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À Sombra das Mulheres

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Drama 73 min 2015 M/12 31/03/2016 SUI, FRA

Título Original

L'Ombre des Femmes

Sinopse

Pierre e Manon são casados há já algum tempo. Ele é realizador e está a trabalhar num documentário sobre um herói da Segunda Grande Guerra; ela tem um emprego em “part-time”. O dinheiro escasseia e eles vão subsistindo como podem ao dia-a-dia. Um dia, ele conhece Elisabeth, uma rapariga mais jovem, com quem inicia uma relação extraconjugal. Manon, por seu lado, também lhe é infiel com um outro homem. Apesar de ambos se continuarem a amar e da sua traição não resultar da paixão por outras pessoas, nada entre eles se manterá intacto…
Um drama familiar sobre amor, medo e ciúme com assinatura do premiado realizador francês Philippe Garrel ("Os Amantes Regulares", "Inocência Selvagem", “Ciúme”), segundo um argumento seu, de Caroline Deruas-Garrel (a companheira) e Arlette Langmann. “À Sombra das Mulheres”, conta com a participação de Clotilde Courau, Stanislas Merhar e Lena Paugam. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Mais uma variação de Philippe Garrel sobre a vida, o amor e o cinema

Jorge Mourinha

É difícil sentir grande entusiasmo pelos artistas idealistas envolvidos em triângulos amorosos pouco românticos.

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Um raio de um filme: não dá nada, tira tudo

Luís Miguel Oliveira

Nunca um happy end se pareceu tanto com um funeral. À Sombra das Mulheres é um raio de um filme: não dá nada, tira tudo.

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Críticas dos leitores

Um acento deletério

Antonio Sabler

A Sombra das Mulheres não é o mesmo que À Sombra das Mulheres… Que necessidade havia de adulterar o título e o sentido do mesmo? À sombra deviam estar esses tradutores de meia tigela!
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Infidelidades

J.F.Vieira Pinto

"Ménage à quatre" competentemente registado por Garrel, a preto-e-branco que, em boa verdade, acaba por dar a atmosfera que poderia faltar a esta história de amor mais ou menos infiel. <br />Contado em “voz off” pelo Louis Garrel, a personagem principal (Pierre) é aqui interpretada por Stanislas Merhar – algo insípida, diga-se. Terá o Philippe Garrel pensado em dar o papel principal ao Louis? Atrevo-me a dizer que o diálogo terá sido mais ou menos este: - “Non, mon fils; tens uma certa tendência para o exagero, portanto, ficas como narrador”... suposições!... <br />A sinopse resume-se muito rapidamente a isto: Pierre (supõe-se) ama Manon; Ele tem uma relação com Elizabeth; esta, conhece a mulher de Pierre – por “investigação” – e, encontra-a com um outro homem. Para “segurar” Pierre, Elizabeth diz a Pierre que sua mulher tem um amante! Só não sabemos o nome “desse” amante, para concluirmos a nossa investigação adúltera... <br />Simples e...bonito, porque não dizê-lo, este “À Sombra das Mulheres” é um fresco no panorama cinematográfico do momento. Philippe Garrel continua a afirmar-se com um descendente direto da “Nova Vaga”. Claude Lelouch, é um dos agraciados nos créditos finais, como uma espécie de apadrinhamento... (***)
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4 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

Neste drama romântico Philippe Garrel dá-nos a conhecer o casal Pierre e Manon. Ele é um pretenso realizador de documentários (que, de momento, se encontra às voltas com um novo projecto, um filme sobre um velho membro da resistência francesa), ela, por amor, vive à sua sombra, como assistente. Devido ao seu fracasso profissional, o dinheiro escasseia, mas parecem subsistir do amor que, aparentemente, nutrem um pelo outro (embora, o elemento masculino - um interessante ser indefinido-, a nível comportamental, não dê provas de tal sentimento). Aos poucos, apercebemo-nos que existe um "quadrado amoroso", o que não impede que continuem a amar-se. Ele tem uma jovem amante (sem que sinta qualquer remorso, pois aos homens tal é permitido), ela faz-se pagar pela mesma moeda (com a diferença que a culpa se apodera de si). Quando ele descobre "o caldo entorna-se" (a linha entre o ridículo e o cruel é difícil de distinguir, especialmente no que concerne à hipocrisia e egoísmo do "macho"). <br /> <br />Tendo por base esta simples e curta história (com a duração de apenas 73 minutos), Garrel vai desfiando, de uma forma delicada, intimista e algo poética (como tão bem o sabe fazer), a complexidade e "esquisitice" das relações humanas. E, como quase sempre, o recurso à sua característica fotografia crua a preto-e- branco é um forte aliado para atingir um resultado final mais que satisfatório. <br />Só é pena que o seu filho, Loius Garrel, desta vez, não surja como actor, todavia, resta-nos o consolo de ouvir a sua voz como narrador.
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