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Um Peixe Fora de Água

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Fantasia, Aventura, Comédia 118 min 2004 M/12 17/03/2005 EUA

Sinopse

"Um Peixe fora de Água" é a nova comédia de Wes Anderson. Bill Murray é Steve Zissou, um azarado mas persistente oceanógrafo à procura de um tubarão extremamente raro que comeu o seu parceiro enquanto estavam a filmar um documentário da sua última aventura. Juntando-se a ele nesta louca aventura pelas profundezas marinhas, há uma excêntrica equipa que inclui Owen Wilson como piloto e admirador, que pode ser filho do oceanógrafo; Cate Blanchett, a repórter responsável pela cobertura da expedição; Angelica Huston no papel de mulher de Zissou; Willem Dafoe como irmão de Zissou e engenheiro da embarcação; Jeff Goldblum, o arqui-inimigo; e o recém-chegado Seu Jorge como especialista em segurança. Para o filme, Seu Jorge compôs parte da banda sonora, com versões em português de alguns clássicos de David Bowie. <p/> PUBLICO.PT

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Críticas dos leitores

Mar adentro

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com

"Roda Livre" ("Bottle Rocket"), "Gostam Todos da Mesma" ("Rushmore") e "Uma Comédia Genial" ("The Royal Tenembaums") contribuíram para que muitos incluíssem Wes Anderson entre a nova - e criativa - vaga de realizadores norte-americanos, uma geração oriunda dos anos 70 que cresceu a ver Spielberg, Coppola e Scorsese e que nestes se inspira para reformular os códigos cinematográficos. Tal como Sofia Coppola, Paul Thomas Anderson e Spike Jonze, também Wes Anderson aborda frequentemente a temática da solidão, da família ou da inadaptação, algo que se encontra bem presente no seu novo filme, "Um Peixe Fora de Água" ("The Life Aquatic With Steve Zissou"). Mais uma vez há um elenco de personagens peculiares e atípicas que oscilam entre o bizarro e o "offbeat", vivendo quase sempre numa constante apatia emocional e em esferas de indiferença.<BR/><BR/>O filme segue as peripécias de Steve Zissou (Bill Murray), um oceanógrafo de meia-idade determinado a capturar e eliminar uma criatura marinha responsável pela morte de um dos seus amigos e companheiros de bordo. Na sua jornada será acompanhado por uma diversificada tripulação que inclui, entre outros, a sua gélida esposa (Angelica Houston), o seu recém-descoberto suposto filho (Owen Wilson) e uma instável jornalista que acompanha a expedição (Cate Blanchett).<BR/><BR/>Pelo meio há um estilo visual muito próprio e facilmente identificável que recupera influências dos anos 70 e revela uma cuidada atenção ao pormenor, tanto nas figuras marinhas animadas digitalmente como em todos os cenários e adereços das personagens. A banda sonora do brasileiro Seu Jorge apresenta versões em português de canções de David Bowie e é mais uma prova da inventividade de Anderson, capaz de misturar elementos que se julgariam inconciliáveis.<BR/><BR/>Infelizmente, a criação de um universo singular com consideráveis doses de ironia e provocação não bastam para que um filme resulte, e "Um Peixe Fora de Água" é - como o é toda a a obra do relizador - disso exemplo. A película é mais uma excêntrica "dramedy" que, embora contenha sequências inspiradas, não satisfaz nem como drama nem como comédia. A gestão da tensão dramática é no mínimo desequilibrada, uma vez que as cenas sérias são abruptamente interrompidas por momentos de humor corrosivo e vice-versa, gerando uma estranha amálgama que só funciona a espaços.<BR/><BR/>Ora desencantado e melancólico, ora áspero e cínico, o filme congrega episódios tão impresvisíveis quanto qualitativamente desiguais e, em alguns momentos, o tom paródico chega a ser ridículo, como na cena de tiroteio com os piratas (despropositada e exagerada, ainda que intencional).<BR/><BR/>As personagens também não são especialmente intrigantes, uma vez que nunca se afastam da caricatura e não chegam a ser aprofundadas (o que é pena, porque têm potencial). O protagonista será a única excepção, mas é apenas mais uma oportunidade para Bill Murray fazer de... Bill Murray, expondo a pose e trejeitos que já não congregam grandes doses de surpresa e apenas oferecem mais do mesmo.<BR/><BR/>"Um Peixe Fora de Água" é demasiado "espertalhão" para se tornar envolvente e, por isso, as sequências que poderiam suscitar algum impacto emocional soam a falso e não geram reacção, tornando o filme num objecto curioso mas que não é mais do que um irregular concentrado de "gags nonsense"... Classificação: 2/5 - Razoável.
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Pela borda fora

