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Ferrugem e Osso
Título Original
De Rouille et D'Os
Realizado por
Elenco
Sinopse
Alain (Matthias Schoenaerts) é um homem solitário que se depara com a necessidade de cuidar sozinho de Sam, o seu filho de cinco anos. Sem emprego, decide mudar-se para casa da irmã, em Antibes, no Sul de França. Aí, consegue trabalho como segurança numa discoteca onde, por mero acaso, conhece Stéphanie (Marion Cotillard), uma bela treinadora de orcas cuja vida parece saída de um conto de fadas. Alain leva-a a casa e deixa-lhe o seu número de telefone. Uma noite, ela liga-lhe. Um acidente deixou-a sem poder andar e ela sente-se completamente perdida e infeliz. Alain vai ajudá-la e, entre duas pessoas absolutamente diferentes, acaba por nascer um amor profundo e redentor. <br />Um filme dramático sobre segundas oportunidades com argumento e realização de Jacques Audiard, o aclamado realizador de "Nos Meus Lábios" (2001), "De Tanto Bater o Meu Coração Parou" (2005) e " Um Profeta" (2009). PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Os Efeitos Especiais
J.F.Vieira Pinto
<p>Jacques Audiard abandona, por momentos, o seu cinema "histerique" e mostra-nos um cinema - porque não dize-lo: sentimental. As personagens dos seus filmes são marginais, tempestuosas e histéricas. Alain é uma personagem residual dos seus anteriores filmes. O aclamado realizador continua, como não poderia de deixar de ser, pouco consensual. Façamos uma pesquisa pelos seus filmes e, exeptuando "Um profeta", a crítica divide-se entre o muito bom e...o mau! <br />Nada de importante para a análise critica final. Defendo que o ultima palavra a dar será sempre a do espectador e, Audiard a isso nos obriga: vermos o filme e depois...criticar. E de nada valerá "crucificar" o crítico que foi contra os nossos gostos... <br />A fabulosa utilização dos efeitos especiais, mostra-nos uma "amputada" Marion Cotillard igual a si própria, com a qualidade quanto baste. Depois de tudo isto, ficamos com a sensação de que falta algo mais a "Ferrugem e Osso"... (**)</p>
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Depois do caos
Nazaré
<p>Sente-se este filme tão contemporâneo, é mais um estupendo produto de Audiard, talvez menos ambicioso no argumento, mas muito arrojado nos temas, na produção, na filmagem. Grande mestre. Esta produção franco-belga brilha sobretudo pela originalidade, que se mantém sempre fácil de acompanhar, e pelas personagens, muito cuidadas, que sentimos em toda a sua humanidade. Marion Cotillard é magnífica no retrato que dá duma vida de repente bloqueada e sem rumo, se bem que a descoberta que vai fazer de outros mundos no seu novo modo de vida lhe venha a mostrar que antes também não estava melhor. Mathias Schoenaerts traz-nos um convincente matulão que parece andar alheio a tudo, sem futuro e com pouco passado, que parece só pensar em si mesmo e nos seus combates. Aquilo que se passa entre as duas personagens é um belo amor, mas nunca tentam admiti-lo. Ou por outra, os caminhos tortuosos da vida conduzem-nos a um novo destino, que só entrevemos no final. <br />Pode não ser um "blockbuster", não é com certeza um filme para acompanhar pipocas, mas é refrescante, é novo, ajuda-nos a acreditar que o cinema é uma arte bem viva.</p>
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