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Tetro

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Drama, Mistério 127 min 2009 M/12 19/11/2009 ARG, EUA, ITA, ESP

Título Original

Sinopse

Um reencontro familiar após dez anos de ausência. Tetro (Vincent Gallo) é um escritor amargurado e taciturno que um dia abandona a casa dos pais, jurando nunca mais voltar. Na época com apenas sete anos, Bennie (Alden Ehrenreich) manteve uma imagem idealizada do irmão. Até que o reencontro entre ambos traz o choque. Tetro vai fazer regressar velhos fantasmas que trarão à superfície segredos e rivalidades do passado nunca resolvidos. E, aos poucos, a personalidade idealista e inocente de Bernie vai-se alterando, tornando-se cada vez mais parecida com a do irmão. <br/> Um filme de autor, a p/b, escrito e realizado por Francis Ford Coppola. <p/>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

O pai tirano

Jorge Mourinha

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Tetro

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Maravilhoso

Raúl

Já o vi há uns anos num dvd comprado. Voltei a revê-lo porque, não sei se pessoalmente, tocou-me muito. Tem um pouco de road-movie, mas são as relações entre as principais três personagens que mais me atraiu. E que actores maravilhosos!
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Melodrama por consumar, mas que mesmo assim vale a pena ver!

Juana Inês Pontes

Esperava melhor. Criei expectativa de assistir a um bom filme, mas não foi bem isso que aconteceu! Se a ideia é relacionar situações, vidas e compromissos sem tentar pensar "como vai acabar" ou como se desenrolará isto ou aquilo", ok, não será uma perda de tempo, mas se a ideia é fixarmos os conteúdos nas personagens, então a profundidade do melodrama parece esgotar-se em si mesmo. Se vos oferecem o bilhete não hesitem, o desempenho de Vicente Gallo é razoavelmente "bom".
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Coppola está de volta

pedro taquelim

Um filme belíssimo e arriscado na forma como conta a sua história (em retalhos temporais) alternando a cor com o delicioso preto e branco. A cor das recordações que tem tanto de sedutor e carnal como de visceral e tortuoso. Belíssimo também em termos de planos e fotografia (fazendo lembrar o ambiente do também belo "Rumble Fish". Este ambiente tem algo simultaneamente de realista e de naife. Ou melhor, contém o sabor contraditório de uma fábula-realista. Vi-o ontem pela segunda vez e compreendi que à primeira vez não tinha conseguido aperceber-me de toda a beleza da sua história 'Shakespeariana'. Tudo aqui parece correr inevitavelmente, como um carro sem travões numa descida para o fim trágico com o sabor trágico de uma portentosa e encenada ópera. Tragédia, é essa a palavra chave. Mas esta é uma história que não merecia um fim desses, digo eu. Não revelando muito da trama, posso defini-la como sendo a história de um vírus maléfico que passa de pai para filho até que numa geração é necessário fazer o sacrifício de se ter a coragem suficiente de travar e acabar com o enguiço, com o feitiço terrível que é a causa de tantos males numa família: A dor de se gostar de alguém ou de ter quase a obrigatoriedade biológica/sentimental de se amar alguém, no caso da relação entre irmãos, pai filho... mas não conseguir demonstra-lo nem por nada. Não é porque não o queremos fazer, mas porque algo não nos deixa fazê-lo. Orgulho, dor, egoísmo... Não se sabe bem. Fugimos. Escondemos. Escondemo-nos. Pior, tentamos mesmo fazer sofrer o outro porque o culpamos directa ou indirectamente, consciente ou inconscientemente de algo que nos causou imensa dor. Este é daqueles filmes cujos detalhes dos seus significados ficam enriquecidos com vários visionamentos e com o tempo... como os bons vinhos (e eu nem sou um conhecedor de vinhos, mas tenho a capacidade de apreciar o seu sabor). Que venham muitos mais como este Sr. Coppola. (4,5 estrelas em 5)
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Incompleto...

Maria Lobo

Excelente fotografia, boas interpretações, mas falta qualquer coisa e definitivamente não é a cor. Saí com uma clara sensação de incompletude...e não foi a rivalidade a provocá-la...
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