//

Sin City - A Cidade do Pecado

Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Imagem Cartaz Filme
Foto
Votos do leitores
média de votos
Crime, Acção, Thriller 124 min 2005 M/18 09/06/2005 EUA

Título Original

Sinopse

Sin City é uma cidade violenta, infestada de criminosos e onde a polícia é corrupta. Marv é um marginal duro que quer matar todos os responsáveis pela morte do seu único amor, Goldie. Dwight é um ex-repórter fotográfico em quem as prostitutas da Cidade Velha confiam. E Hartigan é um velho polícia honesto, à beira da reforma, que jurou proteger uma "stripper", Nancy. Alguns estão sedentos de vingança, outros procuram a salvação em Sin City, a cidade do vício e do pecado. "Sin City" é baseado em três histórias de banda desenhada de Frank Miller, um dos autores mais importantes dos comics americanos. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A cidade do pecado ir ao cinema para ler?

Mário Jorge Torres

Ler mais

Sin City

Kathleen Gomes

Ler mais

Críticas dos leitores

O melhor filme de sempre!

Tiago Moreira

O filme é espectacular do príncipio ao fim. Tem excelentes actores e aquela Jessica Alba... Quente, muito quente.
Continuar a ler

Original

Sílvia

Este filme está bem feito. Só um senão: a quantidade exagerada de violência, principalmente contra mulheres. Não podemos deixar que esta se "banalize".
Continuar a ler

Incompatibilidade

Pedro Ramos

A BD é a BD e o cinema é o cinema. São duas expressões artísticas aparentemente inconciliáveis. Ao menos no que concerne este "Sin City". Visualmente muito apelativo, com uma luz e um tratamento técnico da película dificilmente superáveis, uma fotografia excelente, mas é só. Esboroa-se depois numa violência gratuita que, se poderá fazer algum sentido na BD - fará? -, seguramente não o faz no grande écrã. O enredo praticamente inexiste e sai-se do cinema com uma sensação de "sabe a pouco" ou mesmo de franca desilusão. Duas estrelas.
Continuar a ler

Cidade maravilhosa

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com, http://cine7.blogspot.com

