The Incredibles - Os Super-Heróis

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Animação, Aventura 115 min 2004 M/4 25/11/2004 EUA

Título Original

The Incredibles

Sinopse

Roberto Pêra foi um dos maiores heróis do mundo. Conhecido por todos como o Sr. Incrível, salvou vidas e lutou contra o mal diariamente. Após 15 anos de luta contra o crime, Roberto e a mulher Helena - também ela uma famosa heroína - resolvem assentar e adoptam identidades civis, passando a levar uma vida tranquila com os seus três filhos, nos subúrbios. Roberto trabalha para uma seguradora e a sua principal batalha consiste agora em lutar contra o aborrecimento e a sua considerável barriguinha. A oportunidade de voltar à acção surge quando recebe uma comunicação misteriosa que o leva a uma ilha deserta numa missão ultra-secreta. "The Incredibles - Os Super-Heróis", dos mesmos criadores de "À Procura de Nemo", "Monstros e Companhia" e "Toy Story", é um filme de animação que conta uma hilariante aventura cheia de acção. <p/>PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

Moderadamente divertido

Luís Miguel Oliveira

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As pessoas normais não têm nada de especial

Kathleen Gomes

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Críticas dos leitores

Fascinante

Rui M II :)

Fico supreso com a classificação que a crítica deu a este filme. De certa forma fico a suspeitar que perderam a capacidade de se fascinar e que algo lhes faltou na juventude, mas isto já sou eu a reagir perante opinião tão distinta da minha... O filme, antes de tudo, é para crianças e jovens que se irão divertir imenso com esta(s) incrível(eis) aventura(s), mas qualquer adulto pode facilmente deixar-se fascinar pela inteligência que move este filme, tanto ao nível do imaginário como do simbólico. Um bom ponto de partida para conversarmos de forma inteligente sobre o filme seria partirmos, por exemplo, do "Super-homem das massas" de Humberto Eco...<BR/><BR/>Mas avancemos por partes. Por um lado, ao nível do conteúdo, compreendo que o universo de referências que estruturam o filme passem em grande parte ao lado de pessoas cujas referências ao nível do imaginário se fiquem pelo cinema (tirando, claro, as óbvias citações do 007, do "Star Wars" e de uma cena ou outra que identifiquem das adaptações dos "comics" ao cinema - e que se realizam de forma magistral).<BR/><BR/>O filme faz igualmente citações a todo um universo "pop", que não se fica pela Marvel (todo um ambiente marcante dos "comics" a partir dos anos 70, com a perseguição dos super-heróis a fazer recordar sagas memoráveis do Capitão América, a origem dos Mutantes X-man, a paranóia do chefe de Peter Parker, em paralelo com a proliferação dos anti-heróis ou dos heróis psicologicamente instáveis: Wolverine, Justiceiro, etc.), assim como ao estilismo (a Kawakubo é simplesmente deliciosa) ao design de ambientes (do minimamilismo ao retro) sempre enquanto artes ao serviço da construção destes outros mundos.<BR/><BR/>Mas creio que ao nível do conteúdo não podemos deixar de reflectir sobre o seu posicionamento "relativo" perante os Simpsons e o Shreck (que marcam o reinado dos "anti-heróis" na década de 90, humanos, (quase) abjectamente humanos), assim como perante a proliferação de robôs e de seres biónicos enquanto heróis que superam a condição humana.<BR/><BR/>Há que lembrar também que, até aos Incredibles, heróis com filhos (e não sobrinhos ou irmãos) era um tabu (não me recordo de absolutamente nenhum, do Donald ao Quarteto Fantástico. Já nos anos 80, creio, o casal fantástico teve um filho mas sem desenvolvimentos). Nunca às crianças foi proposta esta ideia de familia de heróis... Estranho... ou nem por isso.<BR/><BR/>Propor heróis não individualistas, destacar o valor da família enquanto equipa e defender que, "se nos limitamos a dizer que todos somos heróis então ninguém o é", é hoje uma atitude bastante corajosa mas, admitamo, bastante saudável. Especialmente quando realizada com tanta auto-ironia e, repito, inteligência e bom humor.<BR/><BR/>A Pixar começara a fazê-lo com Nemo, mas ainda dentro de paradigmas do século XX.<BR/><BR/>Haveria mais a dizer, mas avancemos para a questão formal - e aqui, meus senhores, estão "out": simplesmente, não percebem o que se passa à vossa frente. Desculpem a ousadia. Os Incredibles constituem mais um salto para o futuro - e que futuro nos revelam! A sua continua citação de grandes referências do passado surge sempre para demonstrar que se pode fazer o mesmo mas muito melhor, com uma liberdade incomparavelmente maior. Tudo é possível neste universo (não é o mesmo que sentimos a ver "Shreck 2"?) Todos os universos ali criados existem para sempre, alteram-se facilmente, filmam-se a partir do ângulo que mais convém, existem virtualmente, libertando definitivamente o imaginário de se ter de rebater sempre num simulacro, constitui-se como universo de direito próprio (admito que, aqui, "Shreck 2" leva alguma vantagem, mas o tema do filme procura exactamente ancorar o super-herói no real).<BR/><BR/>O desenho, o tratamento cromático, a cenografia são simplesmente fantásticas, seja no ambiente dos anos 50, seja na seguradora, seja na casa da estilista, seja na ilha - por onde começar? Meus senhores, não percam a inocência do olhar e vejam este filme como se fosse o futuro, uma reflexão e não um reflexo do passado.
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Uma vida menos normal

