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Novos Amigos Improváveis
Título Original
The Upside
Realizado por
Elenco
Sinopse
Na sequência de um acidente que o deixou tetraplégico, Phillip Lacasse (Bryan Cranston), um milionário de meia-idade, resolve contratar alguém que o assista nas rotinas do dia-a-dia. É então que Yvonne (Nicole Kidman), a sua assistente, entrevista Dell Scott (Kevin Hart), um jovem negro recentemente saído da prisão, que precisa urgentemente de emprego. Dell é, segundo todas as aparências, alguém totalmente inadequado à função. Mas Philip, estabelecendo com ele um vínculo imediato, contrata-o. Com o passar dos dias, aqueles dois homens com vidas tão distintas vão encontrar pontos em comum que ninguém imaginaria possíveis, fazendo nascer uma amizade que, apesar de improvável, se torna mais profunda a cada dia.
Realizado por Neil Burger ("O Ilusionista", "Sem Limites", "Divergente"), este é o "remake" americano do filme "Amigos Improváveis" (2011), a comédia dramática assinada pelos franceses Olivier Nakache e Eric Toledano, e interpretada por Omar Sy e François Cluzet, que comoveu plateias em todo o mundo. Com argumento de Jon Hartmere, a história é, tal como na versão francesa, baseada no livro autobiográfico "Le Second Soufflé", escrito por Philippe Pozzo di Borgo. PÚBLICO
Críticas dos leitores
Remake Desnecessario
Francisco Carmo
Não sei porque teimam em fazer remakes de filmes cujo o original já é excelente. <br />O filme está engraçado, mas o original é de longe muito melhor.
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Prefiram o original
Raul Gomes
Ou como se banaliza aquilo que era um filme excepcional. Kevin Hart está a séculos de poder ser Omar Sy. Onde existia representação, empatia, humor, riso espontaneo, sensibilidade, há agora histrionismo e má representação. E Brian Cranston, por muito que o admire, e gosto mesmo, não se pode comparar a Francois Cluzet, que nos transmite uma sensação de incapacidade, subtileza e humor, que a representação de Cranston, nunca nos impressiona e mobiliza, talvez pela actuação muito mais ineficaz, perante a fragilidade, imobilidade, e a leitura ocular que nos dava Cluzet. E, este argumento, feito ao estilo e gosto americano está a anos-luz do original, e a realização é muito mais superflua que a estilizada, sublime, e sensível e credível da de Eric Toledano e de Olivier Nakache. Em resumo, tempo perdido, mas conscientemente, pois nunca pus em dúvida, que alguém pudesse superar os Amigos Improváveis. Mais uma lição de que nem tudo se pode copiar, e o cinema europeu, em especial o francês, tem demonstrado uma capacidade, inteligência e de bem fazer cinema, que nunca deveremos menosprezar, pelo contrário, temos que lhe dar condições, isto é, público, para que possam competir com armas iguais perante o poderio americano. Estes últimos anos tem demonstrado que são muito melhores em filmes de comédia/drama, representação e realização, que os faz serem copiados além-mar, a maior parte das vezes, mal.
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