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A Morte de Luís XIV

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Biografia, Histórico, Drama 115 min 2016 12/01/2017 ESP, POR, FRA

Título Original

La Mort de Louis XIV

Sinopse

Em Agosto de 1715, Luís XIV – o rei absolutista de França e Navarra, também conhecido como rei-Sol – começa a sentir fortes dores numa perna. Apesar de continuar a exercer as funções de governante, o seu estado de saúde agrava-se rapidamente. Cada dia mais fraco, vê-se rodeado por médicos, que se esforçam por encontrar um meio de o curar, assim como vários membros da corte. Porém, a 1 de Setembro desse mesmo ano, depois de semanas agonizantes devido ao desenvolvimento de gangrena, acaba por morrer. Termina assim um reinado de 72 anos, um dos mais longos da história europeia. Com a morte do rei-Sol, é Luís XV, o bisneto de apenas cinco anos (que mais tarde viria a merecer o cognome de Bem-Amado), quem herda a coroa francesa.
Assinado pelo realizador catalão Albert Serra ("Honra de Cavalaria", "O Canto dos Pássaros", "História da Minha Morte"), este filme é uma co-produção entre Portugal, França e Alemanha. Com Jean-Pierre Léaud como protagonista (homenageado com a Palma de Honra na edição de 2016 do Festival de Cinema de Cannes, onde "A Morte de Luís XIV" foi apresentado numa sessão especial), conta ainda com a participação de Patrick d'Assumçao, Marc Susini, Bernard Belin, Vicenç Altaió e Irène Silvagni, entre outros. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A encantadora morte de Luís XIV

Vasco Câmara

A impotência dos humanos, perante a morte, é comovente e hilariante em A Morte de Luís XIV. Se quisermos ver na sua determinação descarnada um statement de Albert Serra sobre o cinema e o espectáculo, é caso para dizer que o realizador vestiu a camisola.

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O soberano no seu labirinto

Jorge Mourinha

Albert Serra assina o seu melhor filme para e por Jean-Pierre Léaud, numa interpretação admirável sem a qual A Morte de Luís XIV não poderia sequer existir.

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O eclipse do "Rei-Sol"

Luís Miguel Oliveira

É um filme duma ambientação extraordinária, a iluminação e o décor a procurarem o mergulho plausível numa corte do século XVIII, e onde tudo conflui para o rosto do rei, o rosto de Léaud, feito "Rei-Sol-Negro".

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Críticas dos leitores

3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

A mais recente obra do catalão Albert Serra, “A Morte de Luis XIV” (uma coprodução que envolve Portugal, França e Alemanha, e conta com a participação Jean-Pierre Léaud, - um dos ícones da Nouvelle Vague Francesa - no papel principal), que como o próprio titulo indica acompanha os últimos dias terrenos (à mercê da doença) do autoproclamado Rei Sol (símbolo do absolutismo e imagem da imortalidade), é um filme de época atípico, uma vez que toda a “acção” decorre num claustrofóbico (e pouco iluminado) quarto do palácio do célebre monarca francês. <br />O seu principal interesse reside nesta ironia de remeter o “senhor da luz” à penumbra, na condição de um frágil ser humano que definha perante a inevitabilidade da morte. E nós somos como que testemunhas desta humilhante morte lenta e agoniante que não cede nem perante a (alegada) evolução da ciência médica, nem por intermédio das rezas dos altos membros do clero. E o realizador não tem pressa em aliviar-nos deste sofrimento alheio (talvez para reforçar a pequenez do ícone), fazendo-se valer para o efeito de longos planos fixos que conduzem a demorados estados de contemplação. <br /> <br />É um filme linear que não tem muito para narrar-nos, limitando-se, grosso modo, a confrontar-nos com um idoso doente. Todavia, existe muito para “olharmos”. De facto, a pequenez do espaço envolto em sombras e povoado por cores fortes desbotadas, iluminadas por uma ténue luz artificial, originam “quadros barrocos” de beleza impar.
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A montanha pariu este rato

Giuseppe Pietrini

A minha crítica a esta obra da sétima arte pode ser lida no meu blog "Cidadania Rasca", num post com o mesmo título do filme.
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total desilusão

Paolos pt

Não vale a pena ver! Uma longuíssima e dormente agonia para o espectador, cheia de imprecisões históricas e centrada praticamente num único quadro durante perto de 2 horas e meia... em close-up. A avaliar pela quantidade de pessoas que fazem parte da ficha técnica não se percebe onde gastaram o orçamento... porque não foi no filme! Pior ainda do que num cenário do inicio do século irromper uma conhecida melodia de Mozart escrita no final do mesmo...
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Um filme muito bom

Raul

Uma narrativa não tão linear como a descrita no texto acima. É mais uma sucessão de quadros. Uma fotografia que lembram quadros da época. Uma genuína fidelidade a esses tempos. Uma interpretação colossal do Jean-Pierre Léaud. Em suma, um filme muito bom
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