error on HTML5 media element
This content is currently unavailable
Parthenope
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Ver sessõesNápoles, década de 1950. Parthenope tem 18 anos e, por ser muito bela, foi-lhe dado o nome da sereia da mitologia grega, fundadora da cidade de Partenope, hoje Nápoles. Ao longo da vida, será cercada por todo o tipo de personagens, que chegam e partem, extasiados pelo seu encanto, personalidade e curiosidade insaciável.
Em competição no Festival de Cinema de Cannes, “Parthenope” foi escrito, produzido e realizado pelo italiano Paolo Sorrentino (“A Grande Beleza”, “A Juventude”). No elenco estão os actores Celeste Dalla Porta, Silvio Orlando, Luisa Ranieri, Peppe Lanzetta, Isabella Ferrari, Stefania Sandrelli e Gary Oldman. PÚBLICO
Sessões
-
-
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
13h15, 18h40
-
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
13h15
-
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
13h15
-
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
13h15
-
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
13h15, 18h40
-
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
13h15
-
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
13h15
-
UCI Cinemas - El Corte Inglés, Lisboa
13h15
-
Críticas dos leitores
Parthenope
Maria Jose fernandes dos Santos
Filme inteligente que nos apresenta uma Nápoles luminosa e os vários sentidos que a existência pode abarcar. A beleza da juventude e a melancolia.
2 estrelas
José Miguel Costa
"Parthenope", coprodução franco-italiana concorrente à Palma de Ouro no Festival de Cannes, dirigida e escrita pelo pouco consensual Paolo Sorrentino (que desperta amores e ódios na comunidade cinéfila pelos seus tiques de grandiloquência visual), é um épico e intimista drama feminino, impregnado de romantismo melancólico e (pretensa) ironia, que se constituí como uma espécie de ensaio (pseudo) filosófico sobre a efemeridade da juventude (e da beleza física que lhe está subjacente) e a busca incessante por uma identidade/"lugar no mundo".
A protagonista (a bela e sensual estreante Celeste Dalla Porta), baptizada pela abastada família de Parthenope (de acordo com a mitologia grega, uma sereia submergida das águas de Nápoles que, ao longo dos séculos enfeitiçou a região com o seu espírito), cujos episódios de (des)amores (fúteis) acompanharemos desde a data em que atingiu a maioridade (década de 1960) até à actualidade, é utilizada como um paralelismo à essência da velha cidade de contrastes (simultaneamente, bela e rude).
Sorrentino, como é seu apanágio, regala-nos com um autêntico festim de luminosos "frescos" pictóricos, imagens estilizadas e em slow motion inquestionavelmente belas (com o seu quê de videoclip publicitário - e não faço esta comparação de forma depreciativa, já que até sou fã confesso do seu modo de filmar). No entanto, toda esta artificialidade, associada a uma pobre narrativa simbólica (saturada de pomposas e estéreis frases feitas, lançadas aleatoriamente, que se revelam "pequenos nadas" sem coesão) com toscas pretensões líricas (a introdução amiúde de cenas burlescas - quiçá, com um intuito felliniano - revela-se patética), afasta-nos da suposta verdadeira mensagem.
Exuberante
Paulo B
O filme é claramente uma imagem de marca de Paolo Sorrentino, para quem conhece alguns dos seus filmes anteriores. O mesmo deslumbramento com a luz, as cores e os interiores de palácios. Imagens barrocas, ostensivas, exuberantes, rendilhadas como filigranas.
Diversas camadas de história, paisagens e religiosidade sobrepostas, num filme reflexão sobre a beleza e o envelhecimento, tal como "A Grande Beleza". Ele próprio tentando ser um objeto esteticamente belo. Contudo, algo exagerado na exaltação dos corpos e dos cenários naturais, tornando-se cheio de clichês. O filme perde alguma credibilidade e ganha futilidade. Não é o melhor de realizador.
Beleza sublime 4*
Martim Carneiro
Magnífica abordagem fílmica sobre a esfuziante beleza (feminina) e de quanto a mesma se torna um problema vivencial profundo de quem a detém. A História acompanha um longo caminho, onde o realizador parece ajustar contas com Nápoles (sua terra natal): ora a apresentando deslumbrante ora obscura, marcada por um cinema marcadamente impregnado de cultura italiana (cupidez, riqueza, pobreza, religião, academismo) tudo junto às águas do mar, aqui tão bem iluminadas! Em suma: Cinema de alta qualidade, para saborear devagar.
PS: também com muito tabaco incandescente, que marcou indelevelmente uma época: 1950-2020.
Envie-nos a sua crítica
Submissão feita com sucesso!