Ondas de Paixão
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Elenco
Sinopse
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
O Grande equivoco
Thomas
De todos os filmes habitualmente considerados como os grandes filmes da década de 1990, este "Ondas de Paixão" é certamente o mais equívoco. Em primeiro lugar, os aspectos positivos. As paisagens escocesas são lindíssimas, o filme tem um ambiente muito envolvente, místico mesmo. O seu estilo visual parece por vezes citar o também falhado "A Filha de Ryan" (1970), de David Lean.
Emily Watson também tem aqui um papel fantástico, como a mística e sensível Bess. Nada também a apontar em relação ao seu estilo visual "realista", que lhe dá uma aparência muito documental. Até aqui tudo bem.
O pior vem a seguir porque "Ondas de Paixão" é supostamente um filme sobre a relação entre a fé e o amor e parece não acreditar muito na primeira parte da equação. Porque "Ondas de Paixão" é um filme dramaticamente sem fé, onde sentimos que essa mesma fé religiosa, particularmente pungente em Bess, parece muito artificial e forçada.
E há outros filmes em que a fé religiosa é muito mais genuína e convincente (Carl Theodor Dreyer, Robert Bresson, por exemplo). A história é toda encenada de forma tão artificial e inconvincente que o final, em fez de comover, acaba por parecer mesmo infeliz, se não mesmo absurdo.
Mesmo assim, é capaz de ser o melhor filme de Lars von Trier, que logo a seguir falharia também em "Dancer in the Dark", e depois seguiria por rumos bastante sórdidos e escabrosos. Classificação: 2/5
Murros no estômago, sem piedade - nada nos prepara para eles.
José Pedro Lima
Vi este filme com pouco mais de 25 anos e foi com se tivesse levado um murro no estômago, e depois outro, e depois outro. O melhor filme que me lembro de ter visto. Quase 30 anos depois e tendo-o revisto algumas vezes, tenho medo de me aproximar do DVD: não aguentaria tanta pancada agora, com mais de 50 anos. Amor sem limites, paixão até ao fim do mundo.
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Gil Moreira
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