Dia e Noite

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Acção, Comédia 108 min 2010 M/12 15/07/2010 EUA

Título Original

Sinopse

A vida de June (Cameron Diaz) era calma e perfeitamente normal. Isso antes de, numa viagem de avião entre Wichita e Boston, cruzar-se com Roy (Tom Cruise), um agente secreto obsessivo-compulsivo. Ele não só lhe vira a vida do avesso como ainda arrasta atrás de si uns agentes que teimam em fazer de tudo para acabar com as suas vidas. Assim, de perigo em perigo e sem qualquer hipótese de escolha, ambos vão compreender que a única maneira de continuarem vivos é deixar de lado a racionalidade, aprender a confiar um no outro e seguir o seu instinto de sobrevivência como único guia.<br /> Uma comédia de acção realizada por James Mangold ("Vida Interrompida" ou "Walk the Line"). PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Dia e Noite

Mário Jorge Torres

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Dia e Noite

Vasco Câmara

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Duas horas alucinadamente burras

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Muito fixe!!

c.c

O filme está muito bom!!! Adorei. Um dos melhores filmes que eu já vi.
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Bom Entertenimento

Miguel Correia

Filme de acção. Completamente irrealista, mas é engraçado e divertido. Sai-se bem-disposto da sala. Quem gostar de filmes com "mensagem" não vá ver. Este é para quem se quer entreter durante umas horas.
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Adorei

AL

É um filme que dispõe muito bem. É realmente um filme de acção com muita comédia. É verdade que tem situações irreais, mas eu adorei.
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Vale o bilhete

Miguel

Gostei muito do filme valeu o bilhete pago. Não entendo as críticas destrutivas.
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Dia e Noite

João Pedro Eugénio

Cameron Diaz é June Havens, uma mecânica de automóveis, que se vê pitorescamente envolvida na vida de Roy Miller (Tom Cruise), um agente secreto que foge da sua própria agência aparentemente por ser obssessivo-compulsivo e pretender esconder uma descoberta científica e o cientista que a originou do seu supostamente parceiro corrupto. Mas quando Roy arrasta inadvertidamente June para o campo de batalha e para o perigo iminente, ela descobrirá que a realidade e a verdade se revelam mais do que uma mera conspiração dele. "Dia e Noite" apresenta-se como uma comédia de acção. De facto reside nessa mistura o problema de definição de um filme que à partida não se leva muito sério a si mesmo, mas que gostava que nós o levássemos. Explico: o tom do filme começa ligeiro e bem-disposto, gritando-nos a sua estilização ao bom modo da comédia aliada a um certo charme e fluidez de um clássico de espiões, podendo dizer acerca disso, para quem não sabe, que este filme quis beber o ritmo frenético de "Intriga Internacional" de Hitchcock (que não passou claramente de uma tentativa...), porém, com o desenvolvimento da trama e apressado desenrolar dos poucos mistérios que nele residem, acaba por querer puxar mais para o seriamente perigoso e para um drama iminente de tensões e vidas incompatibilizadas, embora se mantenha sempre o tom superficial e pouco credível que se estabeleceu no início, o que transforma depois o que se tornou num género de "Missão Impossível" em algo demasiadamente forçado e até contraditório. Porque em vez de se aliar a comédia à acção, tenta-se antes intercalar os géneros de modo algo bizarro. Um problema de definição. Se James Mangold tinha até aqui um percurso sólido e interessante, pareceu cair na armadilha criada pelo grito de atenção pedido por um Tom Cruise em decadência e pelo puxar constante para a queda no romance fácil e de química "a la carte" pedida pela dupla de estrelas constituída também por Cameron Diaz, cuja propensão para comédias românticas e alguns "silly action movies" é por demais conhecida. Cumpre no intento de desfrutar do balde de pipocas e do fresco refrigerante, à medida que se passam os olhos no ecrã e vamos esboçando sorrisos e simulando surpresas. Se não gostarem assim tanto de açúcar... aconselho outra coisa, por certo.
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Cruise and Diaz