Num período em que Hollywood parece ter descoberto a viabilidade comercial de adaptações cinematográficas de ícones dos "comics" norte-americanos, era uma questão de tempo até "Sin City - A Cidade do Pecado", série escrita e desenhada por Frank Miller, chegar ao grande ecrã. Uma das mais elogiadas obras do argumentista/desenhador que redefiniu heróis como Batman ou Demolidor, "Sin City - A Cidade do Pecado" assenta nos códigos do "film noir" e apresenta uma galeria de personagens, geralmente rudes e agressivas, que tentam sobreviver numa cidade não menos agreste e violenta. Se a série de BD era alvo de culto e prestígio, o filme promete alargar a esfera de admiradores - e de incontornáveis detractores - já que é alvo de uma divulgação massificada e não é conhecido apenas por um nicho fiel mas restrito.<BR/><BR/>O "hype" é tão grande que já muitos consideram que esta adaptação é o - ou um dos - melhores filmes do ano, assim como uma das películas mais fiéis à matriz dos "comics". Realizado por Robert Rodriguez e pelo próprio Frank Miller - contando ainda com uma sequência dirigida por Quentin Tarantino - "Sin City - A Cidade do Pecado" manifesta uma absoluta reverência à BD que lhe deu origem, apresentando uma exímia reprodução das nebulosas atmosferas urbanas, marcadas por ambientes nocturnos e inóspitos.<BR/><BR/>O filme impressiona visualmente ao recorrer a um dos grandes trunfos das "graphic novels" de Miller: um vibrante contraste cromático entre o preto e o branco, intensificando a carga "noir" e gerando uma aura peculiar e absorvente. A espaços, algumas manchas de cor estrategicamente escolhidas - vermelhos e amarelos garridos, sobretudo - invadem algumas cenas, concedendo ao filme um estilo único e hipnótico.<BR/><BR/>Estilo é, de resto, a palavra-chave de "Sin City - A Cidade do Pecado", já que Rodriguez aproveita para regressar aos tons "cool" que se julgavam já perdidos depois do realizador enveredar por subprodutos como "Spy Kids". O criador de "Desperado" ou "Aberto até de Madrugada" assinala aqui um saudável regresso à forma, misturando bem os ingredientes para criar uma intensa experiência cinematográfica.<BR/><BR/>Desdobrando-se em três histórias centrais, o filme contém um núcleo de personagens que seriam a pior companhia a encontrar num beco escuro: polícias sem princípios, prostitutas letais e armadas até aos dentes, criminosos à beira da loucura e demais figuras obscuras que se entrecruzam - raras vezes de forma pacífica - nas suas travessias nocturnas. Marcadas pelo amor (ou falta dele), sexo, agressividade e egocentrismo, a maioria dos protagonistas do filme não olha a meios para atingir os fins, por isso quem estiver no seu caminho é só mais um alvo a abater.<BR/><BR/>Marv (visceral Mickey Rourke), uma criatura gigantesca e ameaçadora, é subitamente tocado pelo amor quando a misteriosa Goldie (Jaime King) passa uma noite com ele. Contudo, esse breve momento não é mais do que um ameno interlúdio na sua vida, uma vez que, ao encontrar a sua amante morta na cama, Marv volta a entrar numa espiral de crueldade em busca de vingança contra os responsáveis pelo assassinato.<BR/><BR/>O lacónico Dwight (magnético Clive Owen) é forçado a enfrentar o esgrouviado Johnny Boy (Benicio Del Toro, hilariante) para proteger a sua namorada (Brittany Murphy, num desempenho sem grande carisma), mas depois disso terá de auxiliar um grupo de prostitutas - lideradas por um amor antigo, Gail (uma efervescente Rosario Dawson) - a lidar com inimigos bem mais sinistros.<BR/><BR/>Na terceira história, Hartigan (Bruce Willis, igual a si próprio) protege obstinadamente uma criança de investidas pedófilas, e acaba por se apaixonar por esta ao reencontrá-la anos mais tarde, quando Nancy (Jessica Alba, uma boa surpresa) é já uma mulher.<BR/><BR/>Protagonizado por um atractivo lote de estrelas - para além das referidas acima pontuam ainda Elijah Wood (macabro como nunca antes), Josh Hartnett (intrigante, mas sem muito para fazer), Nick Stahl ou Michael Clarke Duncan - "Sin City - A Cidade do Pecado" conta com um elenco titânico e só peca por nem sempre saber aproveitá-lo, pois há actores cuja participação é pouco mais do que um "cameo".<BR/><BR/>O problema é de um argumento que, apesar de estimulante, não se preocupa em inserir grande densidade às personagens, reduzindo-as a figuras unidimensionais e estereotipadas. Caso estes anti-heróis tivessem maior complexidade, "Sin City - A Cidade do Pecado" seria não só um filme poderoso, formalmente irrepreensível e com uma energia contagiante, mas facilmente atingiria o estatuto próximo de uma obra-prima. Assim, é uma dinâmica experiência sensorial, carregada de estilo, mas algo desequilibrada na substância que contém.<BR/><BR/>Este elemento manifestava-se também no sobrevalorizado "Kill Bill - A Vingança", mas Tarantino conseguiu um maior equilíbrio no segundo episódio dessa saga, inserindo-lhe uma vital densidade dramática. Rodriguez, como já é habitual tendo em conta a sua filmografia, aposta apenas na caricatura e no superficial, e embora se saia bem - sobretudo nas electrizantes peripécias que envolvem Clive Owen/ Rosario Dawson/ Benicio Del Toro - não consegue fazer milagres.<BR/><BR/>O resultado é um divertido, brutal, dinâmico e muito pouco verosímil exercício de estilo, que não desilude mas também não é tão bom ao ponto de ser incensado. Ainda não é desta que Brian Singer ("X-Men", "X-Men 2") e, principalmente, Sam Raimi ("Homem-Aranha", "Homem-Aranha 2") perdem o estatuto de cineastas que adaptaram de forma mais inspirada heróis da BD para cinema nos últimos anos. Talvez Rodriguez atinja esse nível nas sequelas de "Sin City - A Cidade do Pecado", já em preparação. 3/5 - Bom.
Continuar a ler

