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E Agora Invadimos o Quê?

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Documentário 120 min 2015 M/12 16/06/2016 EUA

Título Original

Where to Invade Next

Realizado por

Sinopse

<div>Com argumento e realização do polémico documentarista norte-americano Michael Moore ("Fahrenheit 9/11", "Bowling for Columbine"), "E Agora Invadimos o Quê?" é um filme satírico que parte da seguinte premissa: comprometendo-se a representar os EUA na sua "guerra infinita", Moore transforma-se num invasor permanente. A partir de agora, seguirá pelo mundo, de bandeira em riste, em busca de legislações alternativas para alguns dos problemas "insolúveis" do seu próprio país. Para começar, resolve "invadir" países como Alemanha, França, Eslovénia, Noruega, Islândia, Itália ou Portugal, onde descobre fórmulas eficazes para questões de origem social ou económica – fórmulas essas que decide, mesmo à revelia, importar para os EUA. Na sua passagem por Portugal, por exemplo, Moore inspira-se na descriminalização, em 2001, da compra, posse e consumo de drogas. PÚBLICO </div>

Críticas Ípsilon

Apanhar moscas com mel

Michael Moore substitui o panfleto puro e duro pelo optimismo bem-disposto, o que lhe fica bem.

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A receita de Michael Moore para tornar a América grande outra vez

Luís Miguel Oliveira

O desejo subjacente a E Agora Invadimos o Quê? é o de uma América mais “europeia”. Mas o espectador europeu sai a pensar que mais depressa a Europa se tornará “americana”.

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Críticas dos leitores

A Reflectir

Fernando Araújo. R.

Montagem muito inteligente o que torna o filme cativante e hilariante. <br />Apesar da critica constante a mil um problemas existentes na sociedade americana, tudo se desenrola de uma forma despretensiosa e melhor, termina com uma mensagem de esperança. <br />Parabéns a toda a equipa.
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3 estrelas

JOSÉ MIGUEL COSTA

O paraíso europeu em contraponto ao american (bad) dream by Michael Moore (o enfant terrible do cinema “político humoristico" - de esquerda - norte americano). Através deste documentário, com uma introdução anedótica inspirada e divertida (na qual somos informados de que o realizador e argumentista foi mandatado pelos big bosses militares da terra do Tio Sam para "invadir" sozinho uma série de países europeus - e Tunísia - com o objectivo de espiar as políticas de âmbito social e económico que estes aplicam com sucesso, para que as mesmas possam vir a ser implementadas futuramente na grande "potência ... bélica"), que se constitui como uma critica mordaz à febre neoliberal que desmantelou o Estado Social americano, Moore viaja como uma espécie de turista que apenas regista o "lado bonito" de cada um dos "países das maravilhas" visitados. Como o próprio afirma, "está mais interessado em colher as flores que as ervas daninhas". <br />Deste modo, explora diversas temáticas e dá como exemplos a replicar a despenalização do consumo das drogas em Portugal; o ensino gratuito na Eslovénia; o (brando) sistema penal/prisional da Noruega; os direitos laborais dos italianos; a resposta à crise bancária na Islândia; o elevado nível de vida da generalidade da população alemã graças a uma alegada redistribuição eficaz da riqueza (à custa de quem? pois ...); e a emancipação feminina na islâmica Tunísia (e, neste caso, esticou a corda ao limite, roçando o absurdo). Chegando à conclusão, após este périplo geográfico, que todas estas formas de actuação de excelência haviam sido teoricamente inventadas (e, inclusive, aplicadas no passado) nos USA. <br /> <br />Não seriamos honestos se não admitissemos que, apesar de basear-se em factos reais, é um filme claramente demagógico e simplista (no qual os americanos são retratados como feios, porcos e maus e nós, por contraste, somos todos lindos e maravilhosos - aqui até os capitalistas são altruistas), carregado de "branqueamentos"/omissões/manipulações e que não analisa de um modo holistico os diferentes contextos sociológicos em que estes sucessos ocorrem (e a nível estrutural poder-se-á ainda dizer que, a partir de determinado momento, torna-se algo repetitivo) . Portanto, e como já sabíamos, a imparcialidade é algo que não assiste ao Moore, todavia, também não é pressuposto ser um "documentário cientifico" (e parte da sua piada até reside neste mesmo "atributo"), pelo que tais handicaps não impedem que o encaremos como um produto interessante, nomeadamente, por expôr e colocar o dedo na(s) ferida(s) das sociedades de consumo. Além de que, apesar de tudo, acaba por ser detentor de uma inesperada mensagem positivista - um inspirador hino à (utópica??) igualdade e partilha entre os homens.
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Como uma invasão às consciências pode ser perturbadora

Maria Isabel Veiga Cabral

Invasão às diferentes realidades europeias, que os europeus desconhecem (cada país vive no seu casulo) e os americanos desvalorizam (são práticas que vão para além da sua compreensão, satisfeitos com a redução da Democracia a uma bandeira de conveniência) <br />Um filme a não perder!
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Invasão às consciências

Isabel da Veiga Cabral

Como uma invasão às consciências pode ser perturbadora <br /> <br />Invasão às diferentes realidades Europeias, que os europeus desconhecem (cada País vive no seu casulo) e os americanos desvalorizam (são práticas que vão para além da sua compreensão, satisfeitos com a redução da Democracia a uma bandeira de conveniência) <br />Um filme a não perder!
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Invasão às consciências

Isabel da Veiga Cabral

Como uma invasão às consciências pode ser perturbadora.<br /> <br />Invasão às diferentes realidades Europeias, que os europeus desconhecem (cada País vive no seu casulo) e os americanos desvalorizam (são práticas que vão para além da sua compreensão, satisfeitos com a redução da Democracia a uma bandeira de conveniência) <br />Um filme a não perder!
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Uma invasão amigável e pedagógica

António Araújo

"E Agora Invadimos O Quê?" não é só uma reflexão política como também social e humana, mas como seria possível separar estes elementos? (Ah, é verdade: basta ligar a televisão diariamente e assistir às notícias). Apesar do artifício do roubo das ideias o que se vai tornando evidente é que o essencial para que estas funcionem é uma mudança, em primeiro lugar, das mentalidades e um redireccionamento radical dos interesses dos políticos e dos poderes económicos para aquilo que realmente interessa: as pessoas. Se Michael Moore está otimista em relação a esta possibilidade, porque não nós sonharmos também?
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