Boyhood: Momentos de Uma Vida
Título Original
Boyhood
Sinopse
Realizado por
Richard Linklater
Elenco
Ellar Coltrane, Ethan Hawke , Patricia Arquette
Críticas Ípsilon
Boyhood – Momentos de uma Vida
O projecto é singular e vale para além dos seus pressupostos, feito com uma doçura e uma inteligência que nunca deixam o filme esgotar-se no simples exibicionismo duma ideia (quase “teórica”)
Ler maisEncapsular o tempo
A doçura e a inteligência nunca deixam o filme esgotar-se no simples exibicionismo duma ideia.
Ler maisA proeza? A delicadeza
Ter acompanhado, em favor da ficção, o crescimento e envelhecimento dos actores, colocou Linklater perante um desafio: a delicadeza. É essa a proeza.
Ler maisCenas da vida familiar
O tempo que passa é o verdadeiro tema do melhor filme de Richard Linklater, rodado ao longo de doze anos.
Ler maisCríticas dos leitores
Andrea
O Mason cativou-me de imediato e todo contexto à volta dele. A geração em que cresce que faz a viragem do milénio. Linklater tem aqui uma verdadeira pérola. Adorei o registo simplista e cru com uma ternura que não nos passa ao lado.
Manuel Gomes
Todos os que já passaram dos 40 vão ver uma parte da sua vida ali retratada. Credível e suficientemente bem feito para se aguentar os 165min de filme (!) sem descolar os olhos do ecrã.
Margarida d'Orey
Muitíssimo bem feito. Um filme em tempo real que é uma inovação é um filme diferente que prende.
Isabel Pinto
Um filme diferente! <br />Um filme em tempo "real" único! <br />Excelente e recomendo.<br />O melhor de Richard Linklater
CMaria
Com este horizonte temporal alargado é preciso muita mestria e visão para fazer um filme tão fluido. Estou feliz por ter decidido ir ao cinema assistir a um pouco de... Vida.
Maria
Muito bem feito, retratando com a maior simplicidade e rigor a vida actual de várias gerações.
Mike
O realizador Richard Linklater já fez muitos tipos de filmes, dos mais comerciais ("School of Rock", 2003), às comédias negras ("Bernie", 2011) e até aos filmes de gangsters ("Newton Boys", 1998). Mas sempre esteve melhor quando se debruçou sobre a própria vida, sobre a forma como as pessoas crescem e evoluem ao longo dos anos, e como vão gerindo as suas emoções e as suas relações, à medida que a vida vai fluindo à sua volta. <br />Mais em: eusoucinemapt.blogspot.pt/2014/12/boyhood.html
NF
São 12 anos de filmagens que deram origem ao filme. Inovador. A transformação e o envelhecimento dos actores dá nota da passagem do tempo. Isto é inovador e a comunidade cinematográfica não deixará de premiar o realizador, nas grandes decisões que se aproximam(atribuição de Óscares, principalmente). <br /> <br />Aproveita o realizador para seguir o rasto de uma família e tentar dar um retrato dessa evolução perante o real-social: a disfunção familiar, a entrada no sistema de ensino, as relações adultos-não adultos, o casamento, o divórcio,... <br /> <br />A América é mostrada de forma brilhante: a grandiosidade geográfica possibilita a procura de novos horizontes e oportunidades. É um filme muito americano: as estradas que cortam os grandes espaços, o automóvel simbolo do progresso material. São revistos os grandes temas da História da América: "the struggle for life, the melting pot, the american way of life". Na América, como mostra o filme, está sempre presente o tema que desencadeou a Revolução Americana: "Taxation without representaton is tyranny", lema do episódio histórico "Boston Tea Party". Pagamos impostos para estarmos bem representados a nível político... <br /> <br />Claro que não há sociedades ideais. Mas existam umas que são mais ideais que outras... <br /> <br />Nota final: o cinema não está desligado da realidade das pessoas, do social. Não existe cinema bacteriologicamente puro, se assim se pode dizer. Este filme Linklater prova-o. <br /> <br />4**** estrelas <br /> <br />
João Manuel Rua Alves
Creio que é disto que trata e fá-lo com grande genialidade. Áparte do tempo que demorou a conceber, o filme é um retrato das nossas sociedades actuais, com a sua extrema fragilidade de laços conjugais. Como é crescer assim? O que isso implica? Até que ponto a família em que crescemos influencia a nossa maneira de viver e de ver? O filme mostra uma excelente imagem, que não estará muito longe, para não dizer pertíssimo, da realidade. Uma excelente interpretação. Pode até ser um pouco parado (entenda-se sem grandes planos de acção) mas dado o argumento, não é por isso que perde. Recomendo vivamente, especialmente a quem é da área da psicologia educacional e similares.
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