Boas críticas

Filipe Freitas

Na realidade vi aqui boas críticas dos leitores e não dos críticos do Público. Vi boas críticas não por dizerem bem do filme, mas sobretudo porque referem vários aspectos importantes na crítica a um filme (seja de que género for). Pelo contrário, neste caso, considero que as críticas dos críticos não são boas principalmente por não valorizarem este filme por todos os aspectos que foram referidos pelos leitores. Tenho de confessar que só leio a crítica de cinema do "Público" e que normalmente concordo mais com a crítica dos críticos e tendo a discordar e mesmo até desvalorizar a crítica dos leitores. Talvez a partir de agora venha a pensar de outra forma... Resumindo: Eu daria 3 estrelas a este filme, por vários motivos, entre os quais os já referidos pelos restantes leitores que fizeram a sua crítica.
Continuar a ler

Muito bom - 4 estrelas

Helder

Eu tenho lido certas criticas. Umas dão para rir e outras para chorar! Este filme não pretende ser como os outros e só por isso merece pelo menos duas estrelas. Quantos filmes policiais ainda surpreendem? Quantos filmes românticos ainda nos fazem abraçar a namorada e ficar a vê-la ao nosso lado? Quantos filmes de terror ainda assustam? Quantas comédias ainda fazem rir? Poucos, não é? Já quase tudo se fez. Se não morre a mãe, morre o pai e o filho sofre o mesmo e o espectador fica com uma grande sensação de que já tinha visto aquilo em qualquer lado. "Sin City" apresenta uma nova abordagem quer em termos estéticos quer em termos literários, inovando o cinema.<BR/><BR/>As personagens são ocas? São, isso é inegável, aqui não há grandes divagações psicológicas, nem justificações para muitos comportamentos, mas avaliem as coisas através deste prisma: este filme tem 18 personagens para duas horas, as novelas têm cerca de 25 para 130 horas. Muitos poderão dizer, eles que reduzissem o número de personagens, apresentassem duas histórias em vez de três ou uma. Poderiam abordar mais as personagens, mas perdiam em dois aspectos: se fosse só uma história, iriam tantas pessoas ao cinema? Teriam eles dinheiro para fazer o 2 (2007) e o 3(2008)? Estaria o Bruce Willis disponível para um filme de duas horas completamente focado nele? Quanto pediria pelo filme? E filmar sobre fundo azul, não deverá sair muito barato, nem será fácil.<BR/><BR/>Segundo aspecto, este muito mais importante: se eu me colocasse na saída de um cinema e perguntasse aos espectadores os sentimentos que abordava o filme, qual seria a resposta? Noutros filmes, para uns era uma coisa, para outros era outra. Em "Sin City", é obvio: amor, ódio, vingança, justiça, obssessão, redenção, porque Sin City é uma cidade extrema e no extremo, o ser humano é o ser mais primário de todos os seres e deixa-se levar pelos mais primários dos sentimentos. Apenas mais um pormenor: Sin City é uma cidade, não uma personagem. Não quererá o filme apresentar a cidade e não as personagens?
Continuar a ler