Fernando Costa

Em "Dia e Noite" encontramos novamente Tom Cruise no papel de um agente secreto mas desta vez isso é pretexto - o que interessa é a rapariga e a química dos dois protagonistas no ecrã. O realizador James Mangold revisita o "género" com uma boa dose de humor e consegue divertir e entreter. James Mangold faz a sua oitava longa-metragem. Desde "Zona Exclusiva", do ano de 1997 (o seu primeiro filme que tivemos oportunidade de ver) Mangold tem vindo a provar que consegue mexer-se dentro de vários géneros cinematográficos explorando-os e produzindo títulos com alguma qualidade (o menos interessante é na nossa opinião "Kate e Leopoldo", mas mesmo este não é exactamente a típica comédia romântica desinteressante). Em quase todos os filmes o realizador consegue que o resultado seja mais do que apenas medíocre ou sofrível - Mangold está longe de ser um autor mas não é um simples tarefeiro! "Dia e Noite" não é excepção. O argumento escrito por Patrick O'Neill é um pretexto para podermos ver a dupla de protagonistas em espectaculares cenas de acção, a "flirtarem" durante toda a duração do filme e para a auto-paródia. É que no argumento não existe nenhuma ideia particularmente original mas esse também não é o seu programa. Roy Miller (Tom Cruise) é um agente secreto caído em desgraça que tenta proteger um inventor e o seu invento (uma pequena bateria capaz de fornecer energia permanente a uma pequena cidade!). June Havens (Cameron Diaz) é apanhada acidentalmente no meio da trama e uma vez a bordo nunca mais consegue sair. Enganam-se aqueles que vêem "Dia e Noite" como uma "americanada" contendo erros factuais que bradam aos céus (os Açores são uma ilha tropical e a Festival de San Fermin é em Sevilha). Ninguém acredite que uma máquina tão bem oleada com a da 20th Century Fox e profissionais competentes não verifiquem os seus factos. Estes desacertos fazem parte da lógica do filme. Mangold sabe que o filme que quer fazer não é original, sabe que apenas pode revisitar o "género" e esperar revivê-lo por duas horas. O filme tem auto-consciência disso mesmo ( "Dia e Noite" é ao mesmo tempo o verdadeiro e a sua paródia) mas com Mangold a rejeitar completamente a cerebralidade da auto-consciência. Só assim é possível fazer a audiência desfrutar o programa e ser entretido por ele (os erros estão lá a explicitar-nos a auto-consciência do filme). E até temos um Tom Cruise a sair da água e a remeter directamente para o novo Bond, Daniel Craig, em "Casino Royale" e cenas em que os vilões estão descaradamente a dispara sobre os "heróis" sem nunca os ferirem mortalmente. Os actores também ajudam. A escolha de Cruise não é inocente. Cruise foi durante a década de 80 e inicio dos anos 90 a grande estrela masculina dos filmes por quem "todas" as mulheres se apaixonavam, quer fosse ele piloto de aviões, barman, piloto de carros ou andasse a cavalo ou a carroça. Na segunda metade dos anos 90 e na década de 2000 Cruise tornou-se agente secreto em "Missão Impossível". E se o primeiro filme da série era cerebral, a partir do segundo filme a série começou a explorar os interesses românticos de Cruise mais significativamente. Ora o capital de Cruise assenta como uma luva para este filme e personagem permitindo ao actor, tal como ao filme, revisitar o género onde se move há anos e ao mesmo tempo brincar com a sua imagem. A lógica da escolha de Diaz é diferente - Diaz é linda e sensual e consegue encarnar na perfeição o papel de mulher indefesa a quem o protagonista protege mas ao mesmo tempo consegue ser um pouco mais pró-activa, além de que Cameron Diaz tem potencial cómico. A personagem de Diaz é uma nova entrada na galeria de personagens femininas recentes onde a fantasia da rapariga indefesa é ressuscitada. É claro que o final deste. "Dia e Noite" traz um pequeno "twist" bem conseguindo... O tango presente na banda sonora ao longo de praticamente todo o filme (e da qual outros ritmos latinos também fazem parte) pretende ser uma interpretação musical do jogo de sedução que as duas personagens principais desenvolvem ao longo do filme. É usado também em cenas de acção, mas neste aspecto em relação com "Missão Impossível 2" de John Woo o seu uso não se compara ao fantástico uso que Woo conseguiu do flamengo. A qualidade do filme também é diferente porque "Missão Impossível 2" é infinitamente superior a "Dia e Noite", assim como é "O Caso de Thomas Crown". Também as canções incluídas no filme, pertencentes ao passado e conhecidas cumprem a sua função - só vêm ecoar o sentimento de revisitação com um travo "saudosista".Tal como aconteceu com "Príncipe da Pérsia" o mercado não americano parece estar a acolher melhor o filme que o seu país de origem. Não é acontecimento único, parece que a Europa (e o resto do mundo) têm prazer em (re)descobrir filmes e artistas que já não são novos mas que conseguem reinventar-se para poderem entreter novamente. Vale a pena ver "Dia e Noite". Um bom filme para o Verão se assim o quiserem. ** (2/5)
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Um bom filme sim...

Eu, só eu...

Todo filme tem seus aspectos interessantes e aspectos menos interessantes. Neste filme o que se pretende é suavizar com alguma diversão. Pena que muitos críticos se achem donos da verdade e critiquem tudo e mais alguma coisa como se eles fossem a voz da qualidade do Altíssimo Cinema. Para com essa história de chamar cavalo de burro e urubu de meu lôro Sr. Mourinho. Se fossemos todos pela vossa opinião estávamos perdidos para escolher um filme. O filme é engraçado gente... vale à pena descontrair, mesmo que seja só para pegar na mão da namorada enquanto assiste. Vamos lá todos ver o filme da loira bem-humorada e descontraída!
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