Nada a Esconder

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Drama, Thriller 117 min 2005 M/16 12/01/2006 FRA

Título Original

Caché

Sinopse

Georges, jornalista, recebe vídeos, filmados clandestinamente a partir da rua, em que aparece com a família, assim como desenhos perturbadores e difíceis de interpretar, e não faz a menor ideia da identidade do remetente. Pouco a pouco, o conteúdo das cassetes vai-se tornando cada vez mais pessoal, o que o leva a pensar que o autor o conhece há muito tempo. Georges sente que uma ameaça paira sobre si e sobre a sua família mas, como não é explícita, a polícia recusa-se a ajudá-lo... <br />Um filme perturbador do austríaco Michael Haneke ("Funny Games", "A Pianista"), com Daniel Auteuil e Juliette Binoche, recebeu os Prémios de Melhor Realizador, da Crítica Internacional e Júri Ecuménico no Festival de Cannes, e cinco Prémios do Cinema Europeu: Melhor Filme, Realizador, Actor, Montagem e Crítica Internacional. O filme foi também considerado pelas associações de críticos de Los Angeles e São Francisco como o Melhor Filme Estrangeiro. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Nada a Esconder

Luís Miguel Oliveira

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Nada a Esconder

Jorge Mourinha

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A culpa vive aqui

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Muito bom sim...

sir.alberto

Eu hoje de facto fui ver um filme espetacular... De nascença sempre fui um "iron man" como vocês... Portanto... Eu comprei o bilhete e pipocas apesar de estar um cartaz gigante à porta do cinema a dizer que era proibido levar pipocas para a sala de cinema... Nada que não passe despercebido debaixo de um casaco. Portanto, eu entrei na sala e sentei-me no meu respectivo lugar, acompanhado por um colega deveras inteligente e filosófico. Somos portanto duas pessoas voláteis que analisamos este filme de uma maneira que só os sobredotados o sabem fazer, procurando uma palavra cara. Foi um filme deveras fantástico, dado que deu para passar pelas brasas. A interpretação dos actores está deveras fantástica. Ohohohoh! Enfim... pelo meu mentor Cunha e Selva, digo que de facto saí da sala de cinema com uma sensação de ter visto um grande filme... Deveras interessante. Ohohoh! Devem estar a gozar conmigo!
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Revolução do cinema

Rita Pestana

Um filme fantástico, na minha opinião, pelo final, pelos "rewinds" perfeitos, pela maneira como aborda o tema. É uma revolução no cinema. Acho simplesmente perfeito o final e a interpretação dos actores também está muito boa (outra coisa não seria de esperar). Parabéns!
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Mas também nada a mostrar... CONTÉM SPOILERS

Ana Lisboa

Realmente, não tenho nada contra os filmes franceses, mas... este é tipicamente francês no seu pior. Estático, chato, pseudo-racista, pseudo-intelectual... vazio. O enredo, que à partida me levou a ver o filme, rapidamente se revela oco, com fases metidas "a martelo" tipo as piscina que os miúdos fazem, o filho que aparece do nada, talvez para recomeçar o problema racial que tinha afastado os pais, a tentativa de confronto deste com o Georges... culminando com o encontro dos dois filhos, num diálogo que parecia íntimo, mas sem lógica. Enfim, mal empregado tempo e dinheiro que eu gastei. Se calhar, o tema tratado com pés e cabeça poderia até ter resultado num fim de tarde bem passado.
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Olhó vídeo

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com e http://cine7.blogspot.com

