O Santo é a adaptação para cinema da clássica série homónima televisiva dos anos 60, em que Roger Moore era Simon Templar, mestre na arte do disfarce e o ladrão-herói de serviço. Aqui, é Val Kilmer que representa este ladrão profissional, mas de bom coração, que se vê envolvido em operações governamentais sob o estandarte da Guerra Fria. O Santo é contratado por um russo mafioso para roubar uma fórmula secreta nuclear, descoberta por uma cientista — nem mais nem menos que Elizabeth Shue. Ela é tímida. Ele é sedutor. Conclusão: apaixonam-se. Depois, há fugas, disfarces, tiros e explosões e uma dúvida: salvarão o mundo? O filme é uma fita regular de acção, simpática no romance, ineficaz na espionagem. Os fãs da série televisiva acabaram por ficar desiludidos com esta adaptação à James Bond feita por Philip Noyce, realizador de obras medianas mas mais eficientes como "Calma de Morte" ou mesmo dos dois volumes de "Jogos de Poder".

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