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Ciúme

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Drama 77 min 2013 M/12 31/07/2014 FRA

Título Original

La Jalousie

Sinopse

Louis (Louis Garrel) vive com Claudia (Anna Mouglalis) num estúdio modesto e minúsculo. Foi por ela que deixou Clothilde (Rebecca Convenant), a mãe da sua filha, Charlotte. Tanto Louis como Claudia são actores em dificuldade.

Ele ainda vai conseguindo alguns papéis; ela, outrora uma estrela em ascensão, nunca mais recebeu ofertas. Louis, que acredita no talento dela, tenta constantemente encontrar-lhe trabalhos, mas em vão. Claudia receia que ele a deixe, tal como fez com Clothilde.

Mas, um dia, recebe uma proposta sedutora. Agora, é Louis quem tem medo de perder Claudia… No meio de toda esta trama de encontros, desencontros, paixão, medo e ciúme, a pequena Charlotte tenta dar sentido ao que a rodeia.

Um drama familiar do premiado realizador francês Philippe Garrel ("Liberté, la Nuit", "Os Amantes Regulares", "Inocência Selvagem"). O argumento – que escreveu em parceria com Caroline Deruas (a companheira), Arlette Langmann e Marc Cholodenko – tem contornos autobiográficos, já que se inspira num caso extraconjugal do pai. O papel do pai é desempenhado pelo filho do cineasta, Louis Garrel. A filha, Esther Garrel, também integra o elenco. Filmado a preto e branco, com música de Jean-Louis Aubert, "Ciúme" foi apresentado em competição no 70.º Festival Internacional de Cinema de Veneza. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Tudo em família

Jorge Mourinha

Ciúme é o melhor filme de Garrel em muito tempo

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Os que escolhem sofrer a vida

Luís Miguel Oliveira

Se “a felicidade não é alegre”, a infelicidade também não. Talvez Ciúme só fale disto

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Críticas dos leitores

Chatérrimo e pretensioso

Fernando Costa

Não sou intelectual e achei o filme raso com pretensão de ser culto, monótono, com atuações medianas. Nada me chamou a atenção.
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Um filme belo

Rui Franco

Belo: a imagem, a simplicidade da história, a música... <br /> <br />Mas concordo com quem diz que, no fim, fica a sensação de faltar algo.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

O CIÚME (não confundir com inveja) é um sentimento universal, e quem nunca teve um ataque de ciumeira (da sua cara-metade do momento, familiares, colegas de trabalho, amigos e menos amigos ou até do gato), mesmo que "saudável", que atire a primeira pedra. É, de facto, natural que quando se nutre algo pelo "outro" se desenvolva um (ir)racional medo de perda (inclusive, há até quem defenda que aqueles que não manifestam uma pontinha de ciúme, por mínima que seja, não amam verdadeiramente), e é sobre isso (a temática das inter-relações e as suas fragilidades) que Garrel "filosófa" (sem qualquer pretensão pseudo-intelectual e/ou com o intuito de dar "lições de moral") nesta sua nova obra (mais uma vez, num registo à la nouvelle vague). Para o efeito recorre a um tom sereno e minimalista (nada de melodramas ou iras - afinal, o ciúme manifesta-se nas mais pequenas coisas); simples (o que não implica ausência de intensidade emocional - que o realizador expõe de forma exemplar nos gestos mais básicos - por exemplo, o abraço entre pai e filha, numa fria tarde de inverno, no interior de uma paragem de autocarros - durante uma conversa despretensiosa sobre "nada") e poético (muito graças à notável/"melancólica" fotografia a preto-e-branco e à empatia irradiada pelos actores - nomeadamente, o Louis Garrel que, como sempre, transpira emoção por todos os poros do seu corpo, "assim com aquele ar de quem não quer a coisa"). <br /> <br />Por todos estes motivos o "Ciúme" tem tudo para ser um grande filme (e até o é, em muitos aspectos), mas falta-lhe "quelque chose" - não sei bem o quê, contudo, no final, fiquei com "água na boca", como se me tivesse sabido a pouco (do tipo: "já acabou?")
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SOBRE o QUÊ?

CP

Filme sem concepção a não ser a estética...tem que haver um "voyerismo" de quem vê para se apreciar. Um filme para ser excelente e para mim...tem que ter outra ambição, outro movimento, outro olhar que vá por vezes para além da contemplação pura e simples... planos perfeitos, excelente imagem e mais uma série de técnicas bem usadas, mas que "ideia de cinema" é esta? Diz-se o quê, fala-se sobre o quê, passa-se o quê! <br />Na minha perspectiva - quase nada... é pena!
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