Grand Budapest Hotel
Título Original
Sinopse
A história decorre durante a década de 1930, na fictícia República de Zubrowka. Gustave H, "concierge" num luxuoso hotel, tornou-se célebre pela sua habilidade de satisfazer os hóspedes mais exigentes. Ao seu cuidado está Zero Moustafa, um jovem e muito dedicado paquete que tem por ele uma admiração sem limites e que sonha seguir o seu exemplo. Apesar da crise económica e instabilidade política da época, tudo se passa com relativa tranquilidade até à morte de Madame D., amiga e amante de Gustave, e ao desaparecimento de um valioso quadro renascentista. Acusado injustamente de homicídio e roubo, ele está decidido a provar a sua inocência, limpar o seu nome e salvar o hotel da ruína que se avizinha. A ajudá-lo, terá o jovem aprendiz que, depois de tudo, passou a ser o seu único amigo de confiança…<br />Uma comédia de época, escrita e realizada por Wes Anderson ("Os Tenenbaums", "Um Peixe Fora de Água", "Darjeeling Limited", "Moonrise Kingdom"), cujo argumento se inspira em vários escritos do romancista vienense Stefan Zweig. O elenco é de luxo e conta com os actores Ralph Fiennes, Jeff Goldblum, Willem Dafoe, Edward Norton, Adrien Brody, Mathieu Amalric, Harvey Keitel, Jude Law, Léa Seydoux, Tilda Swinton, Bill Murray, Saoirse Ronan e Tony Revolori. PÚBLICO
Realizado por
Elenco
Críticas Ípsilon
Críticas dos leitores
"Autista" de Luis Miguel Oliveira
Nuno
Todos já teremos dito, um dia, que alguém era autista, ou se comportava como um autista, por ser teimoso, por não ouvir os outros, etc. <p> Pois há dias deparei-me com um texto que mudou a minha forma de relacionar-me com a palavra. E agora evangelizo, até, quem oiço dizer que alguém é autista. </p><p> Fica o desafio para os meus amigos que tiverem paciência de ler-me. Isto tudo a propósito da crítica de Luís Miguel Oliveira a Grand Budapest Hotel (em que utiliza o falso adjectivo autista) </p><p> "Se os meus amigos tiverem paciência gostava que lessem este post até ao fim. Apesar da própria Assembleia da República ter abolido a utilização da palavra "autista" do truculento debate parlamentar, a verdade é que a mesma persiste em ser usada para qualificar pessoas que se estão nas tintas para as opiniões alheias e que preferem, numa determinada situação, viver isolados do mundo. Este é um conceito que cresceu durante décadas em que o desconhecimento sobre o autismo era enorme e em que se considerava que os autistas gostavam de habitar o seu 'próprio mundo'. Com a explosão do autismo nos últimos anos, o estudo foi intensificado. Tal como cada criança é uma criança, também cada autista é diferente dos restantes. Por isso, existe um largo espectro onde se mede o autismo e que tem em conta dezenas de variáveis. Todavia, questões comportamentais, dificuldades de comunicação e de relação social estão habitualmente presentes. Mas, ao contrário do que se pensava, os autistas não gostam de se isolar. Não o fazem por gosto, mas por receio. Têm dificuldades de socialização e de comunicação com um mundo que os atraí, mas que os intimida. Portanto, quando se utiliza a palavra autista para qualificar alguém não se está apenas a cometer um lapso de avaliação, mas também a ser injusto para quem tem esse problema e o quer ultrapassar. E, como em muitos outros aspectos da nossa sociedade, o preconceito é castrador, injusto e desmotivador para qualquer autista que veja o seu problema a ser utilizado como exemplo errado. Uma mentira repetida muitas vezes é absorvida como sendo verdade. E esse é um risco que os autistas não merecem correr. Quando vejo alguém utilizar essa palavra para adjectivar o comportamento de outros, procuro explicar que o conceito sofreu uma evolução nestes últimos anos. Ainda ontem me deparei com mais uma situação em que essa expressão era usada para classificar terceiros. Desta vez, não respondi. Em alternativa, optei por escrever este texto, talvez na ilusão do mesmo ser lido e absorvido. O meu filho de 8 anos é autista. Pensam que ele gosta de não compreender totalmente o mundo, de sentir cada ínfimo estímulo e todos em simultâneo e de não se encontrar à vontade em muitos aspectos que, para a maioria, são banais? Mas, se repararem nas fotografias que tenho pontualmente mostrado podem verificar que ele anseia por ultrapassar essas dificuldades. Quando alguém for teimoso não lhe chamem autista. Os autistas não têm culpa." </p>
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Grand Budapest Hotel
Mike
<p>O realizador Wes Anderson atingiu algo muito raro nos dias de hoje; criou um estilo. Pode não ser o melhor estilo, ou aquele que apele mais ao público em geral, mas é um estilo único e original, o ‘estilo Wes Anderson’, tal como há o ‘estilo Hitchcock’ ou o ‘estilo John Ford’. <br />A crítica continua em: eusoucinemapt.blogspot.pt/2014/04/the-grand-budapest-hotel.html</p>
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A CÉSAR O QUE É CÉSAR
LEONEL LEANDRO
Que ótimo a sinopse de CINECARTAZ citar que o personagem é um C.O.N.C.I.E.R.G.E. e não gerente do hotel como publicado erradamente em algumas mídias.
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Grande Filme
Nuno
Este filme é muito bom. Uma lufada de ar fresco. Que delícia. Um misto de "Amélie" e "Charlie e a Fábrica de Chocolates". Irresistível mesmo.
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Não será de todo para todos.
H. Sobreira
Nem a todos agrada, mas é um exelente filme para quem gosta deste tipo de história/plot. Pessoalmente, muito bom.
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A não perder por razões várias
Maria Martins
Como diz a Maria Silva, este filme tem um humor britânico que muita gente não aprecia e em muitos casos não percebe porque é intraduzível. Especificamente a situação que ela refere na prisão ao dizerem que ele é "straight" e em que ninguém riu a não ser eu e mais uma pessoa. Mas é um filme que dispõe muito bem, nada ridículo e com um humor que não é realmente para todos!!!
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Genial
Ana
Só um grande realizador de cinema com cariz muito atento ao pormenor consegue, de modo eficaz e cómico, expressões e detalhes tão bem criados pelas personagens. <br /> <br />Verdadeiro Humor! <br /> <br />British, very British!
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Grande Hotel Budapeste
Marcela Monte
Não posso estar mais de acordo com o que diz a Sandra Castro. Já me tinha desiludido com os críticos que respeito, a propósito do filme "The Darjeeling Limited", mas insiti e perdi tempo.
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Ridículo
Sandra Castro
Será que estou intelectualmente abaixo destes críticos? Este filme é a coisa mais idiota a que já assisti! Vale pelos actores, a cor, a imagem! Mas nem os excelentes actores conseguem salvar o filme. Não me passou mensagem nenhuma, nem sequer serviu para me dispor bem! Descrevo com uma palavra: IDIOTA!!!
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