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Walk the Line

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Drama 136 min 2005 M/12 16/02/2006 EUA

Título Original

Sinopse

A história inesquecível e electrizante de Johnny Cash, desde a sua juventude numa fazenda do Arkansas até ao sucesso dos famosos Sun Studios, em Memphis, em que gravou canções imortais, ao lado de Elvis Presley, Jerry Lee Lewis e Carl Perkins. E a história de amor com June Carter. Nomeado para cinco Óscares, valeu a Reese Witherspoon o de Melhor Actriz, deixando a Joaquin Phoenix apenas o sabor da nomeação para Melhor Actor. Nos Globos de Ouro, secção comédia e musical, teve melhor sorte: Melhor Filme, Melhor Actor (Phoenix) e Melhor Actriz (Witherspoon). PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Walk the Line

Vasco Câmara

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Joaquin cash

Luís Miguel Oliveira

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Um romance escrito nas estrelas

Jorge Mourinha

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Críticas dos leitores

Grandes interpretações

Sabrina

Só tenho uma coisa a dizer: Joaquín e Reese arrasaram! Ótimo filme!
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Bom filme, boas interpretações!

Sofia Neto

Fui há bem pouco tempo ver "Walk the Line", e gostei das interpretações de Joaquin Phoenix e da Reese Witherspoon (sendo merecido o Óscar à actriz). Não desfazendo as interpretações dos outros actores envolvidos no projecto, foram interpretações de grande nivel, especialmente a maneira como Joaquin Phoenix explorou a personalidade de Cash e a sua maneira de lidar com os problemas com as drogas. Só foi pena não ter ganho o Óscar. Quanto à Reese Witherspoon, foi a grande revelação do filme. Não só veio mostrar os seus dotes de cantora, mas acima de tudo vem mostrar aos críticos que também sabe representar drama (sendo ela uma actriz maioritariamente de comédia).
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Cansativo

Pedro Martins

Não é um grande filme, mas vale a interpretação do actor principal, Joaquin Phoenix. O Óscar de melhor actriz não foi bem escolhido e a Reese, por muito esforço que tenha feito, não teve um papel tão forte para o ganhar. Não quero dizer com isto que ela seja uma má acrtiz, até pelo contrário, mas de longe Felicity Huffman arrasou com a sua interpretação em "Transamerica". Duas estrelas para um filme cansativo e sem brilho.
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Óscares 2006

