Kick-Ass - O Novo Super-herói

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Comédia, Acção 117 min 2010 M/16 22/04/2010 GB, EUA

Título Original

Sinopse

Dave Lizewski (Aaron Johnson) é um jovem fanático por heróis de BD com uma vida muito aborrecida. Um dia decide fazer algo contra a monotonia e tornar-se, ele próprio, um super-herói. Para isso resolve encomendar uma farda apropriada e atirar-se, de corpo e alma, à tarefa de salvar vidas em perigo. De um momento para o outro, de um adolescente que nunca deu nas vistas passa a celebridade e, do meio do nada, surge por toda a cidade uma espécie de epidemia de super-heróis. Mas nem tudo poderia ser perfeito e, se todas as histórias de super-heróis têm um génio do mal, esta não poderia ser excepção: Frank D'Amico (Mark Strong), um perigoso barão da droga. E é quando Dave conhece Big Daddy (Nicolas Cage) e a sua jovem e destemida filha Hit-Girl (Chloe Moretz) que a aventura verdadeiramente se inicia e eles percebem que somente juntos conseguirão derrotar o grande vilão e a sua trupe de bandidos. <br /> Um filme de Matthew Vaughn baseado na conhecida BD de Mark Millar e JRJR (John Romita, Jr.).<p> </p> PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O super-herói enquanto cromo

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Kick-Ass

Benilson Benito

Quero inventar um ssuper-herói.
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Fantástico

Jorge Jesus

Como é possível que um filme tão negligenciado seja um verdadeiro momento de diversão e do ponto de vista cinematográfico uma obra de grande valia? Vale mesmo a pena ver, mesmo que não sejam geeks malucos pela BD. Eu não sou e recomendo.
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Kick-Ass - Oh yeah!

Fernando Costa

“Kick-Ass” recicla os filmes de super-heróis de forma inventiva e com um resultado surpreendente. “Kick-Ass” (KA) filme de mistura de géneros cinematográficos, incluindo filmes de super-heróis, artes marciais e vingança, é um produto atípico de Hollywood pela forma como recicla os agora tão populares filmes de super-heróis e pela sua crueza. KA parte de uma ideia simples: um jovem (Dave Lizewski interpretado pelo actor Aaron Johnson), inspirado nos livros de banda desenhada de super-heróis, decide tornar-se num justiceiro mascarado – o Kick-Ass do título. É claro que na banda desenhada os super-heróis têm super-poderes mas o nosso “herói” é tudo menos poderoso: ele ainda frequenta o liceu e é um “geek”. Estas características, tão pouco próprias de um herói, são exploradas de forma explícita e até um pouco cruelmente no ecrã – argumentista e realizador não hesitam em tratar mal a personagem, não o poupando de humilhações e situações confrangedoras resultantes, como é óbvio, da desadequação da sua personagem à tarefa que esta se propõem realizar. Mas quando tudo parece não ir a lado nenhum, por acidente, mas também por coragem de Dave, KA salva um cidadão de ser espancado e tudo fica registado e tornado disponível na internet (as máquinas fotográficas dos telemóveis e o youtube são uma arma muito poderosa). A partir daí KA inspira outros jovens a fazerem o mesmo (alguns com resultados desastrosos...) e inicia-se um efeito bola de neve. Isto permite a KA conhecer os verdadeiros “super-heróis/vingadores” desta história – pai (Nicolas Cage – Big Daddy) e jovem filha (Chloe Moretz – Hit-Girl) que se mascaram também de super-heróis para levarem a cabo uma vingança pessoal contra os vilões de serviço. Ao contrário de KA, pai e filha estão fisicamente preparados e adequadamente armados para conseguirem o seu objectivo. Hit-Girl, a jovem vingadora é provavelmente a personagem maior deste filme e protagonista da melhor sequência-citação de acção que o filme nos dá. O filme está mais que competentemente realizado por Matthew Vaughn, que optou por expor a violência no ecrã, tratada de forma real e nunca no entanto de forma gratuita; é quase como se de um filme de Tarantino se tratasse. Esta opção é tão mais corajosa quanto estamos a falar de criança e adolescentes envolvidos em tiroteios, cenas de pancadaria e mortes. Boas interpretações, especialmente de Chloe Moretz e do sempre competente Nicolas Cage, em conjunto com um argumento inteligente (de Jane Goldman e do realizador baseado na série BD de Mark Millar), uma realização segura e interessante, várias citações cinematográficas adequadamente colocadas, um humor negro delicioso e muito gosto no politicamente incorrecto fazem deste filme um filme a não perder. Bom.***
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Dos melhores filmes dos ultimos tempos

Delium

Fui ver este filme sem saber rigorosamente nada sobre o mesmo, e só tenho a dizer que é simplesmente fantástico. Ao visualizar o filmes deparei-me a pensar no mestre do cinema, Tarantino e o seu “Kill Bill” com uma simbiose muito agradável do aclamado “Matrix”. Sem duvida é uma lufada de ar fresco no cinema actual, onde o humor, a acção e o enredo quase que se consegue saborear.
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Brutalidade, compreende?

VM

Pergunto-me para quem é dirigido esta espécie de filmes onde a violência mais cruel é tratada como uma banalidade acessória (e quase sempre divertida!). Pelo apelo visceral dos mesmos, sabemos que o público-alvo é a adolescência (de todas as idades). Contudo, o facto de neste filme em particular a heroína ser ainda uma criança faz-me recear que a ambição seja descer bem abaixo da idade dos 16 anos. Pergunto-me se para salvar, ou alavancar, uma indústria é lícito produzir filmes como este. Ou melhor, se é lícito que estes filmes de violência horripilante apareçam nas salas com quase a mesma frequência que as pipocas ou os telemóveis a tocar. Só para fazer uma curta lista que me ocorre um segundos, faz-se um 007 como no «Quantum of Solace», um Sherlock Holmes como o interpretado por Robert Downey Jr., um «300» que parece propaganda nazi, os irmãos Coen presenteiam-nos com cenas sanguinárias em «Queimar Depois de Ler» ou «Este País não é Para Velhos», Tarantino não faz outra coisa senão violência gratuita («Kill Bill» é uma inocência se comparado ao hino ao ódio que foi «Sacanas sem lei»). Quase tenho saudades dos comedidos filmes do Rambo. Será que perdemos a noção do que é «brutalidade»?
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