//

Dancer In The Dark

Votos do leitores
média de votos
Votos do leitores
média de votos
Drama, Musical 140 min 2000 M/12 27/10/2000 ITA, Irão, EUA

Título Original

Dancer In The Dark

Sinopse

"Dancer in the Dark" foi o grande vencedor no Festival de Cannes em 2000. Arrebatou a Palma de Ouro (melhor filme) e a estreante Björk recebeu o Prémio para a Melhor Interpretação Feminina.<br />O filme de Lars von Trier fecha o círculo de uma trilogia que começou com "Ondas de Paixão" e continuou com "Os Idiotas", todos eles vinculados aos critérios do manifesto Dogma 95 - que, questionando o artificialismo do cinema convencional, impõe filmar de câmara na mão e com luz natural. <br />O sacrifício feminino é novamente evocado mas, enquanto que no primeiro filme temos a imolação de uma mulher pelo marido, neste último a mártir é uma mãe solteira, que se sacrifica pelo filho. Em tom de melodrama musical, o filme conta a história de Selma (Björk), uma mulher de origem checa, mãe solteira, que em 1964 emigra para a América, onde arranja trabalho numa fábrica. Selma tem um segredo que vai ter de resolver e precisa de arranjar dinheiro. A realidade é trágica e Selma tenta alienar-se do mundo real e refugia-se na música, a sua grande paixão, criando cenários alegres, típicos dos grandes musicais de Hollywood... PÚBLICO

Críticas Ípsilon

A ópera do sofrimento

Vasco T. Menezes

Ler mais

Lars só teve olhos para ela

Helen Barlow

Ler mais

O pior filme de von Trier

Luís Miguel Oliveira

Ler mais

Críticas dos leitores

Dançar sem Música

Thomas

Mais um filme falhado de Lars von Trier. Se o sobrevalorizado "Ondas de Paixão", ainda que falhado, tinha algumas qualidades redentoras, este musical, "Dancer in the Dark", que se poderia ter traduzido por "Dançar na Escuridão" é uma aparentemente curiosa incursão pelo musical, mas irremediavelmente falhada.

Uma das razões porque o filme falha, mesmo com a presença preciosa mas subaproveitada da mágica islandesa Björk é o facto de se recusar a acreditar na magia dos musicais de Hollywood, que pretende emular.

No início do filme um personagem critica a lógica dos musicais porque não é assim que sucede na vida real. E porque é que havia de suceder, afinal? É esta a magia do cinema, na qual Lars von Trier parece recusar-se a acreditar! Em vez disso as sequências musicais funcionam como criações da imaginação da personagem principal.

O filme poderia brilhar se acreditasse mais na sua história, evitasse a excessiva vitimização da personagem de emigrante checa, interpretada por Björk, e seguisse pelo caminho da ilusão pura e se deixasse levar pela magia das suas canções.

São estes os elementos redentores do filme, que acabam por justificar o seu visionamento e o elevam para as duas estrelas: o desempenho, absolutamente sublime e envolvente de Björk e a magia de várias das suas canções, sobretudo o pungente "I`ve Seen It All". Pena o filme não se conseguir elevar às alturas a que, de outra maneira, poderia aspirar! Apesar de tudo, pelo que aqui fica dito, merece ser visto. **/*****

Continuar a ler

Envie-nos a sua crítica

Preencha todos os dados

Submissão feita com sucesso!