Ana Pires

Comentário aos Óscares. Só vou comentar as categorias principais. Actor Secundário: Não ganhou o melhor. George Clooney tem capacidade de expressão dramática, mas o actor tem mais espaço do que a personagem. Contudo esta categoria não tinha grandes desempenhos. Mas, e sem ter visto a interpretação do William Hurt, preferia que tivessem ganho o Matt Dillon ou Jake Gyllenhaal. Actriz Secundária: Gostei do desempenho da Rachel Weisz, não vi a Amy Adams e a Frances Macdormand, a Catherine Keener tem um desempenho apenas regular e deveria ter ganho a Michelle Williams (a dor por que a sua personagem passa sente-se). Não ganhou a melhor. Montagem: Os meus parcos conhecimentos sobre o efeito da montagem num filme dizem-me que o prémio deveria ter sido entregue ao "Fiel Jardineiro" ou ao "Munique". Já passou muito tempo desde que vi o "Cinderella Man", já não me lembro do efeito da montagem no filme. Não ganhou o melhor.<BR/><BR/>Fotografia: Não vi o "Novo Mundo". Mas já tive oportunidade de ver excertos e o prémio deveria ter sido entregue ao "Novo Mundo" ou ao "Brokeback Mountain". Mais uma vez não ganhou o melhor. Banda Sonora: Eu também teria dado o prémio ao "Brokeback Mountain". Não sei se é a melhor banda sonora. Mas foi a que mais me tocou. Tem uma sonoridade nostálgica que eu adoro e entranha-se. E é comovente. Canção: Podia ter ganho qualquer uma, porque as três serviam perfeitamente os filmes a que pertenciam. Não se trata de apreciar música, mas sim de apreciar o efeito da música no filme.<BR/><BR/>Argumento Original: O argumento do "Colisão" é bom. Não vi o "The Squid and The Whale". O argumento do "Match Point" também é muito bom. Entre "Colisão" e "Match Point" não me consigo decidir. Suponho que ganhou um dos dois melhores. Argumento adaptado: Este prémio é para quem adapta melhor a história original para filme. Portanto, não é um prémio à história original (ao contrário do que sucede com o Argumento Original). Com esta lógica em mente o trabalho mais difícil estava na passagem de "Brokeback Mountain" literário para "Brokeback Mountain" cinematográfico. Ganhou o melhor trabalho de passagem de literatura para cinema.<BR/><BR/>Longa Metragem de Animação: Ganhou o pior dos filmes. "O Castelo Andante" é magnífico. Eu não gosto de cinema de animação e, contudo, o filme cativou-me por completo. É emocionante e comovente. "Wallace e Gromit" é frio, superficial, nada emotivo. "Corpse Bride" é mais uma prova do génio de Tim Burton. O prémio deveria ter ido para o "Castelo Andante". Filme estrangeiro: Só vi o "Feliz Natal" (medíocre). Não posso comentar esta categoria.<BR/><BR/>Documentário: Só vi a "Marcha dos Pinguins" (razoável). Não posso comentar esta categoria.<BR/><BR/>Atriz Principal: Gostei do desempenho da Reese Witherspoon. Mas gostei muito mais da Felicity Huffman. Não vi a Judi Dench e a Charlize Theron. Vi três desempenhos e o melhor dos três pertence à Felicity Huffman. Não ganhou a melhor.<BR/> <BR/>Actor Principal: Esta era a melhor categoria da noite. Não vi o Terrence Howard. Mas vi quatro desempenhos fantásticos de quatro actores fantásticos. Prefiro a interpretação do Heath Ledger, porque ele criou a personagem que me comoveu mais. Não vi o actor, vi a personagem. Li numa crítica na Internet o seguinte a próposito da sua personagem: "I conected with him as I have conected with characters in novels. I miss him". Aconteceu o mesmo comigo. No entanto, apesar de preferir o Heath Ledger, não posso dizer que a vitória do Philip Seymour Hoffman foi injusta. O desempenho dele é de facto de alto nível. <BR/><BR/>Realizador: Bom trabalho de todos os realizadores. Mas prefiro o Ang Lee pela subtileza, sensibilidade e contenção do seu trabalho. O Bennett Miller também me agradou pela sobriedade. Há algum histerismo nas realizações do Steven Spielberg e do Paul Haggis. Há frieza no trabalho do George Clooney e por isso "Boa Noite, e Boa Sorte" nunca aquece. E o cinema não é apenas estilo e estética, também é emoção. Ganhou o melhor.<BR/><BR/>Filme: Gostei do "Colisão". Mas gostei mais do "Capote". E gostei muito mais do "Brokeback Mountain". Há uma contradição no prémio: o argumento, a realização e as interpretações são a cabeça, a alma e o coração de um filme. O resto são os adornos. "Brokeback Mountain" ganhou o prémio de argumento (tal como "Colisão"), mas ganhou também o prémio de realização e teve mais nomeações nas categorias de interpretação (3) do que "Colisão" (1). "Brokeback Mountain" é um filme mais sensível, menos estereotipado, mais subtil, mais contido, mais elegante e até mais arrojado do que "Colisão". E sobretudo, é um filme que fica com o espectador. Porque não fica tudo explicado (como acontece em "Colisão", onde tudo tem um desfecho). "Brokeback Mountain" não termina. Fica na nossa cabeça, como uma admirável nostalgia. Deveria ter ganho "Brokeback Mountain".
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A linha da vida dum coração pintado de negro

Nazaré

Filme biográfico bem feito, estupendamente interpretado, acima de tudo com um tema apaixonante que foi esse artista invulgar, Johnny Cash. A música, o sucesso, a sociedade da época, todos devidamente retratados. Porém, a tónica é numa alma que tanto sofreu por não encontrar calor humano em casa, seja junto dos pais ou da mulher; é isso que torna este filme uma obra com grande profundidade dramática e um grande momento para os seus principais intérpretes. Nem pela semelhança fisionómica nem pelo timbre da voz iria sequer imaginar-se que Joaquin Phoenix seria escolha convincente, mas um bom actor consegue toda a transfiguração que seja necessária, e esta é verdadeiramente espantosa.<BR/><BR/>E talvez sejam muito raros os actores que consigam transmitir como ele toda a tragédia (apesar do final feliz) da personagem real que foi Johnny Cash. Magnífico.
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Phoenix faz renascer Cash

