Morrer Como Um Homem

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133 min 2009 M/18 15/10/2009 FRA, POR

Título Original

Morrer Como Um Homem

Sinopse

Um drama inspirado na história verídica de Ruth Bryden (ou Joaquim Centúrio de Almeida), um famoso travesti das noites de Lisboa, e do seu companheiro Paulo Oliveira, que viveram como mulher e marido durante nove anos e foram enterrados juntos como dois homens em 1999.<br />No filme, Tónia (Fernando Santos) é uma transformista que se sente a envelhecer e cuja vida está a perder o "glamour". Pressionada por Rosário (Alexander David), o seu namorado mais jovem, a optar pela cirurgia de mudança de sexo, Tonia percebe que, independentemente da decisão tomada, nunca poderá ser totalmente verdadeira consigo mesma. Em grande conflito interior, Tonia e Rosário fazem uma viagem mística que lhes marcará um encontro com Maria Bakker (Gonçalo Ferreira De Almeida). Esse encontro vai ser uma viragem completa nas suas vidas. <br />Um retrato trágico do quotidiano de um travesti, devastado entre viver como uma mulher ou morrer como um homem... <p> </p>PÚBLICO

Críticas Ípsilon

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Tempo para amar, tempo para morrer

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Críticas dos leitores

Se Almodóvar não existisse...

Raúl Reis

João Pedro Rodrigues é realizador e homossexual. Nos três filmes que até agora assinou tratou de formas diversas o tema da homossexualidade. Em "Morrer como um Homem", filme projectado na secção Un Certain Regard du festival de Cannes, o realizador conta a história de um travesti chamado Tonia. A história é inspirada livremente na vida de Ruth Bryden, transformista da Lisboa de finais dos anos 80. Tonia é um travesti que hesita em fazer a operação de mudança de sexo apesar de o seu namorado, Rosário, o acusar de ser uma falsa mulher. Rosário bate-se com a toxicodependência, enquanto Tonia está gravemente doente. O filme de João Pedro Rodrigues é difícil de ver porque é demasiado longo - as pausas para reflexão e para escutar alguns temas musicais são infindáveis - e o ritmo é extremamente lento. A primeira hora e meia testa a paciência dos espectadores (na projecção de imprensa a que assistimos houve poucas deserções), mas o filme transforma-se nos 45 minutos finais quando se torna mais onírico e são introduzidas personagens que contribuem para um interesse acrescido. "Morrer como um Homem" competiu na secção "Un Certain Regard", a selecção oficial do festival para filmes que "quase" mereceram estar em competição.
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Moda

luis

Típico filme para o pseudo-intelectual ver... Em primeiro lugar filme fraquíssimo como 99 por cento do cinema português, maus actores, mau filme. Mas é giro ser-se da moda e ir para as escadas do S.Jorge partilhar opiniões sobre cinema alternativo rasca (pois este filme de alternativo não tem nada, é apenas fraquíssimo). PS: Aproveitem a onda da moda e deixem crescer a barbinha!!!
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Uau! Um filme português com travestis? Tenho de ir ver!

Belle Dominique

Admito que ainda não fui ver o filme, mas como já vi 1578 filmes dramáticos portugueses com travestis, penso que já posso formular uma opinião. Aqui vai ela: ARGH!
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Tempo para morrer como...

