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Suzanna Andler

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Drama 91 min 2021 M/12 24/11/2022 FRA

Título Original

Sinopse

Suzanna Andler sente-se presa a um marido infiel que há muito deixou de amar e a uma vida familiar que em nada a satisfaz. Como forma de escape, decide arrendar uma casa na Riviera francesa, onde passa uma temporada com Michel, o seu jovem amante. A ideia é que estes dias nos braços dele a ajudem a tomar uma decisão definitiva sobre o futuro. 
Inspirado na peça homónima escrita por Marguerite Duras, este drama é realizado por Benoît Jacquot ("Sade", "Adeus, Minha Rainha", "3 Corações", "Diário de Uma Criada de Quarto", “O Último Amor de Casanova”) e tem Charlotte Gainsbourg no papel principal. 
 

Críticas Ípsilon

Charlotte Gainsbourg em estado de graça

Jorge Mourinha

Uma actriz em estado de graça chega e mais do que sobra para um filme que respeita (talvez em excesso) a voz de Marguerite Duras.

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Críticas dos leitores

3 estrelas

José Miguel Costa

"Suzanna Andler", o novo filme do francês Benoite Jacquot (uma adaptação da peça homónima de Marguerite Duras), é um drama amoroso (autoral - nada dengoso), num registo de "teatro filmado", cujo "palco" se cinge à sala e varanda de uma mansão. Nesse espaço limitado assistimos à interacção tensa (e, simultaneamente, extremamente cordial) de apenas duas personagens dos idos anos de 1960 (interpretadas por Charlotte Gainsbourg e Neils Schneider). Por entre constantes (e competentes) travellings e alternância de planos gerais/close-ups do realizador, Ela dá corpo (e alma) a uma melancólica e apática quarentona burguesa (todavia, "bem enxuta"), sem qualquer actividade profissional, que persiste/insiste num casamento marcado por inúmeros casos de adultério assumidos pelo marido; enquanto Ele, o seu jovem amante/playboy, a questiona incessantemente, já que não consegue assimilar a essência da dinâmica relacional, e a inerente ambivalência afectiva, manifestada pelo casal (que alegadamente continua a amar-se e a "respeitar-se" mutuamente, de uma forma algo enviesada, apesar de praticamente não privarem). Ovação (de pé!!) para a sobriedade e contenção da interpretação de Charlotte Gainsbourg, que inunda todo o ecrã com os "murmúrios" da sua personagem indefinida.

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