Chelsea Hotel

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Documentário 88 min 2008 M/12 10/03/2011 EUA

Título Original

Chelsea on the Rocks

Realizado por

Sinopse

Um documentário do aclamado cineasta independente Abel Ferrara sobre o mais icónico hotel da cidade de Nova Iorque que, ao longo da sua existência, foi morada de algumas das maiores personalidades do mundo das artes: Mark Twain, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Thomas Wolfe, Jack Kerouac, Bob Dylan, Charles Bukowski, Janis Joplin, Patti Smith, Leonard Cohen, Stanley Kubrick.... Hoje em dia, apesar do Chelsea estar ainda aberto ao público, as regras não permitem que novos hóspedes se alojem por mais de 24 noites seguidas. Isto, apesar de ter ainda vários hóspedes permanentes, sobre os quais paira uma ameaça de despejo. Tudo para que a unidade possa tornar-se mais cosmopolita. <p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Chelsea Hotel

Vasco Câmara

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Chelsea Hotel

Jorge Mourinha

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Salvem o Chelsea Hotel

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Here They Come Now

Ana Leorne

É verdade que, tal como diz Luís Miguel Oliveira, o documentário de Ferrara tem muitas falhas, sendo as mais notórias a exploração de diversas histórias em detrimento de outras, ou a militância desmesurada que se mostra desnecessária - afinal, bastava ler nas entrelinhas. Mas o que realmente se pode - ou não - sentir respirar através dos cerca de 90 minutos de “Chelsea On The Rocks”, e que é indubitavelmente a existência de um ecossistema artístico cujas medidas ultrapassam os doze pisos do hotel e o assombram (literalmente ou não, depende do cepticismo de cada um), é uma energia que transparece de cada pequena história narrada, um pós-Chelsea Girls onde a cultura Pop jaz moribunda entre um pintor ou dois que ainda conseguiam manter o seu estúdio no hotel. O que realmente emerge do documentário de Abel Ferrara é uma energia semi-cósmica que confere uma aura fora do normal a qualquer acção artística empreendida no Chelsea Hotel - e neste caso o filme é incluído por arrasto. E tal como qualquer obra de Arte, deveria ter um fim em si próprio e não procurar a auto-justificação através do protesto contra as novas leis do Chelsea; devia auto-contemplar-se e limitar a sua fluência ao efeito espelho, permitindo-se a si próprio operar num nível superior ao do documento puro e duro.
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