Este é o Meu Lugar

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Comédia Dramática 118 min 2011 M/12 26/04/2012 IRL, ITA, FRA

Título Original

This Must Be the Place

Sinopse

Cheyenne, americano judeu na casa dos 50, é uma ex-estrela do rock com uma vida enfadonha em Dublin, Irlanda. Até saber que o pai, de quem não tem notícias há mais de 30 anos, está à beira da morte. O homem apressa-se a regressar a Nova Iorque, mas chega demasiado tarde. É então que, através de diários antigos, descobre a grande obsessão paterna: a incessante busca de Aloise Muller, o seu carcereiro em Auschwitz durante os anos de extermínio e perseguição aos judeus, que se terá refugiado nos EUA depois da guerra. Numa tentativa de se conciliar com o passado, Cheyenne decide prosseguir as buscas do progenitor e terminar o seu plano inacabado. Parte assim numa longa viagem pelo interior dos EUA, durante a qual encontrará novamente as forças para recomeçar a viver e conseguirá, por fim, reconciliar-se consigo mesmo.<br />Uma comédia dramática realizada pelo italiano Paolo Sorrentino ("As Consequências do Amor", "Il Divo"), com Sean Penn, Frances McDormand e Judd Hirsch nos principais papéis. <br />"Este é o Meu Lugar",<strong> </strong>título inspirado no tema "This must be the place" dos nova-iorquinos Talking Heads, foi um dos filmes concorrentes à Palma de Ouro em Cannes, vencendo o Prémio do Júri Ecuménico. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Vasco Câmara

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Jorge Mourinha

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América, a grotesca

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Os críticos que temos... e não merecemos.

Afonso

<p>Confesso que já tinha desistido de ver o filme. Esta decisão tinha radicado no voto dos críticos e num preconceito estúpido ("make-up" de Sean Penn). Mas, num momento de inspiração, decidi ir. Conclusões: um desempenho excepcional (goste-se ou não da "vozinha calimero" de Sean Penn.), bem como de Frances McDormand e outros. Uma das cenas que impressiona, entre outras, é o do corpo enrugado, nu e enregelado do ex-carcereiro nazi. Sem dúvida um belíssimo filme sobre a redenção, quer de "Cheyenne", quer do ex-carcereiro.</p>
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Excelente!

AIV

Excelente guião, realização, personagens, interpretação e música!
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Sean Penn é... O Ator

Gavancha

<p>Mais uma vez, para não surpreender, Sean Penn interpreta de uma forma sublime a sua personagem.<br />"This Must Be The Place" é uma experiência descontraída, diferente e introspectiva de cinema.<br />Regale-se com a mais adorável estrela do rock na reforma.</p>
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Soberbo

André Lamas Leite

“This must be the place” é, para mim, o papel da vida de Sean Penn. Uma caracterização pedida a Robert Smith dos “The Cure”, uma inspiração “Siouxsie and the Banshees”, mudado para "Cheyenne and the Fellows", vale pelo argumento inteligente e arguto de Paolo Sorrentino e Umberto Contarello, pelos planos fabulosos de Sorrentino, pelo “nonsense” do humor desarmante e pela extraordinária lição de humanidade e de humanismo. Há imagens demasiado fortes para serem descritas. A que mais retenho é a de um ex-carrasco de Auschwitz nos seus noventa anos, nu, em plena neve, tendo o seu momento de humilhação. O filme é uma viagem pelas desventuras do sucesso rápido e instantâneo, pelo eterno medo de crescer, pelo “generation gap”, pelas fugas e pela excentricidade. É um convite a que convivamos com aquilo que é diferente da “ditadura da maioria”. Uma película que devia figurar em qualquer programa sobre discriminação. Uma banda sonora de eleição de David Byrne. Há frases marcantes e há uma história sibilina sobre a atual América saída das eleições da era de Obama. A inefável Pallin surge contraposta à esperança Obama. E, claro, a certeza de que, por muito que fujamos por esse mundo fora, a nossa casa é mesmo dentro de nós. Não adianta ter um palacete, um motel de beira de estrada, um palco, um carro “fancy”. E não se pode fugir a esta “casa”. Acabamos de jeito muito diferente daquele com que entrámos na sala de cinema. E quando é assim, a “Sétima Arte” cumpriu o seu desiderato: despertar as consciências.
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o Tabu da crítica

