Este filme é uma mistura de todos os filmes de Tarantino até o tipo de letra escolhida para o genérico. Nada de especial...Esperava muito mais.

Tudo bem, ninguém critica a ambição de chegar ao mercado internacional da indústria cinematográfica, mas acho vergonhoso não haver uma versão do filme em português no nosso país... afinal onde pára a língua de Camões? Se ele já não tinha um olho, com esta ficava sem os dois. Gosto da produção musical e cinematográfica que se faz cá dentro e acho que é do interesse de todos a promoção da nossa língua e cultura em Portugal e no Mundo. Para além do mais, a história não é nada de mais para chegar a este tipo de ambições. Mas isto já é subjectivo. Obrigado ao Público pelo tempo de antena já que no site oficial do filme o público não pode opinar.

Sublinho as críticas negativas feitas anteriormente. Percebo a vontade de se ter feito um filme diferente, porque a história é simplesmente banal. Para mim fica tudo muito aquém da qualidade de alguns dos actores.

Totalmente de acordo com a crítica feita pelo senhor Luís Miguel Oliveira (que, apesar de tudo, fez um texto bem simpático para o filme). Um lixo autêntico, uma vergonha. Tanta gente com ideias e vontade por aí mas o que vemos nas salas portuguesas são estes projectos absurdos.

Não tenho nada contra o Luis Miguel Oliveira... Mas depois de ter visto o filme (que sinceramente me espantou pela positiva) estava ansioso por ler uma crítica do Vasco Câmara (ou V. Câmara para alguns). Fico à espera...

Sinceramente também me impressionou pela positiva... Finalmente já se começa a ver um filme Português com cabeça, tronco e membros! Parabéns!

Leonel Vieira ao juntar um argumento elaboradíssimo, um elenco fantástico (de onde destacaria os talentosos Enrique Arce e Flora Martinez para além do magnifico Ivo Canelas), uma escolha acertadíssima de estilo e abordagem, conseguiu criar o que poderá chamar justa e honestamente a sua "obra-prima" . Certamente que estamos presente do filme que marcará uma nova fase de afirmação do novo cinema português. A audácia, a astúcia e a perícias aplicadas na elaboração deste filme vêm provar a possibilidade de que também por cá, se pode fazer tão ou melhor do que se faz por fora. É difícil falar sobre este filme sem se cair na natural adjectivação exagerada, de facto o filme é isso mesmo, um verdadeiro exagero de qualidades. Aqui está um filme que poderá ajudar a quebrar alguns preconceitos em relação ao cinema português. "Arte de roubar" não será de certeza uma "natureza-morta"! Parabéns!

Porquê falado em inglês? Porque não em português e castelhano? O desprezo dos portugueses pela sua língua atingiu o cúmulo de se fazer um filme de portugueses, sobre portugueses mas que não é falado em português.

Ainda não vi o filme, mas gostaria de salientar, de que não falam do Miguel Borges, um dos melhores actores em Portugal, e que não é mencionado na apresentação, só porque não entra em novelas e não tem um corpo escultural.