Nathalie

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Drama 100 min 2003 M/16 19/08/2004 ESP, FRA

Título Original

Nathalie

Sinopse

Catherine (Fanny Ardant), uma médica burguesa com uma vida confortável, descobre que o marido (Gerard Dépardieu) a engana com outras mulheres, aventuras a que ele não atribui qualquer importância. Magoada, Catherine acaba por entrar, uma noite, numa casa de alterne e contrata Marlène (Emmanuelle Béart), uma prostituta, para se envolver com o marido. Para isso, Catherine transforma Marlène em Nathalie, uma jovem e sedutora estudante, e exige em troca todos os detalhes da relação que ela vai ter com o marido. As duas vão partilhar um segredo inconfessável numa história de traição, sedução e mentira, em que todos ficarão a perder. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Nathalie

Luís Miguel Oliveira

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Nathalie

Kathleen Gomes

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Críticas dos leitores

Interessante

Luis

A sala esconde muitos "actores", tornando o ambiente pesado. Achei interessante e recomendável para os casais da nova geração. Toca em aspectos que deverão ser abordados, tais como a fidelidade ao amor. Recomenda-se espírito aberto.
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Um olhar original sobre um tema banal...

Aleva

"Nathalie" retrata de uma forma original o modo como um casal enfrenta um conflito resultante da infidelidade por parte do marido, a separação e a falta de comunicação entre ambos os elementos. Ela, que supostamente seria uma experta em "comportamentos sexuais" por ser ginecologista, não o é no próprio casamento. E por motivos não completamente clarificados, procura uma prostituta que contrata para se relacionar com o marido e lhe contar tudo depois. Será porque queria controlar a infidelidade do marido, sendo ela a escolher a outra e ao mesmo tempo ficar a conhecer mais sobre ele? Estranho é ela não tentar aproximar-se dele melhorando a relação, estranho é ele nada fazer para tentar diminuir o fosso de comunicação entre ambos.. E a verdade é que nada pretendem fazer para mudar e/ou melhorar a relação, acabando por existir a história com a Nathalie, cuja actuação achei muito boa. Desengane-se quem vai à procura de um filme erótico...
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Nathalie é um link de acesso

Carla L.

Nathalie é um filme sobre ligações. Várias. Não apenas a da óbvia leitura - a de uma mulher e de um homem para quem o casamento é apenas uma ligação social, rodeada de compromissos sociais e familiares, pouco estimulante do ponto de vista individual e muito menos estimulante do ponto de vista erótico. A vontade de restabelecer uma ligação mais próxima com o marido distante e adúltero leva a mulher (a fabulosa Fanny Ardant) a contratar os serviços da prostituta (a fabulosa Emmanuelle Béart). E esta continua a ser a leitura óbvia. Mas a ligação central do filme surge depois e surge precisamente entre estas duas personagens. <br/><br/>Marlène, a prostituta, envolve a sua hipotética Nathalie com Bernard, para manter o envolvimento com aquela mulher perturbante que lhe paga não sabendo muito bem para quê. E essa é a ligação do filme. A que se estabelece entre estas duas mulheres, de uma intensidade arrepiante, erotizada, que faz quase acontecer aquilo por que se espera todo o filme e nunca acontece. A indefinição das personagens femininas (sabe-se o nome da personagem de Fanny Ardant? Também não sabemos se Marlène é o verdadeiro nome da prostituta) revela uma tensão erótica permanente entre as duas. E essa tensão erótica é, de facto, a ligação do filme. A da prostituta que não quer libertar-se de quem lhe paga, aquela mulher às custas de quem quer viver e com quem estabelece uma ligação próxima e acolhedora do que se entende por família - vai a casa da mãe dela, partilha um serão familiar, onde se cozinha, se canta, se é feliz e tranquilo por momentos. Onde se partilha uma cama de juventude e esse passado. <br/><br/>E quase no final, quando descobre que é enganada e a prostituta assume a mentira que as tem mantido próximas, aproximam-se, ao de leve, deixando no ar a ideia do abraço, do beijo, do encontro, que nunca acontecem. E que aconteceram o filme todo, por interpostas pessoas, por interpostas mentiras. <br/><br/>O que atrai a mulher enganada àquele clube onde conhece Marlene? O que a atrai quando os seus olhos pousam pela primeira vez nos olhos de Marlène, o que a atrai quando espreita Marlène com os seus clientes? A ideia do que não tem? Do que não é? Quem possui quem? O olhar de Marlène possui aquela mulher de cada vez que a vê. E ela deixa-se possuir cada vez mais intensamente por aquela relação. <br/><br/>E é disso que trata este filme, da relação, intensa e claramente erotizada entre estas duas mulheres. Cujo "link" de acesso é, precisamente, Nathalie, a personagem que inventam e de quem se servem, a verdadeira prostituta, e a que não existe. Não ler isso e ficar pela leitura óbvia é muito pouco, é muito menos do que ele é.
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A evitar!

sr_sofisticacao

Este filme é aborrecido. A história adivinha-se bastante facilmente e se estão à espera de ver o corpinho fantástico da Emmanuelle Béart, desenganem-se. Ficamos sem perceber o que é que a personagem principal quer fazer quando fala com a "Nathalie" e no fim das contas, se é que era para haver algum "moral da história", ele não é nada claro - o que pode não ser mau, mas neste caso específico é um sinal de que o filme não leva a lado nenhum. Não se perde nada em ver, mas também não se ganha muito.
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Cinema francês e do mau

Ricardo Valente

O filme é pretencioso, mas pior são as actrizes (não sei se por deformação da escola francesa de representar se por ordens da realizadora, desconfio que seja mesmo aquela a principal razão) que redefiniram o meu conceito de inexpressão - passam, literalmente, duas horas com a mesma expressão facial!! Ora, busco num filme que este me conte uma boa história, contudo "Nathalie" não oferece história nenhuma sendo apenas um pretexto para exibir duas, indesmentivelmente, sexy actrizes. Os americanos têm um teste para saber se um filme agrada ou não aos espectadores: fazem uma projecção numa sala altamente desconfortável, com as piores cadeiras que encontram, se as pessoas conseguem assistir ao filme sem se mexerem muito pelo desconforto provocado é porque estão a prestar mais atenção ao filme do que aos assentos, ou seja, gostam do filme; este prende-lhes a atenção. Nunca me mexi tanto num filme como ontem: é desesperante e desaconselho vivamente quem o pretenda assistir. Em termos leigos é uma chatice do caraças (vulgo seca); daqueles filmes que motivaram a vulgar reacção "filme francês, és maluco achas que vou ver essa porcaria". Volta Amélie...
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