Tiago Dias

<p>É um filme com momentos e assuntos interessantes que, no entanto, está preso por um fio condutor frágil. As partes do filme fazem valer o seu todo que, não sendo brilhante, resulta numa peça interessante.<br /><br /><br />Mas a opinião demolidora dos críticos do Ípsilon que costumo ter em boa conta deixou-me boquiaberto. Além de apelidarem o Sean Penn de ignorante, focam-se nos inúmeros detalhes mal resolvidos e patéticos do filme. Peças sem nexo e de mau gosto que resultam numa pontuação genérica de " a evitar".<br /><br />Este unanimismo parece-me marcadamente tendencioso, seguindo seguramente referencias estrangeiras que revelam outra coisa senão falta de autonomia crítica<br /><br /><br />O "Tabu" é um grande filme mas como podem, os mesmos críticos, fintar a sua altíssima exigência não apontando várias cenas que não resultam, como o momento desolador entre a senhora que mal inglês pronuncia e uma menina polaca... Entende-se agora que a pontuação máxima dada a "Tabu" resulta em grande parte das reacções internacionais obtidas.</p>Desafio a uma crítica mais livre, uma crítica portuguesa que nem neste suplemento parece aguentar-se...por preguiça?
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Magnífico

Rui Pedrosa Franco

Um filme belo e, ao mesmo tempo, um belo filme. Sean Penn está soberbo na forma como se arrasta (literalmente) ao longo desta película feita de uma terna tristeza salpicada com aquele tipo de suave e irónica diversão muito própria de um tipo "independente" de filmes.<br /><br />A não perder!
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Este é o meu lugar

Saleti

<p>Pela leitura do texto um filme excelente não achei que fosse  comédia. É sim um filme que nos envolve muito</p>
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Fantasporto & Sean Penn forever

J.F.Vieira Pinto

Foi o filme de encerramento do Fantasporto deste ano. “This Must Be the Place”, promete desde já competir com “Shame” (Vergonha) atualmente em exibição. <br /><br />Tem todas as qualidades que um filme “para adultos” deve ter: argumento sério; excepcionais interpretações (um Sean Penn fabuloso) e uma belíssima fotografia.<br /><br />Um festival de cinema que nos tem dado a conhecer cinematografias completamente desconhecidas – veja-se o caso de “The Slut”, um filme israelita ou “Gandu”, filme indiano que, tal como o de Israel, não terá distribuição em Portugal. Triste país condenado a ver sistematicamente os filmes...”do sistema”! <br /><br />Precisamos de diversificar o cinema exibido em Portugal. A minha homenagem a estes heróis que têm levado até uma “imensa minoria” filmes de grande qualidade e, claro, outros não tanto, mas igualmente...diversificados.<br /><br />“This Must Be the Place”, mostra-nos um Sean Penn fabuloso (finalmente uma obra para o seu potencial), arrisco-me mesmo a dizer que será o papel da sua carreira.<br /><br />“This Must Be the Place” “competirá” ainda com “Shame” provavelmente ainda em exibição aquando a sua estreia. Para o cinéfilo assíduo, será uma oportunidade de “decidir” quem será o melhor: Penn ou Fassbender, o ator de “Vergonha”. E a vergonha maior, continuará a ser a distribuição em Portugal: pede-se mais diversidade cinematográfica... <br /><br />“This Must Be the Place”, é um filme claramente de quatro <br />estrelas, sem qualquer margem de dúvida! Será mesmo assim? Veja e depois decida. O melhor crítico, continuará a ser sempre você! O que precisa mesmo, é que lhe ponha nas salas de cinema, produtos (cinema) variados. Afinal de contas não é assim que funciona o mercado? Há mais vida para além de Hollywood...
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