MateusMendonça

A recente proliferação de "biopics" "made in" figuras emblemáticas de Hollywood faz com que este sub-género já comece a ser olhado com alguma desconfiança e cepticismo por algumas pessoas. As semelhanças entre esses filmes tornam-se óbvias e os acasos de vidas parecidas entre os protagonistas podem fazer com que alguns fios narrativos tenham tendência a ser vistos como quase clichês. "Walk the Line" sofre bastante do mal de ter aparecido depois de um filme como "Ray" quando é, a todos os níveis, bastante superior. O que pode fragilizar o filme de James Mangold está relacionado com algumas das características e facetas da vida da personagem principal, o homem de negro Johnny Cash, poderem ser consideradas aspectos "déjà-vu" em outros "biopics" (nomeadamente "Ray"). Cita-se a título de exemplo o irmão que morre bastante novo ou a dependência de drogas.<br/><br/>Contudo, há muito para gostar em "Walk the Line", desde a estrutura narrativa até às interpretações, passando pela fabulosa recriação de época. A sequência inicial é muito boa e fundamental para a percepção de Johnny Cash como uma figura de grande coragem e inconsciência ao mesmo tempo. Quem se atreveria a fazer o seu grande "come back" tocando em plena prisão de alta segurança no auge dos "sixties"? Ficam facilmente na retina outras cenas como a audição inicial de Cash (mais um exemplo de coragem e ousadia) e o próprio pedido de casamento em pleno concerto, que consegue ser ternurento sem ser lamechas: estão ali apenas June e Johnny.<br/><br/>Mas a grande virtude do filme está nas espectaculares actuações de Joaqum Phoenix e Reese Witherspoon. Phoenix faz renascer Cash de um modo formidável, enchendo completamente o ecrã sem nunca cair em "overacting" (pecado de Jamie Foxx apesar do Óscar) e Witherspoon está também "larger than life" a recriar uma June forte e frágil ao mesmo tempo. Em suma, um belo filme que perde por aparecer num "timing" demasiado saturado de películas supostamente parecidas. Nota : 7 em 10.
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Um filme diferente

Francisco

Queria começar por dizer que tenho 14 anos e se calhar vão achar que escrevo esta crítica de maneira um pouco inconsciente por ainda não ter passado por certas coisas na vida que me permitissem ver este filme na sua máxima clareza. Mas acho que posso fazer um balanço do que achei deste filme. "Walk the Line" aparenta ser, na sua promoção pelos vários sítios, um simples "biopic" musical de Johnny Cash, talvez aparentando querer seguir o caminho de "Ray" para ser mais comercial. Mas não é realmente isso que se passa: este filme é um "biopic" disfarçado, porque ele não retrata os demónios de Cash. Referencia-os no filme, é certo, mas eles eram necessários para enfatizar a história maior na vida do compositor e músico - o seu romance com a artista June Carter -, história, essa, digna de ficção. Apesar de parecer extremamente real e possível, é, desculpem a antítese, impossível practicamente nos dias de hoje.<BR/><BR/>De resto, apenas me sobra dizer que as interpertações de Joaquin Phoenix e de Reese Witherspoon só favorecem a longa-metragem, e acho sinceramente que Witherspoon é capaz de ser a surpresa do ano e provou que não é legalmente loira como se deu a pensar nas suas anteriores aparições cinematográficas. Os dois merecem elogios por interpertarem as canções eles próprios, pelo próprio Joaquin tocar a guitarra de forma tão natural. A banda sonora, apesar de não ser perfeita, é muito boa de se ouvir e é sem dúvida um momento bem passado. "Walk the Line" triunfa por ser diferente, "Walk the Line" triunfa por ser possível dentro do impossivel.
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A história de Johnny Cash e June Carter Cash não convence

