Brincadeiras Perigosas

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Thriller, Terror 113 min 2007 M/18 03/07/2008 EUA

Título Original

Funny Games

Sinopse

Michael Haneke apresenta uma revisão norte-americana do seu filme de culto homónimo de 1997, agora com Naomi Watts, Tim Roth e Michael Pitt nos principais papéis. <br />Anna, George e o filho Georgie vão passar férias à sua casa de Verão. Os vizinhos Fred e Eva também lá estão e combinam jogar golfe na manhã seguinte. Mas as férias idílicas desta família são perturbadas pela chegada de dois jovens. <br />Anna está a fazer o jantar, enquanto o marido e o filho estão ocupados com o barco recentemente restaurado. Subitamente, Anna depara-se com um jovem que lhe vem pedir ovos emprestados. Anna está quase a dar os ovos a Peter, mas hesita. Como é que ele entrou na propriedade? Peter explica que há um buraco na vedação, que Fred lhe mostrou. Mas tudo parece estranho e de repente a violência irrompe e as férias transformam-se num pesadelo. Submetidos a terrores inimagináveis, Anna, o marido e o filho têm de lutar para permanecer vivos. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Brincadeiras Perigosas

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Here we are now, entertain us

Marco Viana

Filme actualíssimo. O realizador, como referido em entrevista, fez uma reprodução americana do filme original para chegar a quem lhe interessa, a juventude na expectativa de gerar reacções da sociedade. Haneke fala neste filme: de professores agredidos com filmagens colocadas no youtube, espancamento de homosexuais no bairro alto, corridas de carros em contra mão, operações furacão (será por acaso que um dos "heróis" pretende ser gestor de empresas em vez de médico? - sem ofensas), apitos dourados etc etc. Infelizmente os objectivos poderão não ter sido alcançados, porque a "banalidade" actual das "brincadeira perigosas" do filme não é entendida pelo público alvo, que só o consegue perceber como um filme de suspense ou de terror, sem monstros e com falta de sangue e efeitos especiais. Como diziam os Nirvana "here we are now, entertain us". Brilhante.
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Perversão

M. T. Carvalho

Fui ver este filme, que não recomendo, enganado pelo carimbo: "Recomendado pelo Cinecartaz!" Aproveita-se a interpretação dos actores que é excepcional! - por isso lhe dei 1 na classificação. Tudo o resto é zero - vazio de conteúdo, apenas "evil", do princípio ao fim: maldade pura e simples! A mensagem que passa, se é que se pode chamar assim, é a de que o ser humano pode ultrapassar impunemente limites inimagináveis de crueldade e perversão, exercidas sobre outros seres humanos, apenas pelo gozo em si dos jogos maquiavélicos. Mentes vazias de tudo a não ser da sua própria psicopatia demoníaca. Até pelo título somos levados ao engano: "Brincadeiras perigosas", demasiado "soft", soa mesmo a brincadeira, escondendo o crescendo de terror que se desenvolve ao longo de todo o filme e que atinge um absurdo e desconcertante clímax final. Uma ficção extremamente negativa pelas ideias que pode sugerir ou alimentar em mentes realmente doentias e perversas.
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