pesadelos improváveis. O que falta dizer é que este é um épico de Burton: a partir de uma história simples e até batida - um filho que tenta conhecer o pai quando se apercebe que ele está prestes a morrer - descobrimos as estórias deste "Ulisses" contemporâneo, recheada de peripécias e aventuras, numa demanda de um homem pela felicidade. Ewan Mcgregor mostra, para além dos papéis diferentes que já desempenhou - de drogado a cantor - que também é capaz de fazer o papel do herói enquanto jovem, e Jessica Lange é maravilhosa no papel da mulher "Penélope" que espera e aproveita a vida do marido enquanto existe, sem dramatismos excessivos. Tal como um quadro em que se reconhece a pincelada do pintor, este é indubitavelmente um Burton e, apesar de só a excelente banda sonora ter sido nomeada, o que apenas revela o desconforto que a academia tem em lidar com o género fantástico, este é um big filme, um verdadeiro elogio à vontade de viver e à busca da felicidade.
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