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Ondas de Paixão

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Drama 159 min 1996 M/16 31/05/2000 FRA, ESP, NOR, GB, Islândia, DIN, HOL, SUE

Título Original

Sinopse

E aqui von Trier explodiu: como toda a gente se lembra, "Ondas de Paixão" foi um colossal sucesso crítico (nem por isso consensual, felizmente) um pouco por todo o lado, afirmando-se como um dos grandes títulos da cinematografia europeia dos anos 1990. Von Trier deixava, pela primeira vez, o terreno totalmente aberto ao seu enigmático misticismo, numa história de devoção, sacrifício e milagres, ambientada numa comunidade protestante escocesa, por onde pairava com maior ou menor evidência a sombra de Carl Dreyer, o verdadeiro "gigante dinamarquês", e do fabuloso "Ordet". É um filme febril, construído num delírio desenfreado e ascendente, em paralelo à via sacra da protagonista Emily Watson. E quando, no fim, von Trier incluía o célebre plano dos sinos celestiais, num desafio ao cepticismo de grande parte do cinema (e do público) da década de 1990, percebia-se claramente que estávamos em presença não só de um grande cineasta, mas de um cineasta capaz de tudo - inclusive, de suspender toda a lógica para deixar ficar apenas a crença e a emoção. <strong>Luís Miguel Oliveira</strong> (PÚBLICO)

Críticas Ípsilon

"Home Movie" com boa dose de monstros e sadismo

Raquel Ribeiro

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Enigmático misticismo

Luís Miguel Oliveira

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Críticas dos leitores

O Grande equivoco

Thomas

De todos os filmes habitualmente considerados como os grandes filmes da década de 1990, este "Ondas de Paixão" é certamente o mais equívoco. Em primeiro lugar, os aspectos positivos. As paisagens escocesas são lindíssimas, o filme tem um ambiente muito envolvente, místico mesmo. O seu estilo visual parece por vezes citar o também falhado "A Filha de Ryan" (1970), de David Lean.

Emily Watson também tem aqui um papel fantástico, como a mística e sensível Bess. Nada também a apontar em relação ao seu estilo visual "realista", que lhe dá uma aparência muito documental. Até aqui tudo bem.

O pior vem a seguir porque "Ondas de Paixão" é supostamente um filme sobre a relação entre a fé e o amor e parece não acreditar muito na primeira parte da equação. Porque "Ondas de Paixão" é um filme dramaticamente sem fé, onde sentimos que essa mesma fé religiosa, particularmente pungente em Bess, parece muito artificial e forçada.

E há outros filmes em que a fé religiosa é muito mais genuína e convincente (Carl Theodor Dreyer, Robert Bresson, por exemplo). A história é toda encenada de forma tão artificial e inconvincente que o final, em fez de comover, acaba por parecer mesmo infeliz, se não mesmo absurdo.

Mesmo assim, é capaz de ser o melhor filme de Lars von Trier, que logo a seguir falharia também em "Dancer in the Dark", e depois seguiria por rumos bastante sórdidos e escabrosos. Classificação: 2/5

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Murros no estômago, sem piedade - nada nos prepara para eles.

José Pedro Lima

Vi este filme com pouco mais de 25 anos e foi com se tivesse levado um murro no estômago, e depois outro, e depois outro. O melhor filme que me lembro de ter visto. Quase 30 anos depois e tendo-o revisto algumas vezes, tenho medo de me aproximar do DVD: não aguentaria tanta pancada agora, com mais de 50 anos. Amor sem limites, paixão até ao fim do mundo.

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Gil Moreira

O meu filme preferido, uma obra-prima, com uma excelente interpretação de Emily Watson. <br />É um filme de uma vida... Excelente referência à cena final, que apela à interpretação de cada um de nós.
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