Conhecido por títulos formal e tematicamente desafiantes e frequentemente polémicos – como "Brincadeiras Perigosas", "A Pianista" ou "O Tempo do Lobo" -, o austríaco Michael Haneke é um cineasta cuja filmografia tem alimentado os mais acesos ódios e paixões, reflectindo o extremismo das suas obras. "Caché", o seu filme mais recente, apresentado na 6.ª Festa do Cinema Francês, é mais uma fonte de reflexão sobre questões que já se tornaram indissociáveis das suas películas, como a violência, a tensão do quotidiano, os desajustes sociais ou o poder da imagem, exibindo novamente uma realização segura, austera e clínica, gerando ambientes frios e inóspitos.<BR/><BR/>Georges, um jornalista literário, começa subitamente a receber cassetes de vídeo com imagens filmadas na sua rua, muitas delas registando cenas suas ou da sua família. Ao verificar que estes vídeos começam a ser enviados de forma regular – sendo por vezes substituídos por desenhos igualmente inquietantes -, Georges e a sua esposa tentam pedir auxílio à polícia, mas uma vez que não ocorreram quaisquer actos de violência a intervenção desta é nula.<BR/><BR/>Aos poucos, o protagonista vai conjecturando acerca de eventuais autores dessas provocações, o que o leva a recordar, em especial, acontecimentos que marcaram a sua infância e que estavam já quase esquecidos. Mas ao tentar enfrentar esses fantasmas do passado vê ameaçada a sua vida conjugal, familiar e social.<BR/><BR/>Apostando numa mistura de "thriller" psicológico e drama familiar, "Caché" é mais uma viagem por domínios desconfortáveis, marcados pela vingança e solidão, mas desta vez Haneke é mais comedido em episódios de violência física, distanciando-se das sequências cruas e viscerais que contaminavam títulos como "Brincadeiras Perigosas" ou "A Pianista2.<BR/><BR/>Durante algum tempo, "Caché" dissemina um interessante olhar sobre a claustrofobia e inquietação de atmosferas urbanas contemporâneas, mas a certa altura o argumento estagna, as personagens recusam-se a passar da superficialidade (apesar de interpretadas por actores do nível de Daniel Auteuil ou Juliette Binoche) e o filme entra num monótono piloto automático, com cenas demasiado longas que nunca chegam a resolver um mistério que se arrasta durante quase duas horas.<BR/><BR/>Assim, o resultado final é insípido e fastidioso, sobretudo quando Haneke tenta abordar questões político-sociais que envolvem a França actual, como as tensões com a Argélia, momentos que apenas contribuem para que o filme se torne mais indeciso e abstracto (à semelhança do que aconteceu com o inconsequente "Código Desconhecido"). É pena, sobretudo porque o cineasta oferece alguns impressionantes episódios inspirados, como a sequência inicial, mais um dos seus conseguidos jogos com a ambiguidade da imagem, ou pontuais concentrados de "suspense". Mas é pouco, muito pouco, para alguém que já provou ser capaz de gerar filmes memoráveis. 1,5/5 - Dispensável.
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Do fim do filme

Jessica Ferreira

Acho engraçado a irritação que provocou a tanta gente este filme não ter um "fim" explícito, habituados que estão a ver os "blockbusters". De repente aparece-lhes um filme em que têm - imagine-se! - de pensar, de imaginar uma história, e o filme torna-se imediatamente abjecto para essas mentes preguiçosas. Se querem a papinha toda feita, fiquem-se pelos comerciais americanos, que assim ninguém vos obriga a pensar!
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Banal

André Ruas

Tudo o que me ocorre para descrever este filme (o filme europeu mais premiado do ano) é a palavra banal. A fotografia é medíocre, com eternos e entediantes planos de imagem parada. O argumento não merecia tão bons actores. A história não nos chega a tocar de tão vazia de conteúdo. A evitar.
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A evitar

JNS

Começo por dizer que não tenho preconceitos negativos nem em relação ao cinema francês nem em relação aos dois actores que protagonizam o filme. Aliás, foi a presença dos dois actores principais que me levou a ir ver o filme. Filme este que foi uma desilusão completa. Muito parado, a começar pelo genérico (uma imagem estática sem som/música em que letras pequeninas e brancas vão aparecendo lentamente e destruindo a vista do espectador durante uns largos minutos). A ideia original até me pareceu boa, mas não foi desenvolvida da melhor maneira. Não vem trazer nada de nada de novo sobre o tema racismo/xenofobia/culpa, a não ser para abordar o tema de forma supostamente subtil, mas que se revela pouco original e sensaborona. Com muitas paragens e silêncios que asseguram que o espectador nunca seja "embalado" pelo filme, com algumas cenas que não sendo belas nem poéticas não adiantam nem atrasam o filme, e com personagens com as quais nunca é estabelecida empatia.<BR/><BR/>A história do filho pareceu metida de qualquer maneira e sem outro objectivo senão para o seu desaparecimento servir para "culpar" a família árabe - e para quê aquela sequência dos miúdos a fazer viragens na piscina sem ser para maçar o espectador? O final é igualmente desapontante, sendo o diálogo no WC (supostamente o climax do filme) nem esclarecedor, nem enigmático, apenas banal. Em resumo: um filme chato e que nem sequer recompensa o espectador com algo interessante.
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A evitar