Frederico Galhardo

"Walk the Line" surge-nos como a obra mais recente de James Mangold, o mesmo realizador do bem sucedido "Vida Interrompida", protagonizado por Winona Ryder e Angelina Jolie. O filme, que retrata a vida de Johnny Cash, vem juntar duas das maiores estrelas de Hollywood, Joaquin Phoenix, no papel do famoso cantor country, e Reese Witherspoon, que desempenha o papel de June Carter Cash, o seu grande amor. De facto, tinha grande curiosidade em ver este filme, não só pelo facto de ter conquistado importantes distinções, como foi a conquista dos Globos de Ouro para Melhor Filme, Melhor Actor e Melhor Actriz na categoria de Comédia/Musical, mas sobretudo pelo facto de ver Reese Witherspoon, estrela principal no que respeita às comédias românticas, num papel nada "histérico" e de alguma intensidade dramática.<BR/><BR/>No entanto, ao ver o filme, fiquei um pouco desiludido na medida em que se trata de mais um filme sobre a vida de mais um cantor, com enorme sucesso profissional mas com grandes problemas pessoais, para além do vício em determinadas substâncias. Exactamente no ano passado vimos a mesma história, no entanto o protagonista era outro, visto tratar-se de Ray Charles e não de Johnny Cash, no filme "Ray", que também não foi do meu agrado. Não tiro o mérito ao Joaquin Phoenix, uma vez que para além de ter aprendido a cantar, desempenha um papel algo complexo.<BR/><BR/>O mesmo não posso dizer de Reese Witherspoon, que tal como Phonenix aprendeu a cantar, mas que parece ter um papel secundário na película na medida em que as falas são escassas e as aparições relativas. Embora tenha vindo a conquistar a maioria dos troféus para Melhor Actriz do ano, não me parece, sinceramente, uma interpretação merecedora de um Óscar, ainda para mais tendo sido nomeada consigo uma Felicity Huffman, numa excelente interpretação no papel de uma transexual. Duas estrelas para um filme que poderia ser bem melhor...
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Um dos melhores filmes do ano, certamente!

Vera Rodrigues

A escolha de Joaquin Phoenix para o papel de Johnny Cash pode não ter sido a mais evidente, mas foi, sem sombra de dúvida, a mais perfeita. As parecenças físicas com o cantor podem ser escassas ou nenhumas, mas depois da brilhante interpretação do actor, quem leva isso em conta? Uma representação sem falhas e arrepiante, é com o que Joaquin Phoenix nos presenteia neste filme. Mas quem conhece o trabalho do actor adivinhava este desfecho: de um carisma e profundidade inpressionantes. E a grande aposta em Reese Witherspoon mostrou-se a única possível; é de aplaudir o percurso da "Legally Blond" para June Carter.<br/><br/>Há muito tempo que não via num filme uma dupla tão perfeita, os dois actores criaram uma química de tal maneira forte que é impossivel imaginar quaisquer outros actores a interpretarem aqueles papéis. Se os Óscares forem para estas duas estrelas em ascenção, não serão mal dados! Vão ver! É um filme obrigatório!
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Ver sim! E ouvir Johnny em casa!

António Cunha

Gostei do filme, embora - sinceramente - não me consiga emocionar mais do que ouvir o próprio Johnny Cash em disco. Sim! A quadrilogia de CD "American" (e a caixa de inéditos "Unearthed") é deveras emocionante! Contudo, achei que o filme se desenvolve muito bem a partir da segunda metade. Os actores encarnam com gosto os respectivos papéis mas não são, obviamente, 100 por cento convicentes. Isso era uma tarefa extremamente difícil. O próprio Cash é, de facto, inimitável. Achei muito interessante o nome do filme porque me parece que não escolhe Johnny Cash como único personagem principal, o que é justo.<BR/><BR/>Neste caso, "andar na linha" não implicava necessariamente a decadência da criatividade de Johnny. June é a impulsionadora de juntos construírem um património musical. Veja-se o caso de "Ring Of Fire", em que a sua parceira e mulher escreve a letra, a magnífica letra da canção. Vale a pena ver (e ouvir). T. Bone Burnnett produziu!
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