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Milk

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Drama 128 min 2008 M/16 29/01/2009 EUA

Título Original

Milk

Sinopse

<p>Activista pelos direitos dos homossexuais, primeiro político americano a assumir a sua homossexualidade, amante, amigo, lutador, herói. A vida de Harvey Milk mudou a História e a sua coragem mudou vidas. Em 1977, Milk tornou-se o primeiro político americano abertamente gay a ser eleito nos Estados Unidos. A sua vitória não foi apenas uma vitória para os homossexuais mas para todos aqueles que lutavam pelos direitos humanos. Em 1978, quando é assassinado, o mundo perde um dos seus líderes mais visionários.<br /> Realizado por Gus Van Sant, o filme ganhou dois Óscares: Melhor Actor Principal (Sean Penn) e Melhor Argumento Original. PÚBLICO</p>

Críticas Ípsilon

Milk

Mário Jorge Torres

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Milk

Jorge Mourinha

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Era uma vez... do outro lado do arco-íris

Vasco Câmara

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Milk

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

Milk

Fernando Oliveira

ESCRITO NA ALTURA DA ESTREIA: Gus Van Sant é um dos mais singulares realizadores contemporâneos: são exemplares, por exemplo, a sua abordagem narrativa e formal em “Elephant” (um dos filmes maiores deste século XXI) ou, num plano quase oposto, a radicalidade do seu olhar e da sua proposta em “Psico”, “cópia” (será?) do clássico de Hitchcock. <br />Este biopic de Harvey Milk, primeiro homossexual assumido a ser eleito para um cargo publico nos E.U.A., para o “Board of Supervisors” do município de San Francisco em 1977, e assassinado um ano depois por um ex-colega é, para o escrever de uma forma simples, um filme magnifico e, ao mesmo tempo, um envolvente documento de uma época, usando com frequência imagens de arquivo, e uma extraordinária ficção sobre o crescimento politico do personagem principal, um desempenho soberbo de Sean Penn. <br />Aparentemente mais mainstream que os filmes anteriores do realizador penso que há, no entanto, um olhar de tal maneira particular do realizador, que o torna muito mais próximo do acima referido filme de 2003, por exemplo, do que há primeira vista parece: Nesse filme a forma como a câmara seguia os personagens, os abandonava, para os ir novamente procurar mais à frente, ou atrás na narrativa, criava nos espectadores um efeito de aproximação aos personagens, que funcionava como se estivéssemos a viver os acontecimentos, como se fôssemos nós que andássemos por aqueles corredores. <br />Neste “Milk” há uma abordagem de tal maneira carinhosa ao personagem, na maneira como filma os seus gestos, ou como descreve os seus sentimentos pelos amantes, como mostra a sua entrega à luta, que esta relação “pessoal” entre o realizador e o seu personagem acaba por extravasar para fora do filme, que este passa a ser, também, uma história de amor e um filme extraordinariamente emocional: quem é que não sente um nó na garganta e um aperto no coração quando, no fim, a câmara deixa as personagens de Scott e Anne e filma a enorme manifestação de pesar na Avenida. <br />Conjugado com a arte do realizador, tudo isto só é possível por causa da enorme qualidade do trabalho de Sean Penn, que fazem de “Milk” um dos filmes mais importantes dos últimos tempos. <br />(em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.pt")
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Well done

Pedro Jorge Pereira

Os filmes autobiográficos correm sempre um tremendo risco de retirar muita da essência daquilo que é todo o poder da "mensagem" do exemplo de vida de alguém mítico ou emblemático em determinado âmbito social ... como é neste caso "Milk" no que diz respeito à luta pelos direitos e liberdades das chamadas "minorias sexuais" ... na minha opinião Gus Van Sant, um dos meus realizadores de eleição, consegue "fintar" bem esse risco e o resultado final parece-me francamente bem conseguido.
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Como biopic não é mau, e o protagonista é muito interessante

