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Tommaso

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Drama 115 min 2019 M/12 05/12/2019 GB, GRE, ITA, EUA

Título Original

Tommaso

Sinopse

<div>Numa casa em Roma, Tommaso, um realizador norte-americano (William Dafoe) vive com a mulher e a filha (Cristina Chiriac e Anna Ferrara, mulher e a filha do realizador). Trabalha e enfrenta as dificuldades de concretização de novo projecto (em tudo semelhante a um projecto que entretanto Ferrara já finalizou, “Siberia”, de novo com Dafoe). E há seis anos que marcha nos passos da abstinência, que todos os dias tem de ser trabalhada. Mas Tommaso sente a conjugalidade a esvair-se, sente-se expulso do seu mundo: a filha veio substituí-lo na atenção da sua jovem esposa, demasiado cansada para os afectos, demasiado autónoma para o que ele acha que deve ser o ritual conjugal. O que o vai projectar e ao filme para um caleidoscópio cada vez mais surrealizante que plasmará no ecrã, num alucinante final.</div><div>Um drama com cariz autobiográfico que conta com assinatura do aclamado realizador Abel Ferrara ("Polícia Sem Lei", "Os Viciosos", "Chelsea Hotel", “Pasolini”). Vasco Câmara, PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Roma de Ferrara

Vasco Câmara

Há casos na cinematografia de Abel Ferrara em que o cinema, obrigado a recuar, o espaço vital reduzido ao mínimo, estrebucha, em risco de não conseguir deixar vestígios, lutando para não se apagar. Tommaso é desta estirpe; sobrevivente.

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Críticas dos leitores

Muito mau. Desconexo

Joao Vaz

Filme aborrecido, cheio de clichês e cenas sem pés nem cabeça.
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2 estrelas

José Miguel Costa

"Tommaso" é uma obra menor do cineasta norte americano Abel Ferrara, cujo interese (mínimo) se resume exclusivamente à intensa interpretação de Willem Dafoe (seu amigo e actor fetiche), já que basicamente não passa de uma espécie de home movie (até no modo de filmar - uso de câmara de mão, pouca profundidade de campo, close-ups contínuos e iluminação natural) sobre as mundanas/desinteressantes rotinas domésticas de um atormentado cineasta em crise conjugal (e de inspiração artística). <br /> <br />Ao que tudo indica esta pelicula, próxima do documentário (apesar da inserção - sobretudo na parte final - de inusitadas cenas surrealistas de cariz alegórico), poderá ser percepcionada como um jogo de espelhos com a (sua) realidade (uma autobiografia não assumida?), uma vez que, para além de ser filmado em Roma (na própria casa) e de utilizar a sua jovem mulher (moldava) e filha como (não) actrizes, o protagonista detém muitas das suas caracteristicas pessoais (nomeadamente o percurso profissional, o passado ligado ao abuso de drogas, algumas das suas conhecidas obsessões e a meditação budista).
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