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Stronger - A Força de Viver
Título Original
Stronger
Realizado por
Elenco
Sinopse
Baseado em factos reais, um drama que evoca os acontecimentos de 15 de Abril de 2013, quando duas bombas explodiram durante a maratona de Boston, nos EUA. Os explosivos foram accionados com uma diferença de poucos segundos e estavam colocados perto da linha de chegada. No momento da explosão, o atentado fez três mortos entre os espectadores e 264 feridos, e mais dois mortos e 16 feridos três dias depois, durante uma perseguição policial. Entre os feridos, encontrava-se Jeff Bauman, que esperava ansiosamente a chegada de Erin Hurley, que participava na maratona. Gravemente ferido, foi rapidamente transportado para o hospital, onde lhe foram amputadas ambas as pernas. Depois de acordar da cirurgia, Bauman conseguiu recordar os eventos e identificar os autores: Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev, dois irmãos norte-americanos de origem tchetchena. As suas indicações levaram à captura dos responsáveis, tornando-o um herói nacional. Apesar da fama e do reconhecimento, Bauman viu-se incapaz de lidar com a deficiência e o súbito mediatismo. Incansável no seu esforço de o ajudar esteve Erin, com quem Bauman acabou por se envolver romanticamente e que se transformou numa espécie de tábua de salvação.
Estreado no Festival de Cinema de Toronto, um filme dramático realizado por David Gordon Green ("Prince Avalanche", "Joe", "O Senhor Manglehorn"), segundo um argumento de John Pollono, que se baseia na obra biográfica de Jeff Bauman e Bret Witter. Com Jake Gyllenhaal no papel principal, conta também com Tatiana Maslany, Miranda Richardson e Clancy Brown. PÚBLICO
Críticas dos leitores
2 estrelas
José Miguel Costa
“Stronger - Força de Viver" é um drama biográfico sobre Jeff Bauman, o anónimo que se tornou o herói improvável de Boston após ter ficado amputado das pernas, consequência de um ataque terrorista ocorrido aquando da maratona anual da cidade, em 15/04/13. <br /> <br />É o género de história, ainda mais sendo um filme americano, que se presta a toda uma glorificação da grande pátria tendo por base o “triunfo contra a adversidade” (servindo-se para o efeito de um caso real de superação, alegadamente heroica, dos traumas físicos e psicológicos de um dos seus concidadãos), pelo que jamais me sentiria impelido a dirigir-me a uma sala de cinema para visioná-lo, não fosse ter no seu elenco Jack Gyllenhaal (bem como pelo facto do realizador, David Gordon Green, se movimentar no “circuito indie”). <br />No entanto, estes dois não se revelaram como fórmula suficiente para “salvar” a pelicula destas ideias pré-concebidas (apesar da performance de se “tirar o chapéu” do Gyllenhaal que, por certo, lhe valerá uma nomeação para óscar – ou não, dado que, ao contrário do expectável, foi um relativo fracasso comercial em terras do Tio Sam). Mas faça-se-lhe alguma justiça, pois tenta ir além dos clichés sentimentaloides (pelo menos, inicialmente, na medida em que na fase final começa a esbarrar em direcção ao facilitismo populista), ao expor-nos perante um anti-herói “fraco” que “se deixa ir na onda”, explorado pela família e amigos, pelo simples facto de não ter capacidade/motivação (até porque ao que parece que nem sequer teve o necessário acompanhamento psicológico) para impôr os “seus quereres”.
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2 estrelas
José Miguel Costa
“Stronger - Força de Viver" é um drama biográfico sobre Jeff Bauman, o anónimo que se tornou o herói improvável de Boston após ter ficado amputado das pernas, consequência de um ataque terrorista ocorrido aquando da maratona anual da cidade, em 15/04/13. <br /> <br />É o género de história, ainda mais sendo um filme americano, que se presta a toda uma glorificação da grande pátria tendo por base o “triunfo contra a adversidade” (servindo-se para o efeito de um caso real de superação, alegadamente heroica, dos traumas físicos e psicológicos de um dos seus concidadãos), pelo que jamais me sentiria impelido a dirigir-me a uma sala de cinema para visioná-lo, não fosse ter no seu elenco Jack Gyllenhaal (bem como pelo facto do realizador, David Gordon Green, se movimentar no “circuito indie”). <br />No entanto, estes dois não se revelaram como fórmula suficiente para “salvar” a pelicula destas ideias pré-concebidas (apesar da performance de se “tirar o chapéu” do Gyllenhaal que, por certo, lhe valerá uma nomeação para óscar – ou não, dado que, ao contrário do expectável, foi um relativo fracasso comercial em terras do Tio Sam). Mas faça-se-lhe alguma justiça, pois tenta ir além dos clichés sentimentaloides (pelo menos, inicialmente, na medida em que na fase final começa a esbarrar em direcção ao facilitismo populista), ao expor-nos perante um anti-herói “fraco” que “se deixa ir na onda”, explorado pela família e amigos, pelo simples facto de não ter capacidade/motivação (até porque ao que parece que nem sequer teve o necessário acompanhamento psicológico) para impôr os “seus quereres”.
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