Nazaré

O trajecto político dum homem que se dedicou a livrar os homossexuais da culpa de o serem, e a promover na sociedade o respeito para com eles. Como todos os pioneiros, uma personalidade vincada, lutadora, mas também ponderada. Já em si, e no excelente desempenho do actor-instituição Sean Penn, um forte motivo para ir ver. E depois, é pela maneira equilibrada como que o mundo gay nos é apresentado, sem chocar e ao mesmo tempo dando um ar de autenticidade, o melhor veículo de tolerância. Também nisso uma homenagem ao protagonista, e um desafio para muitos.
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existe gente mesmo burra no nosso país!

isabel

Fiquei chocada ao ler a última crítica aqui publicada. É incrível como no nosso país a falta de cultura faz com que as pessoas comentem filmes da forma que este foi. Não sei o que este pouco inteligente espectador, para não lhe chamar mesmo burro, pensou que iria encontrar ao ver MILK, mas é notório que não percebeu o seu conteúdo, e que foi mais que merecido tanto o Óscar como a sua nomeação. Está é, provavelmente, habituado a ver americanadas sem sumo nem conteúdo, o que como não é o caso deste filme não agradou. Pergunto que outra forma de o realizar que não fosse em documentário lhe traria tanta veracidade... pois, nenhuma! Um filme fantástico, que não dá é para as pequenas cabeças não pensantes espalhadas pelo nosso país.
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Quero o meu dinheiro de volta.

Pep

A interpretação do Sean Penn é realmente irrepreensível, mas quanto ao filme ser nomeado para os Óscares, não se compreende. Em estilo de documentário, este filme chega a ser chato. Uma história previsível e monótona, onde a personagem principal nunca a chegar a cativar o espectador. Muito fraco mesmo. Filme a evitar.
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A não perder!

RA

Fui finalmente ver o “Milk”. Foi difícil, mas valeu a pena. Começando pelo princípio, o filme abala sem piedade os que, como eu, se acham tolerantes e nada homofóbicos. Há uma simpática facilidade em enterrarmos a nossa homofobia latente quando ligamos a homossexualidade a personagens românticas como Antoine Blanche ou Sebastian Flyte, a homens do calibre de Summerset Maugham, a casais do gabarito de Saint-Laurent e Pierre Bergé. Têm uma allure alternativa, o charme do mistério, mas o mais longe que vamos é imagina-los a discutir a compra de um Basquiat, a trocar petit-fours em robes de seda num riad de Marrakesh ou, ao limite, a dançarem Gloria Gaynor frívolos num bar de South Beach. Convenientemente, nunca ultrapassamos a porta do quarto, o que nos permite ser civilizados e abertos. Nos primeiros minutos do filme, há uma cena de engate nas escadas do metro, beijos na boca e uma cena de sexo. Num ápice, viramos a cara, sentimo-nos desconfortáveis e lá se vai o nosso lado politicamente correcto. Quando se trata de Sean Penn, um tipo duro que admirávamos, a coisa torna-se ainda mais difícil.Gus Van Sant filma a realidade nua e crua, sem rodeios nem falsos moralismos; a cor, o grão, o movimento de câmara, oscilam entre o biopic e o documentário. Sem romantismo, mostra-nos um Milk que se assume como uma "bicha", manipulador, frio quando necessário, ambicioso e promíscuo. Um homem que foge de uma cidade por falta de coragem para assumir a sua condição e que, chegado a uma nova cidade, vê a oportunidade de criar uma nova vida de sucesso às custas da condição que o fez fugir. Milk é o político em estado puro, vê uma oportunidade e agarra-a; vê uma possível comunidade e lidera-a, organiza-a, dá-lhe dimensão e espaço. Tem uma noção perfeita da mensagem e do tempo, do poder da rua e da força dos media. Pragmaticamente, troca amigos por oportunidades (viria a custar-lhe a vida), princípios por eficácia. Até agora, parecerá que detestei Harvey Milk. Nada mais errado. O facto de Gus Van Sant nos mostrar o homem real, coisa inédita nas análises biográficas, não retira a Milk o mérito de ter lutado por uma causa que precisava de um líder, de ter ajudado uma comunidade incompreendida e, muitas vezes perseguida. Vemos hordas de gente muito diferente de nós, com modos de vida alternativos ao nosso, mas, ainda que o diferente nos assuste, falamos de gente que tem direito ao seu lugar no mundo, a ser respeitada e a ser protegida de qualquer tipo de discriminação; afinal, essa coabitação em respeito mútuo permanente é o mínimo exigível a quem se tem por humano e civilizado. Do outro lado, surge a América hiper-conservadora e ultramontana, moralista e hipócrita; os fariseus que tanto incomodaram o próprio Reagan e estiveram na base da perdição de George W. Eles ajudam-nos a perceber a estupidez da exclusão, a sobranceria da intolerância, a arrogância da pretensa superioridade moral. Dão-nos vontade de marchar ao lado de Milk! É um filme a ver, uma obra que nos confronta com a nossa posição perante a realidade e não perante os estereótipos confortáveis de que nos socorremos frequentemente. É a constatação de que não temos de gostar de determinada realidade ou circunstância para lhe termos o devido respeito e atribuir a devida dignidade. Às vezes precisamos de um abanão assim. Ah... e ainda que custe, Sean Penn faz mais um papel impressionante.
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A verdaddeira dimensão

