O Senhor Manglehorn

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Drama 97 min 2014 M/12 12/11/2015 EUA

Título Original

Manglehorn

Sinopse

A viver numa pequena cidade do Texas (EUA), A. J. Manglehorn é um homem solitário e misantropo que nunca superou a perda do grande amor da sua vida. Obcecado pelo passado e pelas coisas que viveu, tenta encontrar consolo no seu trabalho na serralharia e na sua velha gata. Os seus contactos humanos são cada vez mais parcos, reduzindo-se a algumas visitas a Gary, o filho já adulto, e a encontros ocasionais com Dawn, uma amiga de longa data com quem ainda sente alguma afinidade. Mas quando o destino lhe mostra novas possibilidades Manglehorn vê-se numa encruzilhada: manter-se confortavelmente preso a um passado que inventou à sua medida ou abraçar tudo o que a vida ainda tem para lhe oferecer…<br />Em competição pelo Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza, conta com a realização de David Gordon Green (“Prince Avalanche”, “Joe”) segundo um argumento original de Paul Logan, um filme dramático sobre novas oportunidades que conta com a participação de Al Pacino, Holly Hunter, Harmony Korine e Chris Messina. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Venham ver Pacino a fazer coisas com as mãos

Luís Miguel Oliveira

O Senhor Manglehorn assume o inevitável solo de Pacino. Como se dissesse: “venham ver Pacino a trabalhar, a fazer coisas com as mãos”.

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Críticas dos leitores

Uma pequena cidade do Texas

Nelson Faria

Gosto de ver estes filmes não decorridos nas grandes metrópoles, nomeadamente quando situados nos EUA. <br /> <br />O conhecimento próximo dos outros, a vizinhança sem fronteiras, as festas informais. Muito afectivo este clima. Longe da selva das grandes cidades - diga lá: você conhece o seu vizinho do lado se viver numa urbanização, habitada por um formigueiro humano? <br /> <br />Estes não são os filmes de província desenrolados nos países de grande e antiga história. São os filmes de gente que está ligada por uma certa identidade. Apesar do acolhimento de imigrantes e da história recente enquanto Nação - pouco mais de duzentos anos. Não há grandes "centros históricos" - existe antes a vida das pessoas. Já repararam que o grande Chabrol aproveitava a história ancestral local para desenhar o retrato da burguesia rural francesa? A América saltou etapas; a América é um produto feito com peças mais novas, se assim se pode dizer. <br /> <br />Uma vida dessas é a corporizada por Pacino. Que vive dum negócio qualquer artesanal, a milhas de distância do mundo tecnológico de hoje. <br /> <br />Gostei. Pacino trabalhou com a rédea curta, pois, de contrário, podia "abusar" e brindar-nos com mais um exercício narcisista. Ainda bem. O realizador Green porventura impediu-o de estragar o espectáculo. Pacino não foi um jongleur, um malabarista a dar toques intermináveis com a bola; incorporou-se, antes, no jogo da equipa. <br /> <br />3 estrelas.
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