//
Honra de Cavalaria
Título Original
Honor de Cavalleria
Realizado por
Elenco
Sinopse
Uma adaptação livre do romance "Dom Quixote". Uma jornada cinematográfica e biográfica que espelha as experiências dos dois protagonistas do romance. Segundo o realizador, o catalão Albert Serra, este filme poderia ser "a primeira versão de filme de Quixote feita por Quixotes de carne e osso" ou então este Quixote e Sancho Pança poderiam ser os homens que inspiram Cervantes a escrever uma das mais míticas narrativas da literatura mundial. Entre deambulações pelos campos, Quixote brade a sua espada e as suas palavras, num filme poético, simples e belo.
Aclamado pela crítica, "Honra de Cavalaria" foi apresentado na Quinzena dos Realizadores em Cannes, premiado em Turim, Belford e Viena, e apresentado ainda nos festivais de Roterdão, Hong Kong e Mar del Plata.<p/>PUBLICO.PT
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Cinema, para variar
Filipe Saraiva
Como seria de esperar, a falta de "acção" afasta e desespera o público deste belíssimo filme. No entanto, a proposta de lançar Quixote e Pança na Espanha deserta, sem episódios de destaque, resulta numa obra totalmente conseguida e interessante. Serra filma muito bem e escolheu dois actores perfeitos para os papéis. Magníficos são os trabalhos de fotografia e de luz e sublimes as sequências à noite. Naquela Lua que se move há 100 vezes mais cinema do que em toda a acção de um 300.
Continuar a ler
Correcção
Filipe Saraiva
Das duas uma, Sr. MJT. Ou se refere a "Perceval, le Gallois" de Rohmer ou a "Lancelot du Lac" de Bresson. Como não vi nenhum destes nem o Honra de Cavalaria, não posso ajudar mais. N.R.: O Cinecartaz agradece a chamada de atenção - o seu alerta já foi reenviado.<BR/><BR/>Caro leitor, foi lapso meu: referia-me ao "Lancelot du Lac" de Bresson - M.J.T.
Continuar a ler
Purista, minimalista, chatinho
GMGueifão
Este filme é sobre Dom Quixote e Sancho Pança mas poderia ser sobre qualquer personagem de qualquer romance alguma vez escrito, ou até mesmo sobre qualquer um de nós no seu dia-a-dia. No entanto, Albert Serra escolheu o Dom Quixote e o Sancho Pança, não os de Cervantes, mas sim dois personagens vazios e à beira da decomposição espiritual. O filme tenta mostrar o que fazem estes dois personagens quando não estão a ser trabalhados pela mão genial de Cervantes, no entanto, como o autor tem pouca imaginação colocou-os a fazer nada e reduziu a personagem de Dom Quixote a um velhote bastante chato e com pequenos delírios e Sancho Pança a um jovem submisso e quase mudo, e bastante obeso. O resultado foi uma pureza e um minimalismo bem chatos e aborrecidos. As paisagens eram muito bonitas, mas as da novela Pantanal também, e a fotografia com luz natural foi um golpe de mestre, tal como as marcas da edição, com cruzes e restos de colagens, genial e muito inovador. Deixo aqui uma sugestão a Albert Serra, fazer um filme sobre o Rambo, mas com o twist de mostrar um Rambo solitário a percorrer os campos do Vietname e para dar alguma consistência ao personagem Albert pode juntar um pequeno Vietnamita ao qual Rambo se pode dirigir de vez em quando.
Continuar a ler
Envie-nos a sua crítica
Submissão feita com sucesso!