Dancer In The Dark
Título Original
Dancer In The Dark
Realizado por
Elenco
Sinopse
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
Dançar sem Música
Thomas
Mais um filme falhado de Lars von Trier. Se o sobrevalorizado "Ondas de Paixão", ainda que falhado, tinha algumas qualidades redentoras, este musical, "Dancer in the Dark", que se poderia ter traduzido por "Dançar na Escuridão" é uma aparentemente curiosa incursão pelo musical, mas irremediavelmente falhada.
Uma das razões porque o filme falha, mesmo com a presença preciosa mas subaproveitada da mágica islandesa Björk é o facto de se recusar a acreditar na magia dos musicais de Hollywood, que pretende emular.
No início do filme um personagem critica a lógica dos musicais porque não é assim que sucede na vida real. E porque é que havia de suceder, afinal? É esta a magia do cinema, na qual Lars von Trier parece recusar-se a acreditar! Em vez disso as sequências musicais funcionam como criações da imaginação da personagem principal.
O filme poderia brilhar se acreditasse mais na sua história, evitasse a excessiva vitimização da personagem de emigrante checa, interpretada por Björk, e seguisse pelo caminho da ilusão pura e se deixasse levar pela magia das suas canções.
São estes os elementos redentores do filme, que acabam por justificar o seu visionamento e o elevam para as duas estrelas: o desempenho, absolutamente sublime e envolvente de Björk e a magia de várias das suas canções, sobretudo o pungente "I`ve Seen It All". Pena o filme não se conseguir elevar às alturas a que, de outra maneira, poderia aspirar! Apesar de tudo, pelo que aqui fica dito, merece ser visto. **/*****
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