Anticristo

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Thriller, Drama 104 min 2009 M/18 28/01/2010 DIN, ALE

Título Original

Antichrist

Sinopse

Após a trágica e acidental morte do seu único filho, um casal (Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg) retira-se para uma cabana isolada no bosque. Aí, esperam conseguir ultrapassar a dor e resgatar o casamento. Ele, psicoterapeuta, tenta arrancar a mulher do torpor em que se encontra, ajudando-a a enfrentar o desgosto. Mas, ela, sentindo-se profundamente culpada pela morte da criança, está a um passo da loucura. E a cabana, outrora chamada de "Éden" por ser um lugar de felicidade e beleza, torna-se a representação do medo e da loucura, levando a mulher a ultrapassar todos os limites do possível. <br/> Um filme sobre o sexo e a culpa dividido em prólogo, epílogo e quatro capítulos: "Luto", "Dor", "Desespero" e "Os Três Mendigos". Realizado por Lars Von Trier ("Ondas de Paixão", "Dancer In The Dark", "Dogville"), foi a obra choque da 62.ª edição do Festival de Cannes, de onde Gainsbourg saiu com o prémio de melhor actriz. <p/>PÚBLICO

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Críticas dos leitores

...

Diogo Brito de Mesquita

Concordo, o Lars Von Trier é o autor mais contemporâneo que eu conheço.
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Para quem quiser perceber...***SPOILERS***

André Filipe Moreira Santos

"Acho este filme GENIAL! Prova totalmente o que Vont Trier é um Génio. Para mim, este filme vai muito além das cenas violentas. Inicialmente, a abordagem aos "três mendigos" - Luto, Dor, Desespero, é transfigurado para o VEADO (Luto), a RAPOSA (Dor) e o Corvo (Desespero). Os três mendigos vão sendo apresentados ao longo do filme, um a um. Primeiro vê-se o veado a parir um filho morto (LUTO), depois vê-se a Raposa (Dor) a comer o filho do veado (Luto) = Dor come o Luto, e por fim apresenta-se o Corvo, dentro da cova com o actor, no momento do desespero. E quando aparecem os três juntos, é quando "alguém tem de morrer"! O problema é que só o Actor é que via os Três Mendigos, o que nos diz que seria ela que ia morrer! Para além disso, vemos um casal disfuncional por culpa de uma mulher disfuncional, que pôs o intercomunicador do bebé em SILENCIO, para não ser acordada enquanto fazia SEXO! E na parte em que todos dizem ser desnecessária, o Corte do CLITORIS, sendo esse o clímax do filme, antes de ela o cortar, vê-se um pensamento dela, que nos prova que ela viu o filho a subir à cadeira e ir em direcção da janela. ELA DEIXOU O FILHO MORRER, PREFERINDO UM ORGASMO, PREFERINDO O PRAZER. Por isso, por não aguentar a dor, por ter preferido o prazer, corta o seu próprio clítoris, para nunca mais sentir prazer. O filme fala da inquisição, da tortura que foi feita às mulheres que nada tinham culpa. O filme ainda fala de ADÃO E EVA, de EDEN, do filho de Satanás, sendo Satanás a mulher e o anticristo o bebe que morre, que segundo a religião, quando o filho de Satanás, ANTICRISTO, vem a terra CRIA O CAOS! Antes de comentarem o filme, vejam o seu todo!"
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Para quem quiser perceber...***SPOILERS***

