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Assalto ao Santa Maria

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Drama, Romance 105 min 2009 M/12 23/09/2010 POR

Título Original

Sinopse

Zé (Pedro Cunha) é um português emigrado na Venezuela a atravessar um momento difícil. Quando conhece o capitão Henrique Galvão (Carlos Paulo), um idealista de vontade férrea que se opõe ao regime salazarista, e o seu grupo de amigos exilados, fica absolutamente fascinado com as suas ideias de liberdade. E é assim que Zé se envolve na maior acção de protesto contra o regime: o assalto e ocupação do paquete Santa Maria.

Ao mesmo tempo que tentam passar uma ideia de liberdade e mostrar a sua objecção contra as ditaduras da Península Ibérica, têm de gerir as tensões internas entre os passageiros, assim como a comunicação social e a polícia americana. Mas Zé tem ainda mais um desafio pela frente: naqueles 11 dias de total idealismo, ele vai viver um grande amor com Ilda (Leonor Seixas), uma passageira portuguesa que, tal como ele, tem muito a perder.
Baseado em factos verídicos ocorridos em Janeiro de 1961, o filme é realizado por Francisco Manso ("O Testamento do Senhor Napumoceno", "A Ilha dos Escravos", "O Último Condenado à Morte") segundo argumento de Vicente Alves do Ó e João Nunes. PÚBLICO

Críticas Ípsilon

Titaniczinho

Mário Jorge Torres

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Críticas dos leitores

Talvez... se tivesse um título pomposo em inglês

Rui Jorge

“Assalto ao Santa Maria” é um grande filme? Não, claro que não. É um filme apenas razoável que precisaria de outros meios de produção para o guindar a mais altos voos. Não obstante essa fragilidade estrutural, o filme tem vários pontos a seu favor, o principal dos quais o mérito de focar um importante episódio da nossa história recente e de o fazer de uma maneira honesta e, tanto quanto se sabe, fiel aos acontecimentos. O excelente desempenho de Carlos Paulo na pele do capitão Henrique Galvão e o ritmo equilibrado com que a história é contada são outros pontos a reter. Peca principalmente pela pobreza e ingenuidade das cenas de suposta mais acção e pela dispensável trama romântica que adocica o filme. No cômputo geral é um filme agradável e bastante acima da média do que se faz em Portugal. Merecia outra atenção e compreensão por parte da crítica, a qual parece sempre mais interessada em dar ênfase a obras pseudo-intelectuais de interesse quase nulo (ver o exemplo de “A History of Mutual Respect” começando pelo ridículo do próprio título). Por mim, enquanto espectador, merece o meu aplauso.
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