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Marvin

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Drama 115 min 2017 M/14 08/03/2018 FRA

Título Original

Marvin ou la belle éducation

Sinopse

Marvin nasceu numa pequena aldeia francesa, no seio de uma família pobre, inculta e totalmente dependente de apoios sociais. Devido à sua personalidade tímida e insegura, transformou-se numa criança delicada, alvo fácil de todo o tipo de abusos e maus-tratos. Em casa, era desprezado pelos pais, que o consideravam demasiado efeminado; na escola, era constantemente maltratado pelos colegas. Mas, quando se juntou ao grupo de teatro escolar, descobriu a sua verdadeira vocação. Ao atingir a maioridade, Marvin segue para Paris em busca do sonho de se tornar actor. E é debaixo das luzes da ribalta, longe das pessoas que o desprezavam, que acaba por se afirmar não apenas como artista, mas como ser humano digno de respeito…
Uma história dramática sobre racismo, xenofobia e homofobia, escrita e realizada por Anne Fontaine ("Como Matei o Meu Pai", "Coco Avant Chanel", "Paixões Proibidas"), que se inspira na aclamada obra autobiográfica "Acabar com Eddy Bellegueule", escrita por Édouard Louis quando tinha apenas 19 anos. O elenco inclui Finnegan Oldfield, Gregory Gadebois e Isabelle Huppert. PÚBLICO
 

Críticas dos leitores

Ser diferente...ou a vantagem de ser invisível.

Afonso

<p>Filme que vale mesmo a pena ver. Excelente fotografia, onde a centralidade da imagem, mesmo em exteriores, é a pessoa. Mostra como a "diferença" pode ser insuportável num tecido social onde a regra parece ser a família disfuncional, e onde não existem recursos nem tempo para olhar para o "outro", muito menos se o outro é diferente. Tivemos recentemente "The Florida Project" e também recentemente pudemos rever na TV "o excepcional "A Vantagem de ser Invisível". Todos eles em contextos diferentes mas com um fio condutor comum. </p><p>Seja-me permitida uma recomendação: vejam/revejam os três.</p>
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Cativante

Pierre Ghislain

O filme é fresco, simples e picante. Por isso vale a pena. Tem defeitos mas a sua textura é única. Gostei.
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3 estrelas

José Miguel Costa

Anne Fontaine conta-nos, através do seu novo filme, "Marvin", a história dramática da infância e juventude (marcada pelo bullying) do aclamado escritor francês Édouard Louis (nascido, em 1992, no seio de uma disfuncional família subsidiodependente e num meio social marcado pela homofobia, racismo e alcoolismo), tendo por base a sua própria obra autobiográfica (escrita quando tinha apenas 19 anos). <br /> <br />A realizadora opta por um registo quase coming to age queer, com todos os estereótipos e clichés do menino tímido vitima de discriminação, devido à sua feminidade, que acaba por "vencer na vida" contra tudo e contra todos (conseguindo, inclusive, infiltrar-se no restrito/exigente circulo da elite cultural parisiense), graças à sua perseverança e genialidade. Acresce que o modo de expor a narrativa, recorrendo a constantes flasbacks (algo lineares), também não é de todo original. No entanto, apesar destes (aparentes) handicaps, a pelicula tem "qualquer coisa" que acaba por "prender-nos", quiçá, um certo lirismo e, sem dúvida, o magnetismo/inocência da performance do miúdo Jules Porier. <br /> <br />Nota: O filme utiliza a imagem da Isabelle Huppert como engodo para atrair público (e comigo resultou na mouche) quando na realidade a sua aparição não deve ultrapassar os 5 minutos.
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3 estrelas

José Miguel Costa

Anne Fontaine conta-nos, através do seu novo filme, "Marvin", a história dramática da infância e juventude (marcada pelo bullying) do aclamado escritor francês Édouard Louis (nascido, em 1992, no seio de uma disfuncional família subsidiodependente e num meio social marcado pela homofobia, racismo e alcoolismo), tendo por base a sua própria obra autobiográfica (escrita quando tinha apenas 19 anos). <br /> <br />A realizadora opta por um registo quase coming to age queer, com todos os estereótipos e clichés do menino tímido vitima de discriminação, devido à sua feminidade, que acaba por "vencer na vida" contra tudo e contra todos (conseguindo, inclusive, infiltrar-se no restrito/exigente circulo da elite cultural parisiense), graças à sua perseverança e genialidade. Acresce que o modo de expor a narrativa, recorrendo a constantes flasbacks (algo lineares), também não é de todo original. No entanto, apesar destes (aparentes) handicaps, a pelicula tem "qualquer coisa" que acaba por "prender-nos", quiçá, um certo lirismo e, sem dúvida, o magnetismo/inocência da performance do miúdo Jules Porier. <br /> <br />Nota: O filme utiliza a imagem da Isabelle Huppert como engodo para atrair público (e comigo resultou na mouche) quando na realidade a sua aparição não deve ultrapassar os 5 minutos.
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