André Filipe Moreira Santos

"Acho este filme GENIAL! Prova totalmente o que Vont Trier é um Génio. Para mim, este filme vai muito além das cenas violentas. Inicialmente, a abordagem aos "três mendigos" - Luto, Dor, Desespero, é transfigurado para o VEADO (Luto), a RAPOSA (Dor) e o Corvo (Desespero). Os três mendigos vão sendo apresentados ao longo do filme, um a um. Primeiro vê-se o veado a parir um filho morto (LUTO), depois vê-se a Raposa (Dor) a comer o filho do veado (Luto) = Dor come o Luto, e por fim apresenta-se o Corvo, dentro da cova com o actor, no momento do desespero. E quando aparecem os três juntos, é quando "alguém tem de morrer"! O problema é que só o Actor é que via os Três Mendigos, o que nos diz que seria ela que ia morrer! Para além disso, vemos um casal disfuncional por culpa de uma mulher disfuncional, que pôs o intercomunicador do bebé em SILENCIO, para não ser acordada enquanto fazia SEXO! E na parte em que todos dizem ser desnecessária, o Corte do CLITORIS, sendo esse o clímax do filme, antes de ela o cortar, vê-se um pensamento dela, que nos prova que ela viu o filho a subir à cadeira e ir em direcção da janela. ELA DEIXOU O FILHO MORRER, PREFERINDO UM ORGASMO, PREFERINDO O PRAZER. Por isso, por não aguentar a dor, por ter preferido o prazer, corta o seu próprio clítoris, para nunca mais sentir prazer. O filme fala da inquisição, da tortura que foi feita às mulheres que nada tinham culpa. O filme ainda fala de ADÃO E EVA, de EDEN, do filho de Satanás, sendo Satanás a mulher e o anticristo o bebe que morre, que segundo a religião, quando o filho de Satanás, ANTICRISTO, vem a terra CRIA O CAOS! Antes de comentarem o filme, vejam o seu todo!"
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Recomendado?

Marco Santos

Não entrarei em discussões tautológicas acerca da pretensa beleza do filme. Resta-me referir que vi o filme há algum tempo, depois de ter estreado em Cannes, e muito sinceramente, considerei-o maçador, parco nas ideias, e desprovido de emoção. Creio que salvo raras excepções (e não me refiro as cenas de mutilação nem de sexo...) é lento, moroso e perdido na psicoterapia... de tal forma que não merece o título que têm: Lars Von Trier afirmou que só conseguiu ler 3 páginas do Livro de Nieztsche. Guardo cada vez mais respeito pelos críticos do Público. Não compactuam com filmagens pseudo-intelectuais, retiram substância do filme quando ela existe, e cercam-no de críticas quando nada existe, porque no final da película... dei por mim a ponderar... o que é que isto significa? E se calhar a resposta é tão simples que me assusta... Nada... Se calhar para Lars Von Trier significa alguma coisa, creio que o tenta insuflar de substância, de importância. Mas no fim é insuflado de Ar... e ideais delirantes... e como diz o meu Professor de Psicopatologia, quem julga que é grande, quem acredita que é muito bom... é porque não é nada.
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Recomendado?

Marco Santos

Não entrarei em discussões tautológicas acerca da pretensa beleza do filme. Resta-me referir que vi o filme há algum tempo, depois de ter estreado em Cannes, e muito sinceramente, considerei-o maçador, parco nas ideias, e desprovido de emoção. Creio que salvo raras excepções (e não me refiro as cenas de mutilação nem de sexo...) é lento, moroso e perdido na psicoterapia... de tal forma que não merece o título que têm: Lars Von Trier afirmou que só conseguiu ler 3 páginas do Livro de Nieztsche. Guardo cada vez mais respeito pelos críticos do Público. Não compactuam com filmagens pseudo-intelectuais, retiram substância do filme quando ela existe, e cercam-no de críticas quando nada existe, porque no final da película... dei por mim a ponderar... o que é que isto significa? E se calhar a resposta é tão simples que me assusta... Nada... Se calhar para Lars Von Trier significa alguma coisa, creio que o tenta insuflar de substância, de importância. Mas no fim é insuflado de Ar... e ideais delirantes... e como diz o meu Professor de Psicopatologia, quem julga que é grande, quem acredita que é muito bom... é porque não é nada.
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Nihil

