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Uma Boa Companhia

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Comédia, Drama 109 min 2005 M/12 12/05/2005 EUA

Título Original

In Good Company

Sinopse

Dan Foreman (Dennis Quaid) é um marido e um pai dedicado e um bom profissional. Mas agora terá de enfrentar uma última prova. Quando a empresa em que trabalha é comprada por um grande grupo económico, Carter, um jovem com metade da sua idade, torna-se seu chefe. E tudo se complica quando Dan descobre que Carter namora com a sua filha (Scarlett Johansson).<p/> PUBLICO.PT

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Críticas dos leitores

A empresa

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com, http://cine7.blogspot.com

Paul Weitz revelou-se com a mediática comédia adolescente "American Pie - A Primeira Vez", uma estreia na realização que, com tanto de divertida como de inconsequente, estava longe de o colocar no restrito grupo de realizadores a seguir com atenção. "Era Uma Vez Um Rapaz" ("About a Boy"), novamente no campo da comédia, exibiu uma inesperada maturidade, apostando num humor mais subtil e num argumento mais coeso, unindo entretenimento e sensibilidade. Na sua terceira obra, "Uma Boa Companhia", Weitz volta com os elementos que já começam a tornar-se na sua imagem de marca: tons agridoces, num equilibrado registo de comédia levemente melancólica, e uma considerável atenção às personagens, que transbordam carisma.<BR/><BR/>"Uma Boa Companhia" foca a tensa relação entre Dan Foreman (Dennis Quaid), o chefe do departamento de publicidade de uma revista, e um jovem com cerca de metade da sua idade, Carter Duryea (Topher Grace), de 26 anos, que passa a ocupar, repentinamente, o seu lugar na empresa, devido à mudança do grupo económico que a detém. <BR/><BR/>Ancorando-se nos conflitos de dois homens tão diferentes - um pai de família que vê abalada a sua situação laboral e um ambicioso e astuto jovem numa carreira em fase ascendente -, o filme proporciona uma abordagem a questões como o choque de gerações, o desemprego, a crise de valores e o quotidiano da vida empresarial, nunca esquecendo a especificidade das suas personagens e recusando-se a utilizá-las como porta-estandartes de uma qualquer ideologia.<BR/><BR/>É mesmo pelas personagens - e pelos actores - que "Uma Boa Companhia" mais merece ser visto, tanto pela sóbria amargura de Dennis Quaid como pela cativante energia e vibração de Topher Grace (a confirmar a boa impressão gerada em "P.S. - Amo-te", de Dylan Kidd). Entre esta dupla masculina surge ainda Scarlett Johansson, cuja presença será decisiva para orientar a interligação dos dois colegas de trabalho. A actriz interpreta a filha da personagem de Quaid, que inicia uma relação amorosa com o novo chefe do seu pai e faz com que o dia-a-dia dos dois protagonistas se torne ainda mais conturbado.<BR/><BR/>Paul Weitz, embora não traga nada de especialmente inovador, apresenta um filme consistente, com um bem conseguido equilíbrio entre drama e comédia, um ritmo envolvente e uma sólida direcção de actores. O argumento não resiste a exibir traços de um idealismo algo excessivo no desenlace, mas durante boa parte do tempo evita os clichés e impede que a película ceda ao formato de uma banal comédia romântica.<BR/><BR/>"Uma Boa Companhia" não é um grande filme, mas é, como já é habitual na obra do realizador, um filme com coração, expondo uma carga emocional genuína e espontânea, conseguindo ser lúdico sem se tornar descartável. Uma boa escolha, portanto. Classificação: 3/5 - Bom.
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Mais vale bem acompanhado

