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Um Passo, Outro Passo e Depois...
Título Original
Um Passo, Outro Passo e Depois...
Realizado por
Elenco
Sinopse
Em 1990, pareceu que um deus bom se amerceou do nosso cinema. Oliveira fez "Non…", sem o qual a sua obra nunca teria tido o mesmo sentido. Quase ao mesmo tempo, estrearam-se as primeiras obras de uma série de jovens que pareciam, finalmente, formar a "terceira geração", tão invocada por críticos que pensavam em chinês. Foi o ano de Pedro Costa e de "O Sangue". Foi o ano de Teresa Villaverde e de "A Idade Maior". Foi o ano de Rita Azevedo Gomes e de "O Som da Terra a Tremer". Mas foi também o ano em que a RTP apostou em dois jovens (Manuel Mozos e Luís Alvarães) e, graças a Fernando Lopes, lhes confiou, para a série "Corações Periféricos", "Um Passo, Outro e Depois…" e "Malvadez". Mas depois de Deus vem o Diabo. De todos esses, só Pedro Costa e Teresa Villaverde escaparam à maldição, na medida do possível ou do impossível. Manuel Mozos demorou doze anos a acabar o seu segundo filme, o belíssimo "Xavier" e só fez mais outro filme. Houve um passo, outro passo, mas o depois é hoje mais incerto que há catorze anos. Revendo este filme, tão magoado, tão secreto, tão docemente intimista, medimos a extensão da injustiça. Premonitoriamente, em 1990, Manuel Mozos antecedeu a estreia, na Cinemateca, desta obra, pelas seguintes palavras de Jaime Gil de Biedusa:"Una clara consciencia de lo que ha perdido es lo que la consuela". Consolará? <p> </p>Texto: Cinemateca Portuguesa
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