Gonçalo Sá - http://gonn1000.blogspot.com

Com o sucesso das adaptações cinematográficas de "Homem-Aranha", "X-Men" ou "Hellboy", entre outros, os heróis dos "comics" norte-americanos destacam-se como uma clara fonte de inspiração recente para experiências no grande ecrã. Como acontece com todos os fenómenos sobre-explorados, há o perigo do formato apresentar títulos desinspirados e redundantes - como o anémico "Catwoman", mal acolhido pela crítica e pelo público - ou de gerar obras que o parodiam ou reciclam, como a nova obra de animação da Pixar, "The Incredibles - Os Super-Heróis". Os estúdios que criaram filmes carismáticos como "Toy Story" ou "À Procura de Nemo" ("Finding Nemo") proporcionam agora uma película que aposta não no universo dos brinquedos ou em mundos aquáticos mas antes nas aventuras de uma família de super-heróis.<BR/><BR/>Ser um super-herói pressupõe que, para além de surpreendentes poderes e habilidades, tenha de se lidar também com alguma angústia existencial devido ao desvio da normalidade. Por isso, Mr. e Mrs. Incredible, paladinos reformados, optam por viver uma vida que segue os hábitos e rotinas de uma vulgar família americana dos subúrbios. Essa tentativa de normalidade obriga a que os seus peculiares dons sejam pouco utilizados, atitude que o casal tenta incutir aos seus filhos, também eles superpoderosos.<BR/><BR/>O problema é que a experiência quotidiana é pouco entusiasmante e demasiado previsível, cinzenta e formatada. Mr. Incredible, sobretudo, tenta ultrapassar o frustrante dia-a-dia encurralado numa agência de seguros, cujas normas de conduta são contraditórias com os ideais que o ex-super-herói defende. No entanto, inesperados acontecimentos irão provocar o regresso à glória de tempos passados, quando um novo super-vilão coloca em perigo a aparente atmosfera de paz e tranquilidade.<BR/><BR/>Amálgama da acção de James Bond com personagens inspiradas em super-heróis como os X-Men ou o Quarteto Fantástico, a nova película de Brad Bird introduz mais uma curiosa família disfuncional para colocar ao lado de outros exemplos da animação recente, como "The Simpsons" ou "Family Guy" (com as quais partilha um humor que possibilita múltiplas leituras e agrada a várias faixas etárias).<BR/><BR/>O fascínio do realizador por heróis da BD era já visível no seu filme anterior, "O Gigante de Ferro" ("The Iron Giant"), repleto de homenagens explícitas a personagens como o Super-Homem ou The Spirit. A sua obra possui múltiplas piscadelas de olho a referências da Era Dourada, o que torna "The Incredibles - Os Super Heróis" numa película que, apesar de recorrer a modernas e sofisticadas técnicas de animação digital, contém uma estrutura narrativa enraizada nos modelos clássicos do filme de aventuras.<BR/><BR/>Embora o resultado seja quase sempre minimamente imaginativo a nível visual, este novo trabalho da Pixar possui um argumento não muito inovador quando comparado aos emblemáticos exemplos de sucesso destes estúdios. De facto, a acção desta aventura segue (muito) de perto a linha de incontáveis histórias de super-heróis já vistas tanto no cinema como, sobretudo, na BD, não apresentando nada de novo. Claro que há bons momentos de criatividade, mas esta revela-se maioritariamente nas impressionantes imagens, com texturas e movimentos muito bem elaborados.<BR/><BR/>As personagens, ainda que divertidas, não são especialmente cativantes e carecem de maior desenvolvimento (exceptuando Mr. Incredible), tornando-se demasiado caricaturais (o caso mais óbvio é o estereotipado super-vilão). O ritmo também nem sempre é envolvente, algo pouco recomendável num filme de acção, e o filme é um daqueles casos com mais estilo do que substância ("O Gigante de Ferro", desprovido de tanta pompa e circunstância, era bem mais emotivo e caloroso).<BR/><BR/>Apesar do epíteto de obra-prima ser exagerado, "The Incredibles - Os Super-Heróis" está longe de ser um mau filme e funciona como um inteligente entretenimento para toda a família, exibindo algumas sequências realmente "incríveis". É pena que contenha mais episódios fulgurantes a nível visual do que personagens e situações que permitam uma empatia mais forte e memorável, tornando-se numa experiência cinematográfica que vale a pena conhecer mas não necessariamente revisitar. Classificação: 3/5 - Bom.
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Adorei!