Miguel

"In Good Company" é uma surpresa, apesar de não ser um grande filme. Movendo-se no género da comédia dramática, conta a história de um executivo de uma grande empresa que é um "family man" e que se vê confrontado com uma equipa de jovens turcos da gestão. A primeira nota interessante do filme é que ele põe em confronto, digamos assim, o bom capitalismo e o mau capitalismo (este marcado pelas multinacionais das novas tecnologias), exaltando as virtudes do primeiro, que põe as pessoas em primeiro lugar. A outra nota interessante do filme é que ele consegue centrar-se nas teias e nas subtilezas emocionais que constituem e ligam as personagens, mostrando que o sucesso, nomeadamente profissional e material, não significa necessariamente a estabilidade emocional e sentimental.<BR/><BR/>Claro que nestes dois aspectos é mais ou menos legível um certo programa ligado aos valores tradicionais, mas a verdade é que isso não se impõe à desenvoltura narrativa do filme, que é sempre muito agradável de seguir. Três óptimos actores nos principais papeis: "la" Scarlett, que é um dínamo luminoso de energia e maravilhamento, o sempre seguro Dennis Quaid, que parece estar a viver uma "segunda" carreira auspiciosa, e o surpreendente Topher Grace, que consegue emprestar tanta subtileza e contenção à sua difícil personagem, que assegura, só por si, o sucesso do filme.<BR/><BR/>"In Good Company" parece um daqueles filmes que já não existem: uma história simples, adulta, com a dose justa de superficialidade recreativa e de seriedade profunda para ser interessante e divertida, com excelentes desempenhos e uma banda sonora bonita.
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Uma bela companhia para uma noite de semana...

Max Santos

Começo por dizer que este filme foi uma bela surpresa para mim. Um filme com um argumento inteligente e bem explorado, onde as situações cómicas surgem de forma natural e sem se tornarem demasiado óbvias ou fáceis (para não dizer inusitadas e sem nexo como em tantos outros filmes), incidindo essencialmente na relação antagónica e conflituosa das duas principais personagens, no início, para acabar numa rota de convergência gradual. Um filme que aborda, de uma forma muito ligeira, o mundo das grandes corporações americanas e da complexidade das relações laborais, a meu ver, sem a pretensão de estabelecer uma grande crítica social, mas focando principalmente nas relações humanas que aí se estabelecem.<BR/><BR/>Dennis Quaid tem uma interpretação envolvente no papel de ex-chefe de publicidade de meia-idade que se vê ultrapassado por um miúdo com idade para ser seu filho, Grace não destoa e também está em muito bom nível. Não se pode esquecer também o papel representado por Scarlett. Em suma, um filme que não se pode deixar de gostar e que faz uma bela companhia numa qualquer noite de cinema.
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Lição de vida

Filipe Teixeira

Sem dúvida que este filme não é mais um exemplo do que a brilhante Scarlett Johansson nos tem apresentado em filmes como "Lost in Translation" ou "A Love Song for Bobby Long", mas apesar de tudo não deixa de mostrar todo o seu virtuosismo numa leve comédia em que somente as pequenas coisas importam. Apesar de leve, esta comédia relembra desde o mais sensível ao mais imperturbável dos cinéfilos que ainda existem por aí valores mais importantes do que o trabalho. Ao longo do filme denotamos duas transiçóes (entre Dennis Quaid e Topher Grace), que acabam por se intercruzar subtilmente numa lição de vida que pode trazer a mais pequenina lágrima a qualquer de nós. Concluindo, "Uma Boa Companhia" pode não ser o filme do ano, mas é sem dúvida um filme que não deve deixar de ser visto por todos nós.
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Não desperdice o seu dinheiro!

SP

Sou portuguesa, mas estou a viver no Canadá. Eu e o meu namorado fomos ver este filme, nés pensávamos que ia ser engraçado, mas náo vale nada... Yeah é romântico e até cómico, mas todas a piadas que tem já são velhas, e depois de se ouvir uma piada pela primeira vez já perde a graça na segunda. Enfim, esta é a minha opinião. Ninguém tem de se guiar por ela.
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