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Em Trânsito

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Drama 101 min 2018 M/12 24/01/2019 FRA, ALE

Título Original

Transit

Sinopse

<div>Perseguido pelo regime, Georg encontra-se em Marselha e precisa de sair de França quanto antes. Com a vida em perigo e o tempo a escoar-se, apropria-se dos documentos de identificação de um escritor que recentemente cometeu suicídio e assume a sua identidade. Entretanto, numa das suas deambulações pela cidade,  o seu destino cruza-se com o de Marie, a esposa do homem a quem roubou o nome. Fascinado, Georg apaixona-se por ela perdidamente. Mas Marie apenas quer encontrar o marido desaparecido.</div><div>Estreado no Festival de Cinema de Veneza, um filme dramático com argumento e realização do alemão Christian Petzold ("Barbara", "Phoenix"), que transpõe para os nossos dias a obra com o mesmo nome publicada, em 1944, por Anna Seghers (1900-1983), sobre as experiências dos exilados que procuravam fugir à Segunda Guerra Mundial. Nos papéis principais estão os actores Franz Rogowski, Paula Beer e Godehard Giese. PÚBLICO</div>

Críticas Ípsilon

A angústia da época. Mas de que época, se também é a nossa?

Luís Miguel Oliveira

Em Trânsito adapta uma história passada em Marselha nos anos 40. Mas as ruas são as da Marselha contemporânea, os automóveis são contemporâneos, os uniformes da polícia de choque são os mesmos que vemos na televisão. É essa a aposta: eliminar a distância de segurança do espectador para com os acontecimentos.

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Críticas dos leitores

Transitado

J.F.Vieira Pinto

A transposição de uma história escrita nos anos 40 do século passado, para a atualidade, é original. Contudo, este “Em trânsito”, chega-nos sem o respetivo “manual de instruções”. Cabe ao espetador “enquadrar” a história, nos tempos que correm. Conclusão: o passado torna-se, assustadoramente, tão presente!… <br />“Em Trânsito” inebria o espectador e o espetador, fica à espera de algo mais que acaba por nunca chegar. Já vimos Christian Petzold “mais esclarecido” nas suas ideias. Mesmo assim, é um filme a ver, quanto mais não seja, pelas excelentes interpretações de Franz Rogowski (o homem é um autêntico sósia de Joaquin Phoenix) e de Paula Beer. Não demos pela falta de Nina Hoss, a sua atriz fetiche dos seus (bem melhores) “Barbara”, de 2012, e “Phoenix”, de 2014. (***).
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Transitado

J.F.Vieira Pinto

A transposição de uma história escrita nos anos 40 do século passado, para a atualidade, é original. Contudo, este “Em trânsito”, chega-nos sem o respetivo “manual de instruções”. Cabe ao espetador “enquadrar” a história, nos tempos que correm. Conclusão: o passado torna-se, assustadoramente, tão presente!… <br />“Em Trânsito” inebria o espectador e o espetador, fica à espera de algo mais que acaba por nunca chegar. Já vimos Christian Petzold “mais esclarecido” nas suas ideias. Mesmo assim, é um filme a ver, quanto mais não seja, pelas excelentes interpretações de Franz Rogowski (o homem é um autêntico sósia de Joaquin Phoenix) e de Paula Beer. Não demos pela falta de Nina Hoss, a sua atriz fetiche dos seus (bem melhores) “Barbara”, de 2012, e “Phoenix”, de 2014. (***).
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Falhanço

Luis Rodrigues

A colagem forçada de passado e presente não convence e mais parece pretexto gratuito para fazer passar uma mensagem política rudimentar e ingénua. A história arrasta-se de modo arbitrário e os personagens também, deixando o espectador desinteressado.
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4 estrelas

José Miguel Costa

Christian Petzold, o realizador do magnifico “Phoenix" (2014), está de volta com “Em Trânsito”, um drama romântico existencialista que, apesar de possuir o mesmo glamour clássico (e “quelque chose de film noir") da obra precedente, fica uns furos abaixo. <br /> <br />Trata-se de uma espécie de “filme de época em tempos modernos" (que mistura passado e presente), ou seja, a sua narrativa tem por base uma história “kafkiana” ocorrida durante a segunda guerra mundial (que versa sobre os desamores e os desencontros de um “casal não concretizado" de judeus – envolvido numa mentira inicialmente não intencional - que tenta a todo o custo fugir para a América), mas a acção decorre no presente em Marselha (“estratagema” utilizado para equiparar a sua situação àquela que é vivenciada actualmente pelos migrantes que tentam entrar na Europa). E a ideia em si até pode ser considerada interessante/original, todavia, na realidade acaba por não resultar, soando algo forçada/”postiça”. <br />Independentemente disso, Petzold continua a filmar (com) poesia (daquela de “estirpe melancólica” até ao tutano) só que, desta vez, não deslumbra, “apenas” encanta (com um certo piscar de olho ao clássico “Casa Blanca”).
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Les purges sont éminents

Luisa Coelho

Os rostos de 1939-1945 são afinal iguais aos de hoje. E o medo também. <br />Belíssimo e afinal o horror pode estar tão perto.
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