Rosinha e Outros Bichos do Mato
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Sinopse
A 15 Junho de 1934, era inaugurada nos jardins do Palácio de Cristal, no Porto, a I Exposição Colonial Portuguesa, comissariada por Henrique Galvão (1895-1970) – que, em 1961, ficaria famoso por organizar e comandar o assalto ao Santa Maria, numa tentativa de provocar uma crise política que abalasse a ditadura de António de Oliveira Salazar (1889-1970).
Nessa exposição, homens, mulheres e crianças vindos das várias colónias foram exibidos “nos seus habitats”. Entre as pessoas humilhadas nesse evento, estava uma rapariga guineense chamada Rosinha, que dá nome e mote a este filme.
Ao recriar as aldeias indígenas e mostrar alguns “exemplares” dos povos que as habitavam, o Estado Novo fazia propaganda política, glorificava as conquistas portuguesas no mundo e revelava também a forma como a maioria dos europeus olhava os povos colonizados.
Este documentário de Marta Pessoa, que também escreve o argumento com Rita Palma, teve a sua estreia em Maio de 2023 no IndieLisboa, onde recebeu o Prémio Árvore da Vida, do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), e reflecte sobre tudo isso. PÚBLICO
Críticas Ípsilon
Rosinha e Outros Bichos do Mato: perdemos Rosinha
Um olhar sobre a violência da construção chamada Estado Novo. Ele próprio, o documentário, com uma relação devoradora com a colecção de imagens.
Ler maisCríticas dos leitores
Rosinha
Teresa Mateus
Excelente documentário. Recomendo! Pena estar em tão poucos sítios...
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