henrY

Deus não existe. O que existe é uma Natureza bruta, selvagem, mesmo cruel. Observável não só na Mulher, como em todos os animais da Terra, sejam eles lobos, ursos, aves, o que for. Até no reino vegetal. O Paraíso, o Éden, nunca existiu, nem mesmo antes de Eva ter provado do fruto proibido. Sem amor e abandonadas todas as teses da fantasia freudiana, resta unicamente a pulsão sexual. Para mostrar a negação extrema e conseguir transmitir a sua mensagem, Lars von Tiers filmou cenas medonhas, de uma crueldade extrema. Conseguiu-o. Porém, nem o meu Anti-Cristo é satânico, nem vejo a Mulher como a causa de todos os males. Bem pelo contrário, gosto da Mulher, das mulheres, de cinema…Mas dispenso de bom grado este cinema de cenas hediondas.
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O Caos reina!

Thim

Anticristo é um filme difícil, o que não significa que, à partida, seja mau. Pontuado por imagens que impressionam, chocam e perturbam actua simultaneamente ao nível mental e fisico. Von Trier (conhecido pelo teor misógino que a sua obra implica) tem oportunidade de “cuspir” para a tela os seus medos mais horríveis e nós, enquanto espectadores, pactuamos dos mesmos. Este filme não é agradável (longe disso). É como uma visão das naturezas irreconciliáveis do homem e da mulher levadas ao extremo. Uma materialização desse conflito/pesadelo e a inversão de papel do suposto sexo fraco (aqui é a mulher o opressor, o ser maléfico). Há várias camadas de leitura nesta película: a herança histórica da magia no feminino (e posterior influência possível na natureza da mulher), o paganismo e o culto à Natureza, o duelismo sexual e psicológico do homem e da mulher, a constatação de um estado “iluminado” e a descoberta do “outro universal” através da dor e sofrimento (a cena final), enfim... inúmeras interpretações que Von Trier deixa em aberto (daí a dedicatória a Tarkovsky?), envoltas numa atmosfera tenebrosa e opressiva. Apesar de incómodo e não aconselhado a sensíveis, o filme triunfa por aquilo que alguns poderão enventualmente detestar: o poder sugestivo das imagens. Podem muitas vezes doer e maltratar a retina, mas... dificilmente se esquecem. Um futuro filme de culto.
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'Freud morreu. O caos reina'.

Nádia Correia

Tecnicamente roça a perfeição, mas o argumento é deplorável. A mensagem que fica, é que as mulheres são moralmente mais débeis, mais perversas, mais dementes e que a raiz do mal reside e/ou tem o seu princípio no universo feminino - misoginia básica. No entanto, não ponho em causa o prodígio técnico de Lars von Trier, pelo contrário, sou da opinião que o dinamarquês é um dos que melhor domina a técnica cinematográfica. Por exemplo, a magnífica sequência inicial, filmada em slow motion e acompanhada de Rinaldo, Lascia Ch`io Pianga (uma ária de Handel), é pura poesia. Em termos técnicos é um filmaço... fotografia, som, movimentação da câmara, com belíssimos planos abertos, direcção de actores, um regalo a qualquer amante de cinema. Gainsbourg e Dafoe enchem a tela. É pena ser apoiado num argumento repugnante, cruel, misógino e demencial. Cumprimentos
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É um filme

Jomirife

O filme até parece um drama normal, mas está fora de ser um “filme” normal, a essência da trama é relativo ao drama emocional de uma jovem que perdeu o filho, mas está um filme muito “chocante” e tem muitas cenas que irão certamente impressionar o espectador. O filme impressiona, os actores tiveram uma prestação muito boa, mas não gostei. Dou nota 3/5, porque realmente não sei que nota hei-de dar, não consigo perceber se está um filme muito bom ou se está um filme mau, a história é demasiado “estranho” e “chocante”. É sem dúvida um filme que não é adequado a todos os públicos, especialmente os mais jovens e pessoas sensíveis. Provavelmente está um filme genial, mas não gostei. Não irei aconselhar este filme a ninguém, porque tanto podem gostar muito e acharem o filme muito bom como podem detestar, será um filme bastante polémico. [por Jorge Ferreira | Jomirife]
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