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O Pântano

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Comédia, Drama 103 min 2001 26/09/2003 ARG, FRA

Título Original

La Ciénaga

Sinopse

Fevereiro no Nordeste argentino. Sol escaldante e chuvas tropicais. Algumas terras tornam-se pantanosas. Esses pântanos (ciénaga em espanhol) são mortais para os animais que neles se afundam. Mas esta história não é sobre pântanos: é sobre a cidade de La Ciénaga, os seus arredores e duas famílias da média burguesia à beira de um colapso que vai sendo sugerido através da natureza em redor.
Mecha tem 50 anos, um marido que pinta o cabelo e quatro filhos. Nada que dois ou três copos não possam curar. A família passa o Verão no campo, em La Mandrágora, numa casa com uma piscina decrépita, imunda, mas que mesmo assim é um alívio. Tali, prima de Mecha, também tem um marido e quatro filhos. Vive em La Ciénaga numa casa sem piscina. Um acidente vai reunir as duas famílias durante o tempo de um Verão, o tempo de uma estação no Inferno.
"O Pântano", primeira longa-metragem de Lucrécia Martel, ganhou o Prémio Alfred Bauer para Melhor Primeira Obra no Festival de Berlim e o Prémio de Melhor Argumento em Sundance.

PUBLICO.PT

Críticas Ípsilon

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Críticas dos leitores

Tem coisas boas, mas deixou-me frustrado

Nazaré

Se me dissessem que a realização era portuguesa, assinava por baixo: bem filmado, boa direcção de actores, ausência total de história. Até que se distingue positivamente pelos traços de refinado humor, e pela excelente gestão do som (com a ajuda de franceses, coisa que também já se viu no cinema português), mas não tem nada para nos contar. Muitas das histórias que podiam começar das mais diversas oportunidades ao longo desta fita, ou abortam ou ficam apenas pela imaginável possibilidade. Frustrante! Não acreditem nos críticos, eles escreveram já depois de saberem que o filme vinha premiado.

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Desilusão

Luís Mendonça

Um filme que prometia, mas que acaba por desiludir. A história de "O Pântano" gira em torno de uma família Argentina de classe média e do pântano em que esta se encontra mergulhada. A lama e a sujidade que dele provêm são a metáfora para este auspicioso filme de estreia de Lucrecia Martel. O filme não se preocupa em contar uma história e só tira proveito disso: pretende documentar a realidade de um país desencorajado, triste e cheio de falsas esperanças. A mãe e o pai são alcoólicos, o filho é imaturo, as filhas vivem como parasitas. Dependem todos uns dos outros, mas ninguém sabe ser feliz. Ao mesmo tempo que reina o estado de inércia nesta família, todo o país vibra com o eventual aparecimento da Virgem num bairro pobre. Mas este pessimismo incontornável não nos chega a chocar, preocupar ou simplesmente emocionar: o filme é competente, mas falta-lhe genuinidade. As personagens são caricaturas resultantes de uma sociedade apodrecida, só isso. Não é um filme que nos encha as medidas: falta volume às personagens e alguma novidade que nos faça reagir.
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