Sem pecado, não tinha piada alguma

Tiago Santos

Não sei até que ponto se poderão misturar as coisas e os formatos: BD e cinema... mas já que foi notório a invocação (quer no após, quer na execução do filme, com recurso à "preciosa" ajuda de Frank Miller na realização) penso que as duas têm forçosamente que ser indissociáveis. E é a partir deste ponto que "Sin City" tem que ser admirado: as personagens são "vazias"? São... não têm passado... são aquilo e naquele momento. Mas, por que raio é criticável o facto de não sabermos tudo sobre uma determinada personagem? Saber o que comem ao pequeno almoço, o que fizeram no seu décimo aniversário, que filmes gostam de ver? Se vêm a quinta das celebridades?<BR/><BR/>Não interessa para nada! Ali, na Cidade do Pecado, só é preciso saber que são violentas, brutais, pecaminosas, sensuais e sim, sempre com uma moral qualquer (por mais banal que seja, é bom que esteja lá) a acompanhar. As personagens usam clichés, tanto de postura como linguísticos? Usam. Mas recordo que este filme é a melhor adaptação de BD para cinema e quando vemos o que é suposto ser um "quadradinho" que definirá toda uma acção ou expressão, percebe-se a tendência para estes tiques hollywoodescos de, por exemplo, olhar para o vazio com o pescoço para o lado, com as sobrancelhas carregadas e ar durão, enquanto chove e o vento abana os cabelos de uma forma dramática.<BR/><BR/>Se juntarmos a isto uma história 3 em 1 muito coerente e original, um aspecto visual deslumbrante e um Mickey Rourke no seu absoluto melhor, temos aqui um dos filmes do ano - e de, provavelmente, muitos anos.
Continuar a ler

Bom entretenimento

José Fernandes

Muito honestamente não percebo as críticas negativas; na minha opinião, é um excelente entretenimento, impecável no aspecto visual. Avaliações de uma estrela deviam ser para "Scooby Doo's" e afins. Só deixo uma nota de aviso quanto à violência, de resto só tenho a dizer que vale bem o preço do bilhete e o tempo.
Continuar a ler

Inovador

Victor Pinto

Muito me alegra ler, quase todos os dias, o "Público Online". É um jornal sério, bem elaborado e atento ao que se passa no mundo. Só é pena que realmente os críticos do "Cinecartaz" realmente não consigam distinguir o bom do excelente, o feio do hediondo e, principalmente, o contemporâneo do dispensável. Então não reconhecem o valor, quanto mais não seja pela inovação de planos, do novo filme do robert Rodriguez, "Sin City"? Eu próprio, que não morro de amores pelo Tarantino, vi que a sua influência ali era do melhor. Então, nem uma palavra acerca da magnífica interpretação do "apagado" Mickey Rourke?<BR/><BR/>Vá lá, vá lá, senhores; não vos conheço, mas a mim parece-me que devem ser como aqueles dois velhotes d'"Os Marretas" sentados no balcão de um cinema qualquer, tirando notas aos defeitos e esquecendo-se das virtudes de cada filme que vêem. Então, o "Saraband", só por ser do Bergman já recebe cinco estrelas? Que argumentos para isso? Viram o mesmo filme que eu? Acabem lá com o conservadorismo infundado... Até mais, e apesar de tudo, com amizade!
Continuar a ler

Arte sem complexos

Jovem agricultor

Quanto a considerar esta obra como unidimensional, posso só adiantar que quanto muito seria bidimensional, porque tem largura e altura. Se tivesse profundidade seria tridimensional, mas nesse cenário, já não estariamos perante um tela de cinema. Enfim e adiante, o filme é excelente. Uma das melhores adaptações de BD para o cinema. Recomendo este filme para quem não é muito susceptível, porque, e em desabono do filme, é muito violento. Mas esta obra, para mim, é arte, é não importa se tem sucesso nas bilheteiras, é uma obra que vai sobreviver ao(s) seus autore(s) e vai ser falada em futuras gerações, porque a arte não tem tempo nem complexos.
Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!