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Mother - Uma Força Única

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Drama 128 min 2009 M/12 13/05/2010 Coreia do Sul

Título Original

Sinopse

Hye-ja (Kim Hye-ja) é a mãe de Do-joon (Won Bin), um rapaz inocente que, aos 27 anos, ainda é inteiramente dependente dos cuidados dos adultos. Quando uma jovem é encontrada brutalmente assassinada num lugar abandonado, todas as pistas apontam para Do-joon, que acaba por ser condenado pelo crime.

Percebendo a urgência com que a polícia encerrou o caso e absolutamente convicta da inocência do filho, Hye-ja vai fazer de tudo para encontrar o verdadeiro responsável pelo homicídio. Assim começa a saga obstinada de uma mãe que, contra todas as evidências e um sistema policial pouco eficaz, não se deixará abalar pelo desespero.

Uma história dramática sobre o poder do amor realizada pelo sul-coreano Bong Joon-ho — também autor de The Host - A Criatura (2006), Snowpiercer - Expresso do Amanhã (2013), Okja (2017) ou Parasitas (2019), o vencedor-surpresa dos Óscares de 2020 depois de ter ganho nas categorias de melhor filme, realizador, argumento original e filme internacional. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Mother - Uma Força Única

Mário Jorge Torres

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Mãe há só uma (e ainda bem)

Jorge Mourinha

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Mother - Uma Força Única

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Amor de Mãe

Fernando Costa

Madeo (em inglês Mother (Mãe)), filme sul-coreano sobre o amor de mãe, é um belíssimo filme que merecesse ser visto e descoberto. Breve sinopse: Yoon Do-joon (Bin Won) rapaz maior de idade mas intelectualmente “atrasado” é o único filho da personagem central da trama, uma mãe (Hye-ja Kim) sem marido e a quem nunca é dado um nome. Yoon Do-joon é acusado de um crime e é levado pela polícia a assinar uma confissão. A mãe Yoon Do-joon, tendo a certeza da inocência do filho, decide ela própria investigar o crime para apanhar o culpado e tentar libertar o seu filho da prisão. Joon-ho Bong, realizador e co-argumentista do filme, cuja obra “O Hospedeiro” já tivemos felizmente a oportunidade de ver estrear em Portugal, define o carácter da personagem central da narrativa (o realizador é também co-argumentista) nos primeiros 5 minutos do filme. Numa cena simples mas muito bem conseguida em que a referida mãe se corta acidentalmente numa guilhotina de papel e nem sequer nota porque está a vigiar o seu filho que está do outro lado da rua e acaba por ter um “acidente”. A partir daqui ficamos a saber quem é a “mãe” de Joon-ho Bong: é alguém que tem sentimentos tão profundos de preocupação, amor e protecção pelo seu filho que o põem à frente do seu próprio bem-estar físico e psíquico. Bong, conhecendo o seu ofício, dirige este filme de forma interessante, com economia narrativa e um sentido de equilíbrio na expressão de sentimentos (porque há muito sentimento no filme) que apreciamos. Estas características não são infrequentes em determinado tipo de cinema asiático mas ficamos contente de o ver tão bem usado para contar esta história. Apesar de a história policial ser um pretexto para retratar o amor desta mãe por este filho, Bong consegue aproveitar todos os possíveis momentos de “suspense” do filme eficazmente. Bong consegue fazer desta “história policial doméstica” uma boa história policial, e se o seu desfecho não é imprevisível, dá ainda maior significado ao filme. Apetece comparar com a menos eficaz história de Campanella (“O Segredo dos Seus Olhos”) em exibição mas ficamo-nos por aqui. Hye-ja Kim consegue imprimir força à figura da mãe, sobretudo uma força que existe mais no interior da personagem do que no exterior, brindando-nos com uma excelente interpretação no papel de mãe solitária (leia-se sem um companheiro), numa sociedade ainda muito patriarcal. A personagem da mãe é uma personagem de uma mulher honesta, com sentimentos e respeito pelos outros, mas é sobretudo mãe – e nada impedirá esta mãe de libertar o seu filho. No fim só um “segredo” a consegue libertar. Um argumento inteligente, economia narrativa, planos interessantes e plenos de significado fazem deste filme um bom filme que não se deve perder. (3,5/5)
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Mãe Coragem

zécosta

O filme deixa-nos estupefactos, pela originalidade do argumento. Se estamos à espera de uma Angelina Jolie capaz de todas as façanhas pirotécnicas, esganamo-nos; se aguardamos o final que queremos, novo engano. Referência obrigatória aos últimos momentos, que são a glória do filme. Sintetizam de forma perfeita o desarranjo mental da personagem mãe e da grande maioria das personagens. Aliás, como os momentos iniciais, já indiciavam. É, afinal de contas, uma Coreia à beira da ruptura mental. Algumas questões ficam por responder, no que respeita à história. Mas o maior gozo está no filme armadilhado. Na gorar das expectativas, das nossas como espectadores e as da mãe coragem.
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Antestreia

Rlusi

Para aqueles que gostam de cinema asiático aqui está uma boa oportunidade de se passar um bom tempo. O filme cativa desde o início. A história é simples e não necessita de muito artifícios para agarrar o espectador ao ecrã. Damos por nós a acompanhar a par e passo o todo o percurso da mãe para demonstrar a inocência do filho. A não perder, tem um final inesperado.
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