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Liberté

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Drama, Histórico 132 min 2019 M/18 12/03/2020 POL, ESP, FRA, ALE

Título Original

Liberté

Sinopse

<div>Um grupo de libertinos franceses do século XVIII, fugidos ao regime conservador de Luís XVI, espalha as suas ideias anti-autoridade e limites morais, angariam noviços para novos hábitos e exercitam a libertinagem numa floresta. Eles procuram o apoio do famoso Duque de Walchen, um sedutor alemão de mente aberta que não se deixa vergar pela hipocrisia ou falsa virtude da sociedade.</div> <div>Assinado pelo realizador catalão Albert Serra ("Honra de Cavalaria", "O Canto dos Pássaros", "História da Minha Morte", "A Morte de Luís XIV"), foi o filme vencedor do Prémio Especial do Júri na edição de 2019 do Festival de Cinema de Cannes. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

Na sala de cinema, abandonados à nossa liberté

Vasco Câmara

Liberté tem a magnitude de uma súmula. Da aventura humana nos filmes de Albert Serra. E dos métodos do cinema de Albert Serra. Os espectadores, como os actores e as personagens, estão abandonados à sua liberdade. E hoje mais do que nunca abandonados na sala - onde este filme tem de set visto.

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Críticas dos leitores

Liberté

Fernando Oliveira

Vejo perto de três centenas de filmes em cada ano, e raramente “abandono” um filme depois de o começar a ver. “Liberté” de Albert Serra é um destes filmes. O filme começa no meio de uma mata de eucaliptos, vários homens conversam, percebemos que são libertinos e que por isso foram expulsos da corte de Luis XV. Precisam de mulheres com eles, a conversa desvia-se para o abjecto e para o escatológico, fala-se num ritual em que vão “encher” uma mulher de excremento, de urina e de esperma. Enfim, não será por aí que um filme deve ser julgado. Mas depois há um plano fixo de vários e intermináveis minutos: no mesmo eucaliptal iluminado pela luz da Lua, vários homens arrastam-se pela mata enquanto acariciam o pénis; há várias pequenas carruagens no meio dessa mata; as conversas derivam para o mesmo. A seguir a isto desisti. Muita gente pensará que não devemos opinar sobre um filme (ou outra coisa qualquer) sem o vermos na totalidade. Permitam-me discordar, se não consigo aguentar vê-lo, se sou repelido por ele, então concluo que esse filme é para mim horripilante. “Liberté” é assim, um filme de um daqueles realizadores “elevados” por alguma critica à qualidade de “génios” – cada um gosta do que gosta, e tudo bem com isto – que julga que que qualquer coisa que mostre é muitíssimo inteligente, que se lixe quem não entende nada do que está a ver (não apenas a história, isso seria o menos importante, mas o filme como um todo, forma e história), que deveria olhar mais de frente do que para o seu umbigo. Mesmo muito mau. (em "oceuoinfernoeodesejo.blogspot.com")

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Estranhamente hipnótico

Johnny

Estive para sair após meia hora, mas depois fui ficando hipnotizado. Estou a tentar perceber porquê. O final é absolutamente genial. Mas não é um filme para toda a gente.
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