Tiago Guerra

Não há nada mais degradante que procurar ter graça sem ter graça nenhuma. O recurso ao psicadélico e à música de Bowie não são suficientes para evitar a desgraça. Não se compreende como tão ilustre elenco alinha nesta triste e pretensiosa palhaçada.
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Muito mau

Orlando Ferreira

Que porcaria de filme. Mal empregado tempo e dinheiro perdido.
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Uma seca

Fernando Vieira

Para um filme com tanta água é uma autentica seca! Uma comédia? Durante todo o tempo do filme não ouvi ninguém a rir. O que pretende este filme ensinar? Eu não aprendi nada com ele e nem me diverti. Sei que está na moda fazer filmes ditos "sofisticados" que apenas alguns pseudo-intelectuais dizem entender e fazem complicadas dissertações sobre os mesmos que também ninguém entende. Mas isto é demais...
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Não gostei

Anónimo

Não consegui perceber a razão da existência deste filme. Tudo é absurdo e ainda por cima roça o mau gosto quando em certas partes vai de encontro aos direitos dos animais (relembro a cena da pancada no cão, que ainda por cima só tinha 3 patas (para seu azar)(tal e qual o cão da capa do album de ALICE IN CHAINS)<BR/>As piadas nem chegam a ser "secas". <BR/>Não têm simplesmente nenhum fundamento fazer um filme destes.
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O filme é mesmo muito mau...

Helia Campina

De comédia tem muito pouco, torna-se monótomo e confuso; lamentei o tempo e o dinheiro que gastei; não o aconselho a ninguém.
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Vida aquática deliciosa - www.magaCINE.blogspot.com

João Tomé

in www.magaCINE.blogspot.com - JT<BR/><BR/>Uma história simples mas muito bem contada por Wes Anderson, com um surrealismo brilhante num mundo tão estranho quanto apaixonante. No seu último filme “The Royal Tenenbaums”, Anderson e o co-argumentista Owen Wilson (também actor neste filme), oferecem-nos um universo paralelo em Manhattan com personagens igualmente estranhas, curiosas e inteligentes. <BR/>Em “The Life Aquatic with Steve Zissou” (título em inglês) o realizador vai ainda mais longe num mundo imaginário repleto de equipamentos engenhosos e de espécies marinhas estranhas (criadas por computador), desde cavalos-marinhos coloridos a cardumes cor-de-rosa. Esta é a história de um famoso oceanógrafo, Steve Zissou, personagem baseada na comédia de Bill Murray e na vida de Jacques Costeau, e da sua equipa disfuncional e excêntrica. <BR/>A bordo de um barco velho mas aconchegado, chamado Belafonte, a equipa Zissou dedica-se a documentários e a expedições subaquáticas. Mas os problemas financeiros e a morte de um parceiro na sua última aventura, comido por um tubarão jaguar extremamente raro, fazem o comandante Steve Zissou iniciar uma expedição amalucada, pelas profundezas marítimas, de forma a vingar o amigo e matar o tubarão.<BR/>Com um elenco fantástico, encabeçado por Bill Murray – a personagem de Zissou foi criada a pensar nele – participam nesta aventura surreal Owen Wilson como piloto e admirador, que pode, ou não, ser filho do oceanógrafo; Cate Blanchett, a repórter responsável pela cobertura da expedição; Angelica Houston como a mulher misteriosa de Zissou; Willem Dafoe como o irmão ciumento e engenheiro da embarcação e Jeff Goldblum, o arqui-inimigo e o recém-chegado.<BR/>O brasileiro Seu Jorge tem aparições muito divertidas ao cantar em português músicas de David Bowie. São personagens diversificadas num mundo que tem parecenças com o filme “Yellow Submarine” e com a comédia dos Monty Python. A marca de Bill Murray, e o seu humor calmo, junta-se ao humor inteligente de Wes Anderson para nos dar um filme muito agradável.<BR/>
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Filme??

Ruben Alves

Este filme é mau. Aliás, este filme é péssimo. Tão péssimo que sucintamente eu só o recomendo para os pseudo-intelectuais do cinema que pelos vistos adoraram o filme!! PS: Durante o filme, na sala onde estava, saíram cerca de 20 pessoas a meio.
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Comédia(?)

R.P.S.S.

Desculpem a minha sinceridade: acho que perdi duas horas da minha vida a (tentar) ver este filme. A sala de cinema estava cheia de pessoas que pensavam que iam ver uma comédia que as faria rir e rir e rir. Afinal é esse o conceito de comédia. Mas não: duas horas e eu não escutei sequer uma ÚNICA gargalhada, nem uma única. Acho que isso diz tudo de um filme que de comédia não tem nada. Potencial tinha, mas esse potencial não foi explorado, nem pouco mais ou menos.
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