mario j. ferreira

O cinema tem destas coisas. Gus Van Sant não é, nem pouco mais ou menos, um dos meus realizadores predilectos. Por outro lado, Sean Penn é dos meus actores fetiche. Fui ver o filme, pelo tema em questão e muito por ele, Sean Penn. A sua interpretação é realmente portentosa, viva, sentida sem ser exagerada. O filme retrata uma realidade que se pensarmos bem não é assim tão anacrónica. Hoje, no nosso país os preconceitos em relação à homossexualidade, bem como a tudo o que "cheire" a diferente, são reais. Acredito que muito boa gente que tenha visto o filme, como se vê aliás por alguns comentários aqui plasmados, diga para com os seus botões: "lá está o lobby gay a funcionar! Com tantos problemas por resolver na nossa sociedade, porquê tanto relevo a esta temática?" Tenho pra mim que quem assim pensa não atingiu o zénite do filme. Em "Milk", fala-se de humanismo, de igualdade de direitos, de tolerância, de capacidade de aceitar a diferença sem a segregar, e principalmente de preconceitos estúpidos e incompreensíveis que faziam parte da realidade social dos anos 70 nos Estados Unidos e fazem parte da realidade social do segundo milénio na sociedade portuguesa. Infelizmente... Só por isso, vale a pena ver o filme, dando-lhe a sua verdadeira dimensão.
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A verdade nua e crua

MJC

Uma história real contada sem "paninhos quentes". Imagino as dificuldades que criará a aos preconceituosos e aos falsamente abertos à diferença. A verdade é que continuamos a viver numa sociedade não muito diferente daquela em que tudo se passou, do outro lado do Atlântico, nos anos 70 do século passado! Obrigada Gus Van Sant, obrigada Sean Penn, Emile Hirsch e Josh Brolin. Todos os contributos para que a questão da homossexualidade seja discutida são importantes no sentido de caminharmos para uma situação de maior igualdade. De que vale esta vida sem os afectos?
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Milk

E. Fernandes

O mundo em que vivemos está mesmo às avessas...filmes de grande categoria recebem poucos votos e poucas estrelas, um filme sobre homossexualismo recebe o máximo de estrelas por parte de alguns críticos que pensam que das duas uma: ou ficam felizes por alguém defender o que acreditam e apoiam, ou aclamam meramente por quererem ser diferentes e "cool". Honestamente? The film stinks!
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Tantas estrelinhas

Rachel

Só pela quantidade de estrelas que este filme recebe dos "pseudo-críticos" deste fórum... nem vou lá por os pés!
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