Sílvia C. Silva

O filme «Morrer como um homem» de João Pedro Rodrigues encerra em si mesmo uma reflexão crítica sobre um conjunto de questões que transcendem a condição masculina/feminina do ser humano ou a querela entre identidade sexual/identidade de género. Uma amálgama cruzada de papéis e valores, a estória de um travesti profundamente religioso e que, tendo vivido como uma mulher, a Tónia, tenciona morrer como um homem, o António Cipião. Curiosamente estas vivências radicam em esqueletos e fantasmas, comummente vivenciados por homens e mulheres ainda que em registos diferentes: o medo de envelhecer e de perder a juventude, e com esta a beleza; o receio da solidão; o egocentrismo; a busca do glamour e do fascínio; a preocupação com o desempenho do papel maternal/paternal, ainda que neste caso estejamos perante uma mãe biologicamente amputada e um pai socialmente ausente. Musicalmente as escolhas foram muito felizes. Dois dos momentos mais poéticos são acompanhados pela sonoridade de António Variações, nomeadamente «Erva daninha a alastrar» e «Sempre ausente». Duas metáforas para viagens interiores e partilhadas, a que se acresce «Calvary» de Baby Dee. O filme é rodado ao sabor de uma permanente caça aos gambuzinos, com alguns laivos de Almodóvar. Por fim, o abismo de um corpo já despojado de quaisquer adereços (lentes, perucas, lantejoulas, …), e que anseia pelo repouso na duplicidade de ter a seu lado o companheiro.
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Excentricidades

Luís Coelho

Este filme assusta pela complexidade das imagens e pela tecedura das personagens. Desde as imagens mais ferozes de práticas gays até às imagens quase artísticas - como se de um musical se tratasse - este filme é, no mínimo excêntrico. Excêntrico no sentido em que todas as suas personagens e todos os seus movimentos parecem ser absolutamente experimentais, singulares, únicos!.. É um filme que prende! Que chega a chocar! Mas que acaba até por fazer rir (na realidade houve alturas em que o público presente na sala riu!). E é um filme excêntrico (volto a dizê-lo), cheio de metáforas (algumas fáceis de entender, outras nem tanto...), cheio de todo o material necessário para odiarmos os travestis e ao mesmo tempo vermos neles a imanescência de um ser sentimental que é apenas um pouco diferente do usual! Vale a pena ver o filme! Mas a abertura de espírito é condição obrigatória! Não é tempo perdido!
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Mais um...

aospapeis.blogspot.com

Mais um filme ridículo e mal representado. Este, consegue juntar numa só película vários dos fetiches dos nossos realizadores actuais: homossexualidade, droga, prostituição, problemas sociais. Tudo isto servido, como de costume, envolto na capa da denúncia de preconceitos que, quase sempre, acaba por pretender ganhar a simpatia para as películas e esconder o que de mais óbvio elas têm: incompetência. Quando uma grande parte da sala (onde pontuavam inúmeros pares homossexuais) passa o tempo a rir-se do que acontece na tela, o efeito de "denúncia" parece ser pouco e falhado. Como se núcleo do filme, em si mesmo, não fosse já suficientemente mau, a partir de um certo momento, muda completamente e torna-se numa palhaçada quase digna de um César Monteiro. Enfim, mais uma fita destinada a recolher aplausos, receber prémios e ser considerada uma obra de referência... Isto, enquanto o público se ri de mais uma obra-prima de um realizador que se dá ao luxo de, num país onde a produção é escassa, se especializar em filmes sobre homossexuais. Podia ser sobre donas de casa mas não é.
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Um longo momento de desinteresse

Raúl Reis

João Pedro Rodrigues é realizador e homossexual. Nos três filmes que até agora assinou tratou de formas diversas o tema da homossexualidade. Em "Morrer como um Homem", filme que foi projectado na secção Un Certain Regard no Festival de Cannes, o realizador conta a história de um travesti chamado Tonia. A história é inspirada livremente na vida de Ruth Bryden, transformista da Lisboa de finais dos anos 80. Tonia é um travesti que hesita em fazer a operação de mudança de sexo apesar de o seu namorado, Rosário, o acusar de ser uma falsa mulher. Rosário bate-se com a toxicodependência, enquanto que Tonia está gravemente doente. O filme de João Pedro Rodrigues é difícil de ver porque é demasiado longo - as pausas para reflexão e para escutar alguns temas musicais são infindáveis - e o ritmo é extremamente lento. A primeira hora e meia testa a paciência dos espectadores (na projecção de imprensa a que assisti em Cannes houve poucas deserções), mas o filme transforma-se nos 45 minutos finais quando se torna mais onírico e são introduzidas personagens que contribuem para um interesse acrescido.
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