André Leitão

Desculpem-me, mas dizer que este filme é o menos divertido é uma completa estupidez e parvoíce. Mas afinal o que se pretende neste espaço? Criticar o filme ou compará-lo com outros filmes? Eu vi o filme duas vezes e simplesmente adorei-o! E ainda não conheço ninguém que tenha desgostado minimamente do filme. Por isso penso que os "críticos" estão completamente errados. Ou serão eles uma espécie de "super-heróis" e nós, os leitores, uma espécie de "pessoas normais"? É que a única opinião negativa ou menos positiva que já vi ou li acerca do filme foi dos auto-chamados críticos... porque quanto às pessoas normais, penso que não há dúvida... o filme vale mesmo a pena! Ou será que as pessoas normais também estão enganadas?
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Divertidíssimo

Bruno Caetano

Os senhores críticos de cinema do PÚBLICO começam a irritar-me profundamente. O que vale é que leio sempre a opinião do DN para me basear nos filmes que vou ver, caso contrário teria perdido um filme divertidíssimo e muito bem feito classificado por um crítico como "moderadamente divertido. Vão ao cinema e não liguem peva ao que dizem os críticos do PÚBLICO!
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Muito fixe

Isabel Lopes

O filme é muito fixe e alegre. Gostei muito; foi o melhor filme de sempre.
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Muito bom

Rui M.

Tenho que deixar aqui a minha opinião super-positiva do filme, pois depois de ver a crítica a dar apenas duas estrelas tinha de fazer algo, nao vá o pessoal perder este filme que na minha opinião deverá ser visto pelo menos duas vezes. A animação é uma obra-prima.
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Enfadonho mas...

Álvaro

Este filme é interessantíssimo por uma razão em especial. É uma tremenda seca, desprovido de ritmo, com um argumento batido e medíocre, usa e abusa das já insuportáveis refêrencias a outros filmes. Mas por outro lado, as personagens estão muito bem estruturadas, são divertidíssimas, a animação é de primeira e tem momentos inesquecíveis no meio daquilo - que pagam o bilhete.
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Divertido, inteligente e encantador

G. S.

Fui ver o filme curiosa (depois do "Shrek", a minha perspectiva da animação mudou radicalmente) e sinceramente, diverti-me a valer. Sem entrar em considerações técnicas e de crítica especializada, eu, simples espectadora, gostei do filme. É divertido, é inteligente e assume um papel que muitas vezes é esquecido pelos realizadores: é puro entretenimento.
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Incrível

Luis Cordeiro

É um filme incrível, com um argumento muito bem pensado. A Pixar ultrapassou mais uma vez os limites, premiando-nos com uma obra de animação que tanto quebra padrões visuais como técnicos. Para nós, espectadores, o filme tem uma grande novidade: a pixar tomou coragem e resolveu fazer um filme de acção. A verdade seja dita, o formato de filme de fantasia "animal" em 3D já estava a ficar gasto. Era preciso evoluir. No entanto, a Pixar preferiu não entrar pelo foto-realismo de "Final Fantasy" (e bem), e manteve visualmente o filme na fronteira entre o real e o fantástico. Fabuloso. Técnicamente, para os que conhecem a realidade do 3D, este filme ultrapassa muitas barreiras ainda não penetradas. Falo do ritmo do filme, das inúmeras cenas onde entram animações de partículas (fogo, explosões, água, deslocações de ar, etc...), que por sinal são técnicas muito difíceis de implementar. Recomendado para todo o público e principalmente para os amantes do 007!
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O máximo!

Filipa

Tem uma boa história, um novo ângulo, torna a fantasia dos super-heróis parte da nossa vida quotidiana. Não é só mais um filme animado de super-heróis. É uma espécie de livrinho da Marvel com outros super-heróis, em filme. São super-heróis mais humanos, conseguimos relacionar-nos com eles e viver em pleno a sua realidade. É para adultos que ainda não tenham sufocado por completo a criança que vive dentro deles. É mais um dos maravilhosos filmes da Pixar. Aconselho vivamente para todos os que saibam fazer aquilo que em literatura é conhecido por "suspension of disbelief". Por outras palavras, é para quem saiba sonhar.
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