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As Confissões de Schmidt

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Comédia Dramática 125 min 2002 M/12 14/02/2003 EUA

Título Original

Sinopse

Jack Nicholson é Warren Schmidt, um homem que procura desesperadamente dar um rumo à sua vida sem sentido nem faísca: depois de 42 anos de casamento, acabou de perder a mulher; depois de uma vida dedicada a uma companhia de seguros, está a reformar-se; e a única filha, Jeannie, está à beira de se casar com um idiota que vende colchões de água. Sem trabalho, mulher ou família, a vida de Schmidt chegou a uma encruzilhada. Decide então embarcar numa viagem pelo Nebrasca ao volante de uma roulotte, convencendo-se que o seu novo objectivo na vida é impedir o casamento da filha, que só o quer ver a milhas de distância. Durante esta odisseia trágico-cómica, Schmidt vai partilhando as suas aventuras e observações com Ndugu Umbo, um órfão de seis anos, tanzaniano. E vai ser através das longas cartas que escreve ao rapaz que Warren começa — talvez pela primeira vez na vida — a ver-se a si próprio e à vida que viveu. “As Confissões de Schmidt” conquistou dois Globos de Ouro (melhor actor e melhor argumento) e está nomeado para os Óscares de melhor actor e melhor actriz secundária (Kathy Bates).

PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Comédia sacada ao desconforto

Vasco Câmara

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A solidão de um homem

Kathleen Gomes

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Renovar com talento

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

Questões

Luís Mendes

“As Confissões de Shmidt” é um filme que entristece, que diverte e que leva a pensar: o que acontece quando chegamos à última etapa da vida (dita de terceira idade)? Será que fizemos aquilo que desejámos fazer, será que as pessoas que nos acompanharam ao longo da vida tiveram prazer na nossa companhia? Vamos a tempo de recompor o que fizemos de errado? O que leva duas pessoas a viverem em conjunto? Infelizmente o filme não dá resposta a estas perguntas, pois caso contrário estaria a solucionar a própria vida. Ao em vez apresenta-as ao espectador através dos olhos de Shmidt que depois de retirada a sua rotina diária por causa da reforma e de peripécias familiares é obrigado a reflectir no seu passado, presente e futuro. No fundo faz insistentemente a pergunta que todos nós fazemos: Será que sou/fui feliz? Se sim ou se não, o filme não diz, mas leva-nos a pensar: estou no caminho certo? E será que estás?
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A identidade de um homem triste

Luís Coelho

"As Confissões de Schmidt" é, provavelmente, um dos mais flexíveis filmes que terão preenchido as nossas salas de cinema. Flexível, porque este filme não é uma comédia nem um drama. É uma fusão entre os dois estilos, conseguida com arte e brilhantismo. Este filme trata de uma identidade: a identidade de um homem triste, que se perdeu algures na sua vida. "As Confissões de Schmidt" consegue fazer chorar, principalmente nos momentos em que nos vemos no lugar do protagonista, no lugar de uma velhice inevitável, de uma vida irrecuperável. Incrivelmente, no meio da tristeza, surgem aqueles momentos de "quebrar o gelo", suficientemente bem conseguidos para provocar o riso em faces anteriormente entristecidas. O melhor do filme é, sem quaisquer dúvidas, a excelente interpretação de Jack Nicholson, preconizada por uma agilidade dramática única, sem esforço nítido. O pior do filme é, indubitavelmente, a lentidão da acção. Esporadicamente, percebemos que a mensagem e o brilhantismo poderiam ser perfeitamente perpassados com um avanço temporal mais célere. Por vezes, até mesmo o "comercialismo" é importante...
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