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Alice no País das Maravilhas

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Aventura 108 min 2010 M/12 04/03/2010 EUA

Título Original

Alice in Wonderland

Sinopse

Alice (Mia Wasikowska), agora uma rapariga de 19 anos, persegue um pequeno coelho e, tal como dez anos antes, entra na magia do País das Maravilhas. Aí, ela vai reencontrar os seus velhos amigos: o Coelho Branco (Michael Sheen), Tweedledee e Tweedledum (Matt Lucas), a Lagarta Absolem (Alan Rickman), o Gato Cheshire (Stephen Fry) e o extravagante e dedicado Chapeleiro Louco (Johnny Depp).<br/> Mas o reencontro não é totalmente feliz: desde a sua partida, o pequeno lugar tem vivido dias sombrios sob o jugo da Rainha Vermelha (Helena Bonham-Carter) que, contra a vontade de todos, se apoderou do trono. O regresso de Alice parece um último reduto de esperança para todos. E, agora, ela e os seus companheiros terão de seguir o seu destino e travar uma guerra jamais imaginada. Será Alice capaz de devolver a alegria à terra de todas as maravilhas?<br/> Inspirado pelos clássicos infantis "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas" e "Alice do Outro Lado do Espelho", Tim Burton realiza uma espécie de sequela das histórias de Lewis Carroll. A banda sonora, muito aguardada pelos fãs, terá dois álbuns: um composto por Danny Elfman e outro - "Almost Alice" - constituído por 16 faixas que junta a música final do filme "Alice", escrita e composta por Avril Lavigne, com outras de vários artistas inspirados pelo filme, incluindo All American Rejects, 3OH!3, Robert Smith dos The Cure, Franz Ferdinand e Shinedown.<p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Mário Jorge Torres

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Jorge Mourinha

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Vasco Câmara

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Manicómio

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Quase quase

Rita C.

É impossível ver os primeiros cinco minutos deste filme e não nos apercebermos de quem é responsável pela realização da película, todo ele emana Tim Burton. Desde os gráficos, ao enredo, às personagens e actores (não fosse Jonny Depp o chapeleiro louco) tudo é uma das clássicas visões deste realizador. É muito interessante e peculiar a maneira como um típico conto para menores passa a um filme para maiores de doze anos. O que não é de estranhar se voltarem novamente a Tim Burton, que consegue sempre transformar uma história feliz e agradável num cenário perturbante e assustador, não deixando, porém, de ser tocante e profundamente doce. “Alice no País das Maravilhas” é exactamente isso, o que me parece uma óptima aposta. Afinal de contas, tornar mais adulto um conto de crianças traz memórias àqueles que são do tempo da velha Alice da Disney e agora a podem recordar de uma maneira menos infantil. Sim, uma óptima aposta, mas que, quase, não passava disso. A visão perturbante torna-se em partes demasiado exagerada e o final deixa muito a desejar. Esta nova Alice deixou de ser doce e ingénua, passa a ser respondona e rude, o que é normal para uma adolescente, mas no filme é levado a um nível mais alto, o que o torna extremamente irritante. Além da personagem principal, os cenários são demasiado deprimentes bem como as restantes personagens. O clima londrino deste maravilhoso submundo é aborrecido e as personagens deixam de ser os típicos malucos alegres e engraçados para passarem a ser os malucos dos manicómios em ruínas que estão prestes a morrer de tristeza. Claro que tudo se relaciona com o enredo, mas com certeza que Tim Burton, sempre genial nas suas criações podia tornar o deprimente mágico num estalar de dedos. Assim foi em “Eduardo Mãos de Tesoura”, assim poderia ter sido em “Alice no País das Maravilhas”. Compreenda-se que era inevitável a infelicidade nesta história, mas a parte feliz poderia ter sido maximizada, não enfadado o espectador. Apesar de tudo isto, Alice não é um mau filme, permanece a magia e a beleza do invulgar conto de Lewis Carroll. Para tal, em muito, contribui Jonny Depp (Chapeleiro Louco), que mesmo não sendo a personagem principal foi aquele que se destacou mais, sem a menor das dúvidas, e que trouxe mais magia ao espectador. Por outro lado, e como já referi Alice deixou muito a desejar, talvez não pelas qualidades da actriz, talvez pela maneira como a personagem é encarada. É uma película mágica que nos transporta para uma mundo em que até gostávamos de viver. Mesmo sendo irritante e negro no início não deixa de existir a vontade de saltar para dentro do ecrã e poder conhecer estas maravilhosas criaturas. Já que falámos de cenários, a tecnologia 3-D resultou às mil maravilhas. Sem exageros e bem combinada com o 2-D a qualidade gráfica deste filme é algo a destacar. Traz vida ao enredo sem se tornar monótona e dispensável. Por último, o final deixa imenso a desejar. De tão mágica e importante rapariga Alice passa a empresária na expansão das rotas comerciais do seu ex-futuro sogro para a China?! A fantasia acaba de uma maneira um pouco ridícula e decepcionante.
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Tanto aparato para nada

bg

Um desperdício de meios. Visualmente o filme é excelente. Mas à medida que avança, a narrativa de TB vai castrando sucessivamente a inventividade sem limites que é a marca fundamental do texto de LC. A narrativa da Alice é convertida em epopeia à Hollywood, do género “Senhor dos Anéis”, cheia de perseguições, espadinhas, batalhas, maus e salvadores. Entretenimento maniqueísta. O final é desastroso. E a moral da história inqualificável: então, não é que a Alice, depois de viver a sua aventura no País das Maravilhas, onde tudo pode acontecer porque a imaginação e o sonho é que comandam a vida, decide tornar-se empresária e expandir as rotas comerciais do seu ex-futuro sogro para a China!? Quantas voltas terá dado LC na sepultura ninguém saberá ao certo. Filme não recomendável a crianças, nem a adultos inteligentes.
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Alice e o desencatamento do pais das maravilhas

Nelly Santos

Uma verdadeira decepção!!!! 3D quase inexistentes, um filme que ao revés de ser maravilhoso transporta o espectador para um mundo terrorífico, desencantado e obscuro. Não recomendo. E a crianças muito menos, mas claro nenhum filme do Tim Burton se destina a crianças!! Neste caso conseguiu mesmo arruinar a história do Lewis Carrol. Muito mau, mesmo!!!!!
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Alice no País das Maravilhas

MATILDE

O filme é um espectáculo e as personagens estão muito bem criadas. Adorei o filme.
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Que Alice é esta?