JNS

Começo por dizer que não tenho preconceitos negativos nem em relação ao cinema francês nem em relação aos dois actores que protagonizam o filme. Aliás, foi a presença dos dois actores principais que me levou a ir ver o filme. Filme este que foi uma desilusão completa. Muito parado, a começar pelo genérico (uma imagem estática sem som/música em que letras pequeninas e brancas vão aparecendo lentamente e destruindo a vista do espectador durante uns largos minutos). A ideia original até me pareceu boa, mas não foi desenvolvida da melhor maneira. Não vem trazer nada de nada de novo sobre o tema racismo/xenofobia/culpa, a não ser para abordar o tema de forma supostamente subtil, mas que se revela pouco original e sensaborona. Com muitas paragens e silêncios que asseguram que o espectador nunca seja "embalado" pelo filme, com algumas cenas que não sendo belas nem poéticas não adiantam nem atrasam o filme, e com personagens com as quais nunca é estabelecida empatia.<BR/><BR/>A história do filho pareceu metida de qualquer maneira e sem outro objectivo senão para o seu desaparecimento servir para "culpar" a família árabe - e para quê aquela sequência dos miúdos a fazer viragens na piscina sem ser para maçar o espectador? O final é igualmente desapontante, sendo o diálogo no WC (supostamente o climax do filme) nem esclarecedor, nem enigmático, apenas banal. Em resumo: um filme chato e que nem sequer recompensa o espectador com algo interessante.
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A evitar

JNS

Começo por dizer que não tenho preconceitos negativos nem em relação ao cinema francês nem em relação aos dois actores que protagonizam o filme. Aliás, foi a presença dos dois actores principais que me levou a ir ver o filme. Filme este que foi uma desilusão completa. Muito parado, a começar pelo genérico (uma imagem estática sem som/música em que letras pequeninas e brancas vão aparecendo lentamente e destruindo a vista do espectador durante uns largos minutos). A ideia original até me pareceu boa, mas não foi desenvolvida da melhor maneira. Não vem trazer nada de nada de novo sobre o tema racismo/xenofobia/culpa, a não ser para abordar o tema de forma supostamente subtil, mas que se revela pouco original e sensaborona. Com muitas paragens e silêncios que asseguram que o espectador nunca seja "embalado" pelo filme, com algumas cenas que não sendo belas nem poéticas não adiantam nem atrasam o filme, e com personagens com as quais nunca é estabelecida empatia.<BR/><BR/>A história do filho pareceu metida de qualquer maneira e sem outro objectivo senão para o seu desaparecimento servir para "culpar" a família árabe - e para quê aquela sequência dos miúdos a fazer viragens na piscina sem ser para maçar o espectador? O final é igualmente desapontante, sendo o diálogo no WC (supostamente o climax do filme) nem esclarecedor, nem enigmático, apenas banal. Em resumo: um filme chato e que nem sequer recompensa o espectador com algo interessante.
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Touché

kalash (pontasemno.blogspot.com)

"Thriller" psicológico que aborda de forma nunca assumida a questão do racismo. Os sinais são sempre ténues e o tom é longe de ser gratuito. De coluna vertebral habilmente ,consegue agarrar, irritar, inquietar, chocar... Equilibra-se contradizendo-se, fazendo-nos pensar, mais do que decidir. O primeiro Grande de 2006.
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