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Stella - Vítima e Culpada
Título Original
Realizado por
Elenco
Sinopse
Nascida em Berlim, em 1922, no seio de uma família judia, Stella Goldschlag sonhava tornar-se cantora de jazz. Contudo, com o avanço do domínio nazi, foi capturada, torturada e ameaçada pela Gestapo. Aos 21 anos, com a promessa da sua salvação e da família próxima, acede a colaborar com as autoridades e a denunciar centenas de judeus, posteriormente enviados para campos de concentração.
Com Paula Beer (protagonista de Frantz, Undine, Céu em Chamas, Nunca Deixes de Olhar ou Em Trânsito, obras importantes do cinema recente) no papel principal, este filme dramático dirigido por Kilian Riedhof questiona se ela terá sido verdadeiramente culpada ou apenas mais uma vítima das atrocidades da guerra.
O argumento, escrito por Riedhof, Jan Braren e Marc Blöbaum, resulta de anos de pesquisa, entrevistas a testemunhas e a especialistas sobre o Holocausto, assim como transcrições dos seus julgamentos, onde justificou os seus actos como forma de sobrevivência.
Presa em 1945 por colaborar com os nazis, Stella Goldschlag foi condenada a dez anos de trabalhos forçados, após os quais se converteu ao cristianismo e se tornou abertamente anti-semita. Morreu afogada (segundo algumas teorias, por suicídio) no dia 26 de Outubro de 1994, em Friburgo (Alemanha). Tinha 72 anos. PÚBLICO
Críticas dos leitores
O agora sempre ameaçador
Nazaré
Filme de alta tensão: como viver na Alemanha nazi sendo-se judeu (ou cigano, ou comunista, ou intelectual independente, etc.)? Fugindo, fingindo, traindo. Desespero contínuo.
Uma narrativa em colagem, cenas sucedendo-se de maneira aparentemente caótica, gerando um clima de confusão que me parece muito bem concebido. Biopic tremendamente realista: Stella Goldschlag que, de aspirante a cantora de Jazz, passou a operária, fugitiva, agente, deportada, e por fim a maldita. Uma vida cheia, uma tragédia de luta pela sobrevivência, e que acaba mal depois de anos de (presumível) tormento. Simpatizamos com ela, porque sabemos que não faríamos melhor.
Sublime, quando ela prefere não ir ao local onde se fabricavam passaportes. Uma visão alemã do nazismo: quantas vezes isso aconteceu até agora? É que com os ingleses, americanos, franceses, sei lá quem mais, não é nada a mesma coisa. Acho que as recentes séries sobre a RDA ajudaram a desbloquear este processo, antes tarde que nunca. Impressionante visão a partir de dentro, do terrível desses tempos que tanto custa a revisitar.
Fantástica Paula Beer na protagonista: uma fragilidade física encerrando uma capacidade de ir-se aguentando (e muita sorte), furando sempre entre as mais improváveis circunstâncias. Todos os outros artistas à volta dela são fantásticos, mas ela é o grande foco, e que formidável foco.
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