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Pobres Criaturas

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Romance, Comédia 141 min 2023 M/16 25/01/2024 GRE

Título Original

Sinopse

Uma comédia negra baseada no livro  "Poor Things: Episodes from the Early Life of Archibald McCandless M.D. Scottish Public Health Officer", escrito em 1992 pelo escocês Alasdair Grey (1934- 2019).

O filme (assim como o livro) narra a história de Bella Baxter, uma espécie de versão feminina do monstro de Frankenstein que, numa Londres da época vitoriana, é ressuscitada pelo brilhante cirurgião inglês Dr. Godwin Baxter que, para a manter viva, substituiu o cérebro dela pelo da criança que ela trazia na barriga.

Apesar de o seu corpo adulto conter a mente de um bebé, Bella tem tal sede de aprender que progride de um modo extraordinariamente rápido. E quando se torna já uma rapariga desejosa de conhecer o mundo, resolve fugir com Duncan Wedderburn, um advogado de carácter duvidoso, com quem irá conhecer novas paragens e viver grandes aventuras.

Mas, numa época marcada por preconceitos, moralismos e desigualdades em todas as suas formas, Bella revela-se, acima de qualquer outra coisa, um espírito livre.

Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza, Pobres Criaturas tem argumento do australiano Tony McNamara e realização do grego Yorgos Lanthimos, também autor de Canino (2009), melhor filme no Leffest; A Lagosta (2016), Prémio do Júri em Cannes; e A Favorita (2018), Leão de Prata em Veneza.

Nomeado para sete Globos de Ouro, arrecadou dois: melhor filme musical ou comédia e melhor actriz (Emma Stone) na mesma categoria. Para os Critics Choice Awards teve 13 nomeações, com Stone novamente a merecer o prémio de representação. Para os Óscares, foi nomeado em 11 categorias, arrecadando quatro: melhor actriz (mais uma vez Stone), figurino, cenografia e cabelo e maquilhagem.

Além de Stone (na quarta parceria com Lanthimos), o elenco conta com Mark Ruffalo, Willem Dafoe, Jerrod Carmichael, Ramy Youssef, Christopher Abbott, Margaret Qualley, Kathryn Hunter, Suzy Bemba, Wayne Brett e a participação da portuguesa Carminho. PÚBLICO 

Críticas Ípsilon

Os Óscares (e não só) vêem-se gregos com Pobres Criaturas

Jorge Mourinha

Com 11 nomeações para os Óscares, incluindo na categoria de Melhor Filme, a mais recente bizarria do surrealista grego Yorgos Lanthimos estreia-se esta quinta-feira em Portugal.

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Críticas dos leitores

Há lá melhor maneira de celebrar a emancipação feminina?

Nazaré

As maluqueiras da realização/produção e a história inverosímil estavam a acumular-me um nervosismo que ameaçava o insuportável, até que aos poucos, paulatinamente, o interesse se instalou. Na verdade, é uma comédia formidable! Fazer nascer de novo uma mulher adulta, mas com a inocência completa duma recém-nascida, mostra-nos o absurdo das convenções sociais. Não podia haver melhor filme para ver no dia 8 de Março.

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Pobres criaturas

Isabel

Excelentes interpretações. Filme divertido belo e profundo ao mesmo tempo.

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Supreendente

Maria

Adorei, excelentes interpretações, roteiro e narrativa visual!

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Pobres Criaturas

Rita Mota

Um filme simplesmente espetacular!!

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Pobres Criaturas

Maria Soares

Um filme dum grego para gregos... veremos nos Óscares.

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Pobres Criaturas

Luis L. Pinto

Excelente filme prejudicado por excessivas e desnecessárias cenas de sexo.

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Uma viagem

Paola

Uma viagem pela mente de uma mulher sem filtros, sem preconceitos, sem a necessidade de agradar a ninguém a não ser ela. Livre. Cinematografia, guarda-roupa e fotografia inesquecível. Emma Stone inimitável.

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Pobres criaturas

Elisa Stern

Filme tecnicamente muito bem feito e atuação muito trabalhada da atriz. No entanto, a interpretação (masculina, de um realizador homem) do que são as pulsões sexuais de uma menina livre de condicionamentos são abomináveis e mais fruto de uma mente masculina voyeurista e com tendências pedófilas. Tirando essas cenas macabras, o olhar da personagem sobre o patriarcado e a forma como a sua liberdade e equilíbrio primam com o evoluir da história, são interessantes.

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5 estrelas

José Miguel Costa

O grego Yorgos Lhanthimos, um dos meus realizadores de eleição (graças a "Canino", "A Lagosta" e "O Sacrifício de Um Cervo Sagrado"), retorna aos grandes ecrãs com "Pobres Criaturas" (vencedor do Leão de Ouro do Festival de Veneza e candidato a 11 Óscares).

Uma bizarra comédia ultra-surrealista com umas pitadas de body horror light e de ficção científica de estética retro-futurista (algo victoriana e barroca), que se afigura como uma espécie versão feminista do clássico "Frankenstein" que incita, através de uma narrativa anti-convencional e metafórica, ao empoderamento da Mulher (pela via da liberdade sexual) subjugada pela moralista sociedade patriarcal.

A utilização constante de lentes grandes angulares (que "deformam" os cenários em soberbas obras de arte geométricas), bem como o recurso a lentos travellings aliado a uma composição visual que privilegia os contrastes de cores (alternando entre o preto e branco e as cores garridas), ajuda a hiperbolizar a excentricidade do argumento que nos dá a conhecer a história da "mulher bebé" londrina (uma divinal Emma Stone) alvo de uma radical experiência laboratorial (transplante do cérebro de um feto para a sua progenitora) levada a cabo por um amargurado cientista solitário (um desfigurado Willem Dafoe).

Saliente-se, a título de curiosidade, o facto de um dos actos do filme desenrolar-se numa irreconhecível Lisboa e, ainda, a participação da fadista Carminho.

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