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Colateral

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Drama, Thriller 120 min 2004 M/12 07/10/2004 EUA

Título Original

Sinopse

Max é taxista há 12 anos e nunca viveu preocupações de maior no seu táxi - até esta noite. Vincent (Tom Cruise) é um assassino contratado por um cartel de narcotraficantes que, ao descobrir que vão ser acusados por um júri federal, montam uma operação para identificar e matar as testemunhas-chave. A última fase é esta noite e Vincent chega a Los Angeles, para eliminar cinco pessoas. Acaba por sequestrar o táxi de Max, que está disponível, no sítio e à hora errada. E enquanto a polícia de Los Angeles e o FBI os perseguem, as vidas de Max e Vincent vão depender uma da outra de uma forma que eles nunca poderiam ter imaginado. A realização é de Michael Mann; o argumento, de Stuart Beattie. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Colateral

Mário Jorge Torres

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O niilista pronto-a-vestir

Vasco Câmara

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Críticas dos leitores

Heat reaquecido

JPT

Visualmente é um regresso ao melhor de "Miami Vice" e "Crime Story". A Cidade, vibrante e mestiça, (contem-se os diversos alfabetos que se sucedem no filme) e a Noite, ora sombria ora fulgurante, são as mais interessantes e bem captadas personagens do filme. Também a enérgica banda sonora nos relembra o domínio de Mann sobre o casamento entre imagens e música (de novo "MV" e "CS", mas também o óptimo "Último dos Moicanos") Infelizmente, há o regresso (e a regressão...) a "Heat", ou seja, aos debates pretensamente filosóficos entre o caçador e a presa, manifestando uma pretensa simbiose (e, pior, uma equivalência moral) entre dois seres que não podem coexistir. Esta premissa, tão banal como inverosímil, ainda por cima culminada com um final clinicamente hollywoodesco, atira o filme para a mediania que já se espera de M. Mann.
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A procura da realização de vida

Isabel

É um filme repleto de acção protagonizada por Tom Cruise que não deixa de ter o seu lado emocional e sentimental, onde se envolvem duas personagens de carácter oposto com objectivos de vida igualmente opostos. Acabam por se ajudar mutuamente e por nenhuma delas ficar indiferente às vivências difíceis que juntas atravessam. Um bom filme repleto de significado mesmo que um pouco oculto.
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Como se fosse invisível...

Pedro Maia

Colateral faz-me pensar em "Clube de Combate". A certa altura Mark Rufallo pergunta: "então ele é um taxista e entra numa cabine e SHA-ZAAm, é um gigantesco super-assassino? Como é que ele arranja tempo? Mata-os entre serviços?" Realmente, "Colateral", visto desta perspectiva, ganha outro significado, não fosse o facto de outras pessoas verem em simultâneo as duas personagens. Mas aquelas viagens no táxi, aquela dicotomia argumentativa, a forma como as posições tão divergentes acabam por resultar numa simbiose tão eficaz entre os dois personagens não me deixam de fazer pensar no filme de Fincher. Sem dúvida que foi um grande risco para Tom Cruise aceitar este filme, mesmo tendo em conta o seu background de mega-estrela.<br/><br/>Michael Mann é conhecido por ser um excelente cineasta mas os seus filmes muito raramente marcam pontos a nível de bilheteiras. Mas sem dúvida que a mensagem passou, a mensagem de que todos nós temos uma hipótese de mudar e todos temos uma hipótese de fazer algo bom, desde que nos dediquemos a isso. Durante grande parte do filme Tom Cruise age de forma totalmente fria, nunca parando um segundo na execução da sua tarefa. E é naquele momento fatal, em que ele pensa que já conhece totalmente Max, que se dá o revés, em que começam as surpresas, as surpresas que resultam do facto de a presa, de tão acossada, ter mimetizado e desenvolvido todos os instintos do predador. A ver.<br/><br/>Nota: num registo mais pessoal e como atirador de armas de variados calibres (desde rifles de "sniper" até revólveres de repetição simples e metralhadoras de alta frequência) gostaria de salientar o facto de nunca antes (talvez com a sublime excepção de "Heat", também deste realizador) os disparos das armas de fogo me terem soado tão reais, bem como os efeitos destas nos corpos dos atiradores. Nota mais para estes efeitos, que conseguem fazer-nos "entrar" muito mais profundamente no filme.
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Obrigatório

Gonçalo Sá

O realizador de "Heat - Cidade Sob Pressão", "O Informador" e "Ali", entre outros, regressa com um dos mais aguardados filmes da recta final de 2004. E o seu estilo pessoal de filmar volta a dar cartas, apresentando uma história envolvente ambientada em atmosferas nocturnas de L.A.. Um argumento interessante, actores dignos desse nome - Tom Cruise evita a sua imagem de marca de "menino bonito", surpreendendo como um assassino frio e calculista, e Jamie Foxx afasta-se dos papéis cómicos que marcaram muitos dos seus trabalhos -, banda sonora apropriada, fotografia apelativa e suspense e tensão q.b. encarregam-se de proporcionar um "thriller" acima da média. "Colateral" peca, no entanto, por ter um tempo de duração excessivamente longo e por nem sempre conseguir desenrolar-se com o ritmo que se esperaria. Ainda assim, está muitos furos acima dos filmes de acção "pronto-a-comer" provenientes de Hollywood e é uma das obras cinematográficas obrigatórias do último trimestre do ano. <BR/><BR/>http://www.gonn1000.blogspot.com
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