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Branca Como Neve
Título Original
Blanche Comme Neige
Realizado por
Elenco
Sinopse
<div>Há anos que a encantadora Claire trabalha no hotel que antes pertenceu ao pai e é agora gerido por Maude, a madrasta. Quando Maud se percebe que o seu jovem amante se está a deixar levar pela beleza da enteada, decide que é hora de a mandar embora. É assim que a jovem se vê numa pequena aldeia no interior de França. Ali conhece sete homens com quem, de um modo ou outro, se vai envolver emocionalmente e que a vão ajudar a encontrar novas razões para viver.</div> <div>Com assinatura da realizadora francesa Anne Fontaine ("Como Matei o Meu Pai", "Coco Avant Chanel", "Paixões Proibidas"), é mais uma adaptação do famoso conto dos irmãos Grimm. Lou de Laâge dá corpo à protagonista; Charles Berling, Damien Bonnard, Jonathan Cohen, Richard Fréchette e Isabelle Huppert encarnam as personagens secundárias. PÚBLICO</div>
Críticas dos leitores
O Desejo Por Claire
Ramiro E. Ferreira
A realizadora Anne Fontaine apresenta-nos uma versão adulta e erotizada da história da Branca de Neve em que Claire é uma jovem bela e encantadora, o que lhe trás vários dissabores. <br />Assim, e após uma tentativa de lhe tirarem a vida, ela acorda num local recôndito das montanhas, na casa de dois gémeos e vai causando grande furor nos homens da aldeia local, nomeadamente em sete deles. <br />Após descobrir o desejo, Claire entrega-se ao mesmo de forma livre e viva, sem pudores ou tabus, respondendo positivamente ao assédio que lhe é feito quase constantemente. <br />Temos assim uma abordagem livre do referido conto dos irmãos Grimm, com humor, muita sensualidade e uma trama interessante, na qual Isabelle Hupert faz o papal da madrasta maléfica, numa experiência cinematográfica por vezes intensa, com situações imprevistas, num cenário bucólico, que tornam esta obra diferente, ousada e interessante.
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1 estrela
José Miguel Costa
No filme "Branca Como Neve" a realizadora francesa Anne Fontaine pega no conto dos irmãos Grimm, imortalizado pela famosa animação da Disney, e tenta transpô-lo para uma espécie de fábula contemporânea (pseudo) feminista (alegadamente negra, cómica e erótica). <br /> <br />Esta base estrutural, à partida, até soa apelativa e, ainda por cima, apresenta-se com um chamariz irresistível (a Isabelle Huppert), pelo que é expectável induzir expectativa prévia no espectador (comigo foi "tiro certeiro"). <br /> No entanto, a "coisa" (designação simpática) revela-se (quase) inenarrável (tal o grau de tontice, incoerência e irrelevância da narrativa - que tenta, ingloriamente, ter uns laivos de "cinema de autor"), motivo pelo qual a Fontaine deveria levar uma surra à séria dos sete anões. Onde já se viu subaproveitar desta forma a sorte de ter a diva do cinema francês no seu elenco ... para nada? Claro que a "Senhora" não perdeu a pose - e não sabe representar mal - lá fez o obséquio de presentear-nos com uma - ambígua - "vilã em condições". <br /> <br />E como não me apetece gastar o meu latim com tal obra (que pretensamente explora a temática da emancipação feminina), sem mais delongas, aqui vos deixo a sinopse tal como foi apresentada à imprensa: "Claire é uma bela mulher que trabalha no hotel do pai. Depois da morte deste, o estabelecimento passou a ser gerido pela sua madrasta, Maude, a qual se consome de ódio e inveja pela enteada. Um dia Maude decide livrar-se de Claire, que consegue fugir e esconder-se numa quinta. É aqui que a jovem finalmente se liberta das amarras de uma educação demasiado rígida e se encontra com sete “príncipes."
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