João Delicado

Que Alice é esta? Será a Alice? É esta a Alice que esperamos? Ou devemos esperar por outra? A pergunta é-nos arremessada - como chávenas a voar - durante todo o filme. Conhecemo-la primeiro como rapariga de 19 anos para quem foi montada uma sumptuosa festa de noivado sem que ela soubesse o propósito. No momento decisivo, com o pretendente de joelhos e o mundo inteiro de olhos postos nela, decide fugir. Corre atrás de um coelho misterioso com relógio de bolso. E, quando damos por nós, já mergulhámos numa vertiginosa queda para outro mundo. É então que temos oportunidade de conhecer melhor quem ela é (ou quem não é). E é uma Alice que diminui ou ganha uma altura desmesurada dependendo do que come ou bebe. Como uma adolescente que não se sente confortável com o seu corpo e procura o seu tamanho certo. É, além disso, uma Alice que não se conhece nem é reconhecida pelos seres com quem se cruza. De facto, todos esperam ansiosamente por uma Alice que traga a paz àquele país mas confirma-se a cada passo que não é esta. É uma Alice que, com os desafios que encontra, desenvolve a sua "muchness" perdida ("muiticidade" - talvez traduzível por "assertividade"): aprende a enfrentar os seus medos, os seus inimigos e até a contrariar conselhos de amigos seus: manda calar o rato, desobedece ao cão, arrisca meter-se no castelo da Raínha Vermelha - a déspota insensível que domina aquelas terras… Mesmo assim, é uma Alice demasiado longe de conseguir matar um monstro como aquele de que se fala (e que é a arma mais temida da Raínha Vermelha). Mas é também uma Alice que, chegada a hora, é ela a decidir lutar contra o monstro (apenas ela o poderia fazer). Como quando estamos perante uma grande luta ou uma grande decisão, também ela não tem nada nem ninguém que lhe valha: encontra-se sozinha na frente de batalha contra o monstro. Do seu lado, apenas uma espada lendária: é a espada da decisão; aquela que corta, que executa a de-cisão. Finalmente é uma Alice pronta. Se antes seria incapaz de matar, agora vê-se perante a ameaça de morte: ou mata ela ou é morta. Como quando precisamos de deixar coisas ou relações que nos fazem mal: ou as matamos nós ou são elas que nos matam. Então, o impossível acontece. Quando volta a este mundo é uma Alice diferente. Já não é a mesma que fugiu: é outra que se ausentou pelo tempo necessário para ganhar maturidade e ser capaz de tomar uma decisão importante. É uma Alice que ouviu o que aqueles seres tinham a dizer e enfrentou os seus fantasmas: exactamente os mesmos que encontram cá fora. Afinal o País das Maravilhas é habitado por seres que correspondem às pessoas da sua vida normal. Afinal o País das Maravilhas não é senão o seu próprio mundo interior. Agora conhece-se, é reconhecida e pode dar-se a conhecer: está pacificada. Por isso, volta confiante e pronta a enfrentar as consequências da sua decisão. No seu mundo interior, conseguira matar o monstro da Raínha Vermelha; ela perdera a sua coroa. Agora no mundo exterior, a futura sogra perdeu a força com que subjugava Alice; e o pretendente, a sua noiva. A paz voltou ao País das Maravilhas. Alice tornou-se uma mulherzinha. No fim de contas, é esta a Alice que todos esperavam no seu mundo interior. Só que agora deixou de ser a Alice que todos esperavam no mundo exterior. Pena para o pretendente, dança de alegria para a Alice. Que grande história! [publicado em www.joaodelicadosj.blogspot.com]
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Alice no País das Maravilhas

Telmo de Carvalho

Uma associação onde definitivamente a Walt Disney ficou a ganhar mais com o Tim Burton do que o Tim Burton com a Walt Disney... 14 valores...!
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Alice no país da previsibilidade

Paulo Lages

Acabaram por gorar as minhas expectativas em relação a esta versão... De 0 a 20, dou 13 valores... Logo no início do filme já se prevê o final. Jonnhy muito apagado. Já vi piores, claro, mas há muito melhor.
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Fraco

felice rubio

Na minha opinião o argumento é fraco, não tem muita loucura do país das maravilhas, não fiquei confuso e não me pôs a pensar… Achei muito fraco e sem conteúdo, ainda preferi o "phoebe in wonderland", fez-me mais sentir o Wacky World do País das Maravilhas.
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Alice 3D.

MK

Pois é, parece que se esqueceram de um argumento capaz de entreter e convencer os mais graúdos, pois tirando os efeitos 3D bem conseguidos ocasionalmente, o filme é dispensável para os madurões. 3*
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Desilusão

Miguel Dias

Muito show off, pouco contéudo, é a lei do novo cinema. O 3D é um chamariz da treta, pois todos os filmes que vi ultimamente com esta tecnologia têm desiludido, tanto animação como filmes do tipo "Avatar" e este "Alice". Paga-se mais pra ver filmes fracos. Boas histórias/ bons argumentistas precisam-se urgentemente...
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